Mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar, em maio de 2023, o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional de Covid-19, o novo coronavírus (Sars-CoV-2) continua em circulação. Em Toledo, a preocupação com a doença persiste, especialmente diante do aumento de casos registrados nas primeiras semanas deste ano.
Entre 29 de dezembro de 2024 e 9 de fevereiro de 2025 (semanas epidemiológicas de 1 a 6/2025), o município confirmou 314 casos da doença e dois óbitos. As vítimas não haviam tomado nenhuma dose da vacina contra a Covid-19, o que reforça a importância da imunização para evitar complicações graves e mortes. Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para a necessidade de reforçar as medidas preventivas.
A vacinação continua sendo a principal estratégia para conter a propagação do vírus e está disponível em todas as unidades básicas de saúde para aqueles que ainda não receberam nenhuma dose e para os grupos elegíveis: crianças de até 5 anos, idosos a partir de 60 anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pacientes imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, além de pessoas com deficiência, com comorbidades, privadas de liberdade (18 anos ou mais) ou em situação de rua. “As vacinas são uma imunização de rebanho. Quando reforçamos que é preciso voltar para fazer as doses de reforço, é justamente para que toda a comunidade tenha o mesmo nível de resposta aos vírus, evitando que o número de casos aumente”, observa o diretor de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal da Saúde, Joel José Palma Junior.
Além da imunização, algumas medidas preventivas adotadas nos períodos mais críticos da pandemia ainda são recomendadas. O uso de máscaras em casos de sintomas gripais ou em ambientes de saúde que atendam pessoas com quadros respiratórios continua sendo uma prática eficaz para reduzir a transmissão do vírus. Higienizar as mãos frequentemente e adotar a “ética respiratória” também são atitudes fundamentais para evitar novos contágios. “Houve um relaxamento de medidas protetivas em relação, por exemplo, à lavagem das mãos. As pessoas saem, tocam nos lugares e, querendo ou não, tocam na mucosa, tocam na boca. Se espirrar em um local público, onde tiver mais pessoas, recomendamos sempre cobrir a boca com um lenço ou com o braço ao tossir ou espirrar”, pontua o diretor.
Fonte: Decom/Pref. de Toledo