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Exportações de automóveis do Paraná crescem 73,7% nos primeiros meses de 2025

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Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN

As exportações paranaenses de automóveis cresceram 73,7% no período de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em números absolutos, isso significa que as vendas saltaram de US$ 172 milhões nos primeiros cinco meses de 2024 para os atuais US$ 299 milhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram organizados e divulgados pelo Ipardes em relatório nesta terça-feira (10). 

O crescimento das exportações estaduais de automóveis está diretamente relacionado à ampliação das vendas para o mercado sul-americano, especialmente para a Argentina. As vendas para o país vizinho tiveram um acréscimo de 464% no intervalo de tempo. Assim, passaram de US$ 32 milhões para US$ 182 milhões. Outros aumentos consideráveis foram registrados em relação à Colômbia (49%), Uruguai (38%) e Chile (28%).

Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o bom resultado das exportações reflete a dimensão da indústria automotiva paranaense. “O parque automotivo do Estado, incluindo a produção de automóveis, caminhões, ônibus, cabines e peças, gera receita anual de aproximadamente R$ 58 bilhões e emprega mais de 40 mil pessoas, destacando-se no cenário nacional”, informa.

A alta nas exportações, no entanto, não se restringiu ao setor automobilístico, alcançando dois dígitos também em itens alimentícios e madeireiros. Dentre esses produtos, a carne bovina in natura foi a que apresentou maior diferença, com uma taxa de crescimento de 79% – de US$ 40 milhões entre janeiro e maio de 2024 para US$ 73 milhões no mesmo recorte deste ano.

A carne suína in natura teve aumento percentual semelhante, mas movimentando valores bem maiores. O aumento entre os dois períodos foi de 71% – de US$ 129 milhões entre janeiro e maio de 2024 para US$ 221 milhões. O óleo de soja bruto mostrou desempenho semelhante (70%), saltando de US$ 125 milhões para US$ 213 milhões.

Outro exemplo positivo é a madeira compensada, por sua vez, teve ampliação de US$ 232 milhões para US$ 262 milhões, ou seja, 13% a mais em 2025. Já a negociação de cereais subiu de US$ 251 milhões para US$ 281 milhões, apontando uma elevação de 12%. Café solúvel (34%) e carne de frango industrializada (18%) também tiveram rendimento superior em 2025 em relação às exportações.

Foto: José FernandoOgura/Arquivo AEN

“Estes bons números refletem diretamente a diversificação do nosso parque industrial e a cooperação entre o Governo do Estado, por meio de políticas públicas, com os setores produtivos. São números importantes para a balança comercial do Paraná, que tem sido importante para trazer divisas para o País”, conclui o diretor-presidente do Ipardes.

QUINTO MAIOR EXPORTADOR – O relatório ainda aponta que o Paraná figura em 5º lugar entre os maiores exportadores do País, com US$ 9,2 bilhões. É o melhor resultado da região Sul, atrás de São Paulo (US$ 27,1 bilhões), Minas Gerais (US$ 17,9 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 17,1 bilhões) e Mato Grosso (US$ 11,9 bilhões).

Os principais destinos, em números gerais, foram a China (US$ 2 bilhões), Argentina (US$ 714 milhões), Estados Unidos US$ 609 milhões), México (US$ 374 milhões) e Emirados Árabes Unidos (US$ 273 milhões).

O secretário do Planejamento do Estado do Paraná, Ulisses Maia, atesta que esses resultados compõem uma extensa lista de bons indicadores econômicos. “É com satisfação que observamos o notável desenvolvimento do Estado, fruto de uma gestão pública eficiente e estratégica que tem impulsionado o crescimento econômico e social. Estamos comprometidos em continuar trabalhando para que o Paraná se consolide como um polo de inovação e prosperidade, garantindo um futuro ainda mais promissor”, completa.

BALANÇA COMERCIAL – A balança comercial dos primeiros cinco meses do ano está US$ 1,058 bilhão positiva, com os US$ 8,1 bilhões importados. Os empresários paranaenses priorizaram compras de adubos e fertilizantes (US$ 1,084 bilhão) e óleos e combustíveis (US$ 571 milhões) no período.

Fonte: AEN

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