O ano de 2024 foi marcado por grandes desafios e reflexões. Minha missão é clara: defender a transparência na gestão pública, doa a quem faz. Em tempos de polarização e desinformação, manter o compromisso com os fatos e a ética é um desafio que se enfrenta com orgulho, sempre em busca de um jornalismo que informe, questione

Para celebrar este ciclo, republicamos algumas das colunas que mais repercutiram e geraram engajamento ao longo de 2024. Entre os destaques, foram temas que abordaram a eficiência na administração pública, as demandas da sociedade civil, e a constante necessidade de fiscalidade

Essas reflexões nem sempre agradaram a todos — e nem era essa a intenção. O objetivo sempre foi provocar o debate, trazer à luz o que estava escondido e dar voz àqueles que muitas vezes são ignorados. Cada texto escrito foi fruto de um esforço para compreender melhor nossa sociedade e buscar soluções para os problemas que enfrentamos

Agradeço imensamente a cada leitor que caminhou comigo nessa jornada. O engajamento, os comentários — mesmo os críticos — e o apoio de vocês foram fundamentais para continuar esse caminho tranquilo rumo à transparência e ao bem

Que em 2025 podemos seguir juntos, ainda mais fortes e comprometidos com a verdade e a justiça. Um abraço a todos e um agradecimento especial a cada um que faz parte dessa construção — seja lendo, opinando, c

A verdade não se cala, e o debate é o motor das mudanças que tanto almejamos. Vamos lá

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Um jornalismo sem vínculos

Não podemos ignorar que a verdade, muitas vezes, exige sacrifícios. Em 2024, vimos muitos exemplos disso. O desafio do jornalismo independente é manter-se firme diante das pressões externas que podem vir de todos os lados. Quando as manchetes falam de grandes quantias como o IPVA ultrapassando R$ 100 milhões ou de enquetes manipulados, a tentativa é ceder ao sensacionalismo e à superficialidade. Mas isso não é jornalismo. Isso é entretenimento mascarado.

A história política da nossa cidade também foi marcada por eventos como o indeferimento do pedido de suspensão da diplomação dos vereadores dos Progressistas de Toledo. Numa cidade onde a política e o jornalismo têm uma relação delicada, onde os interesses se cruzam o tempo inteiro, a responsabilidade de questionar e investigar de torna-se ainda mais importante. O que o jornalista precisa entender é que sua missão vai além de apenas reproduzir discursos. Ele precisa ir além, desafiando o status quo, expondo o que precisa ser exposto.

É nesse cenário que o verdadeiro jornalismo que me apego.  E esse foi um dos meus grandes legados de 2024: a confirmação de que o jornalismo precisa ser corajoso, sem vínculos, sem medo de desagradar, sem recebimentos de ser taxado de polêmico ou inconveniente. Pois, sempre lembro, que a verdade não pode se calar. E ela precisa ser dita, mesmo quando é desconfortável.

Assim, ao refletirmos sobre as manchetes acima e os acontecimentos que marcaram este ano, não podemos deixar de lembrar a missão primordial da imprensa: informar, questionar, provocar. E quando necessário, incomodar. Cada uma das postagens publicadas teve o seu papel de trazer à tona aquilo que muitos preferem manter escondido. Não se trata de agradar a todos, mas de oferecer à sociedade os instrumentos necessários para que ela mesma seja capaz e não inerte.