O ano de 2024 foi marcado por grandes desafios e reflexões. Minha missão é clara: defender a transparência na gestão pública, doa a quem faz. Em tempos de polarização e desinformação, manter o compromisso com os fatos e a ética é um desafio que se enfrenta com orgulho, sempre em busca de um jornalismo que informe, questione
Para celebrar este ciclo, republicamos algumas das colunas que mais repercutiram e geraram engajamento ao longo de 2024. Entre os destaques, foram temas que abordaram a eficiência na administração pública, as demandas da sociedade civil, e a constante necessidade de fiscalidade
Essas reflexões nem sempre agradaram a todos — e nem era essa a intenção. O objetivo sempre foi provocar o debate, trazer à luz o que estava escondido e dar voz àqueles que muitas vezes são ignorados. Cada texto escrito foi fruto de um esforço para compreender melhor nossa sociedade e buscar soluções para os problemas que enfrentamos
Agradeço imensamente a cada leitor que caminhou comigo nessa jornada. O engajamento, os comentários — mesmo os críticos — e o apoio de vocês foram fundamentais para continuar esse caminho tranquilo rumo à transparência e ao bem
Que em 2025 podemos seguir juntos, ainda mais fortes e comprometidos com a verdade e a justiça. Um abraço a todos e um agradecimento especial a cada um que faz parte dessa construção — seja lendo, opinando, c
A verdade não se cala, e o debate é o motor das mudanças que tanto almejamos. Vamos lá
- Cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer celebrou sua primeira missa do ano em Toledo. – 2 de janeiro de 2024, 19:45h
- Enquetes “me engana que eu gosto” – 4 de janeiro de 2024, 18:37h
- Toledo tem 73.246 mil veículos e IPVA ultrapassa os R$ 100 milhões – 9 de janeiro de 2024, 18:14h
- Elegância e união: Um marco na história política e jornalística de Toledo – 16 de dezembro de 2024, 16:59
- MP Eleitoral indefere pedido de suspensão de diplomação dos vereadores do Progressistas de Toledo – 12 de dezembro de 2024, 18:27h
- O “desmame da bezerrada” – 25 de novembro de 2024, 18:10h
- PSR: de caso social a caso de polícia – 20 de novembro de 2024,
- Pe. Kelmon, notório conservador e defensor de Bolsonaro, esteve na Gazeta-31 de outubro de 2024, 17:54h
- Denúncia de desvios de materiais na pedreira de Toledo -20 de setembro de 2024, 18:26h
- Hospital Regional de Toledo registra prejuízo acima de R$ 7 milhões- 5 de agosto de 2024, 18:30h.
- O final trágico de dois mandatos: uma análise crítica – 1 de julho de 2024, 18:26h
- As “lambanças” no legislativo de Toledo – 12 de junho de 2024, 17:54h
- Grande obra da Egydio Munaretto e a mentirosa harmonia – 2 de maio de 2024, 19:13h
- Secretário do AgroDeseco sob investigação por suspeita de construção ilegal – 24 de abril de 2024, 19:28h.
- Dr. José Roberto Moreira está avaliando os casos de mortes no Hospital Regional – 25 de março de 2024, 19:24h.
- As novas pragas “melancionidades camaleônicas” – 28 de fevereiro de 2024, 19:22h
- Pneus, metais, papel, plásticos, volumoso e lixo orgânico, tudo no mesmo “saco” – 24 de janeiro de 2024, 18:46h
- Com 35.189 votos, Costenaro é eleito novo prefeito de Toledo e marca nova era política – 7 de outubro de 2024, 14:58h
- Onde está o Centro Cirúrgico do Ciscopar? – 3 de abril de 2024, 19:33h
Um jornalismo sem vínculos
Não podemos ignorar que a verdade, muitas vezes, exige sacrifícios. Em 2024, vimos muitos exemplos disso. O desafio do jornalismo independente é manter-se firme diante das pressões externas que podem vir de todos os lados. Quando as manchetes falam de grandes quantias como o IPVA ultrapassando R$ 100 milhões ou de enquetes manipulados, a tentativa é ceder ao sensacionalismo e à superficialidade. Mas isso não é jornalismo. Isso é entretenimento mascarado.
A história política da nossa cidade também foi marcada por eventos como o indeferimento do pedido de suspensão da diplomação dos vereadores dos Progressistas de Toledo. Numa cidade onde a política e o jornalismo têm uma relação delicada, onde os interesses se cruzam o tempo inteiro, a responsabilidade de questionar e investigar de torna-se ainda mais importante. O que o jornalista precisa entender é que sua missão vai além de apenas reproduzir discursos. Ele precisa ir além, desafiando o status quo, expondo o que precisa ser exposto.
É nesse cenário que o verdadeiro jornalismo que me apego. E esse foi um dos meus grandes legados de 2024: a confirmação de que o jornalismo precisa ser corajoso, sem vínculos, sem medo de desagradar, sem recebimentos de ser taxado de polêmico ou inconveniente. Pois, sempre lembro, que a verdade não pode se calar. E ela precisa ser dita, mesmo quando é desconfortável.
Assim, ao refletirmos sobre as manchetes acima e os acontecimentos que marcaram este ano, não podemos deixar de lembrar a missão primordial da imprensa: informar, questionar, provocar. E quando necessário, incomodar. Cada uma das postagens publicadas teve o seu papel de trazer à tona aquilo que muitos preferem manter escondido. Não se trata de agradar a todos, mas de oferecer à sociedade os instrumentos necessários para que ela mesma seja capaz e não inerte.