Dentro do programa “ToledoÉ+Mobilidade”, o prefeito Beto Lunitti interrompeu a sessão ordinária da Câmara Municipal de Toledo desta segunda-feira (04), para junto com os 19 vereadores sancionar o Projeto de Lei nº 34, que reduz os preços das passagens do transporte público de Toledo, de R$ 3,90 para R$ 3,50. Professores e estudantes universitários também serão beneficiados, com a redução de R$ 1,95 para R$ 1,75. “A parceria com a empresa Viação Sorriso, detentora do transporte público de Toledo, vai beneficiar todos aqueles que necessitam dessa mobilidade”, afirmou Beto.
O velho problema “umbiguismo”
Depois da publicação do artigo sobre a “praga” chamada “umbiguismo”, praticada pelos inúmeros partidos de Toledo, que permitem lançar uma enxurrada de nomes em vez de se juntarem em prol de Toledo, vem a preocupação, mais uma vez, de no dia 03 de outubro ficarmos órfãos de representatividade.
5 pré-candidatos a federal e 6 pré-candidatos a estadual
Federal: Dilceu Sperafico, Elton Velter, Dudu Barbosa, Marcelo Rosa (Solitário Mudanças) e Tita Furlan. Estadual: Beto Pistola, Ademar Dorfschmidt, tia as bolachas ou Valdir Rossetto disputam, pelo PL, e, da mesma forma, Lucio/Michel e Luciano pelo PP. Ver lista completa em No Dia da Mentira, a verdade!
Perniciosa rotina do “eu-ismo”
Para mudar essa perniciosa rotina quadrienal haverá de ser buscada a fórmula com que os diretórios locais interajam com seus pré-candidatos, tanto os já definidos como aqueles que ainda irão ser aprovados nas convenções, bem como com os eleitores, já que desconhecemos o porquê de o nosso eleitor agradar os aventureiros, em detrimento dos candidatos locais. Por que os eleitores e pré-candidatos não deixam de olhar para seus “umbigos” e/ou praticar o “eu-ismo”, para focar na cidade de Toledo, votando naqueles que detém maior chance?
Dudu Babosa O vereador enalteceu o evento Inovameat e seus organizadores, por eles terem em 3 dias apontado todas as tendências para expandir a produção de proteína animal.
Assista:
Expandir a produção de proteína animal
O evento INOVAMEAT, realizado entre 31 de março e 02 de abril em Toledo, teve a organização da ACIT e Sindicato Rural de Toledo em parceria com a FB Group-Eventos, com grande apoio da Prefeitura de Toledo, da Câmara de Vereadores, da Embrapa Suínos e Aves, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), SEAB, ABPA e diversas entidades e patrocinadores do setor, conseguindo atingir todos os seus objetivos, segundo informou Diego Bonaldo, secretário da AgroDeseco.
Os problemas ambientais
A produção de dejetos animais da suinocultura, avicultura e bovinocultura, e as mais importantes formas de trata-los, foram a tônica do debate no INOVAMEAT. Pesquisadores de várias instituições apontaram soluções e tratamentos que buscam minimizar os impactos ambientais causados pelos dejetos, constituindo desta forma uma alternativa sustentável de expansão da suinocultura, avicultura, bovinocultura e piscicultura.
As alternativas de manejo, tratamento e utilização de dejetos animais em sistemas integrados de produção, tem a compostagem como a principal ferramenta. “Temos exemplos, no Brasil inteiro, de como são feitas essas compostagens, utilizando as matérias-primas que existem no caso de aves, suínos e bovinos de corte e leite. Até resíduos das indústrias a gente usa, pois a produção de batatas, tomates, por exemplo, que não vão para comercialização, são usadas em compostos”, acrescentou um dos representantes da GAAS.
Modelo de gestão
A Embrapa Suínos e Aves trouxe para o INOVAMEAT um modelo de gestão de dejetos, que vem sendo adotado em Santa Catarina desde 2014, o qual tem por objetivo dar alternativas técnicas aos produtores para fazer a gestão de dejetos e também de carcaças de animais mortos. “É um modelo que considera o uso de dejetos como fertilizantes, visando o reaproveitamento dele com melhor custo/benefício na agricultura”, explica o pesquisador Rodrigo Nicoloso, da Embrapa Suínos e Aves.
Modelo de gestão
Esse modelo de gestão ambiental foi instituído pela Instrução Normativa número 11 em SC, que normatiza todo licenciamento ambiental no estado. Para operacionalizar esse modelo, a Embrapa criou um software de gestão ambiental que faz todo esse processo de planejamento agrícola na propriedade dentro de padrões estabelecidos pela pesquisa e acordado pelo órgão ambiental.
Biogás
O biogás é uma outra alternativa energética que aparece para o agronegócio, oriundo da degradação da matéria orgânica em ambientes anaeróbicos. É a única energia renovável que transforma um passivo ambiental em ativo energético com valor econômico. “Toledo é uma cidade muito representativa, apresenta um potencial enorme de biogás a partir de dejetos produção pecuária de todos os tipos de animais”, observou Tamar Roitman, secretária-executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás).
Em sua palestra, Tamar mostrou um pouco deste potencial do biogás e de como o produtor pode usar esse resíduo para gerar receita e sua própria energia. Segundo ela, o Brasil tem mais de 700 plantas operando com biogás. “Ainda é pouco, mas cada vez mais empresas estão se consolidando neste mercado”.
