Não queria nesse último dia do ano, escrever de forma odiosa e rancorosa, mas, infelizmente, não serei hipócrita ou dissimulado comigo mesmo. Creio que muitos devam estar fazendo uma análise intrapessoal para decidir se preferem esquecer o ano ou vibrar com ele, no que tange nossas forças políticas, nossos poderes e comandos, em todas as esferas.

Começo pelo lado dos grupos “políticos” de Toledo. Penso que a maioria (bolsonarista) pretende esquecer o ano, enquanto a minoria (esquerdista), deva estar, creio eu, vibrando na esperança de que o Lulinha os alimente com picanha. Eu, Eliseu não o reconheço como presidente eleito.

Aos que estão do lado do grupo da atual gestão de Toledo, dos vereadores de apoio, secretários, diretores, enfim, parte dos servidores que estiveram sincronizados e trabalhando pelo melhor de Toledo, meu respeito. Já no campo da “política e projeção da gestão” estão cometendo os mesmos erros de outrora, a começar pelas falhas na “publicidade” do que realizam.

Foi uma incompetência geral e não poderia ser diferente. O que esperar de uma gestão que extinguiu a Secretaria de Comunicação, considerada por todos os prefeitos do Brasil como sendo uma das mais importantes para projetar o gestor junto aos contribuintes e aos eleitores?  

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Em 2022, foram números positivíssimos para a sociedade toledana, foram conquistados grandes projetos e programas, e divulgados por esse jornal, cumprindo com seu papel de informar, de forma ética e verdadeira. Mas tais resultados poderiam ter sido melhor projetados, melhor ‘vendidos’, caso existisse uma Secretaria de Comunicação com gente competente. Quem sabe, assim seria possível até pensar mais positivamente numa reeleição do Beto Lunitti.

Espero ao menos que a nova gestão da Câmara Municipal de Toledo comece o ano com mais inteligência política dentro do grupo, e que fatores (extracampo) não venham piorar.

Pelo lado do grupo dos opositores, percebo que também foram bem fracos. Vi uma espécie de ‘compadrismo’ no começo da atual gestão. Depois, no meio da caminhada, deram umas botinadas, e nesse final de ano, foram apenas coadjuvantes. Esperava-se que o “Progressistas”, que detém a maior bancada de vereadores, fizesse mais pelo próprio grupo, que tinha acabado de presentear Toledo com a volta da representatividade no Congresso. Não souberam ou não quiseram aproveitar. Creio que hoje eles devam estar loucos para esquecer o ano. Quanto aos demais partidos, são apenas coadjuvantes, pois a história da política em Toledo sempre ficou entre dois grupos. E não me venham choramingar, por favor!

Um solitário adeus de Bolsonaro

Para mais de 60% dos toledanos que votaram no Bolsonaro, assim como eu, ficou muito difícil aceitar essa imposição de cima para baixo, esse assalto à democracia, planejado e executado por uma corte formada por 11 bandidos, impedindo que a verdade e a transparência prevalecessem.

Jair Messias Bolsonaro nos representou bem, mas não foi competente no comando de suas tropas e ficará na história da mesma forma que outros quatro ex-presidentes que não romperam o ‘establishment’, a respeito dos comandantes das forças, preferindo aceitar um condenado no comando do Brasil. Em comum, e cada um ao seu tempo, eles preferiram não assumir suas responsabilidades, pesando apenas em ‘manter o poder’, e não a Paz e a Justiça. Vergonha!

Vamos esquecer 2022? Da minha parte, não. Jamais.

Vamos celebrar 2023? Eu creio que também não poderei celebrar.

Mesmo assim, desejo a todos meus leitores e àqueles que são meus ‘PARCEIROS”, sucesso em 2023!