Diariamente, recebemos inúmeras denúncias neste jornal sobre as irregularidades na administração do Ciscopar. Muitas delas precisam ser expostas publicamente, como fizemos nesta coluna, para que nossas autoridades tomem as medidas necessárias diante das frequentes irregularidades no uso dos recursos públicos e outros problemas.
Cerceamento
Quando essas denúncias se tornam públicas através da Gazeta de Toledo, os servidores são imediatamente acuados e ameaçados. Como imprensa livre, apoiamos médicos, servidores e colaboradores, que são os verdadeiros defensores contra esquemas de corrupção e favorecimentos.
Ciscopar as “moscas” na direção
Há também sérias questões relacionadas à gestão do Ciscopar. Recentemente, estive lá e um informante interno destacou dois grandes problemas diretamente ligados aos gestores. Segundo ele, o atual diretor Rodrigo aparece apenas de duas a três vezes por semana, despacha por apenas duas a quatro horas e vai embora. Meu informante até o flagrou em uma empresa de som para veículos durante o expediente.
O segundo problema é bem conhecido
Milhões de reais em equipamentos destinados ao tão esperado centro cirúrgico estão trancados há anos, apodrecendo. Esses equipamentos foram adquiridos através de convênios com Sperafico e o ex-prefeito Schiavinatto, há muitos anos, e continuam sem uso.
Passaram-se anos desde a aquisição desses equipamentos e ainda não foram instalados. Fica a pergunta: isso se deve à incompetência das gestões ou há interesses ocultos que impedem sua operação, possivelmente para não prejudicar alguns fornecedores de serviços? Esta é apenas uma indagação, não uma afirmação.
Onde estão os erros?
Os erros cometidos nos últimos anos nas escolhas de liderança do Ciscopar em Toledo são imperdoáveis. É urgente uma mudança generalizada para que esta autarquia de saúde pública possa voltar a ser um modelo de respeito, profissionalismo e foco em sua missão principal: tratar os usuários com humanidade e dignidade. Mas, acima de tudo, também está muito falha a falta de fiscalização pelos órgãos públicos responsáveis pela saúde, que é pública.
Como diz o versículo bíblico: “Diga-me com quem andas, que te direi quem és”. Nos últimos anos, o Ciscopar esteve nas mãos de incompetentes, com gestões catastróficas que chegaram ao ponto de devolver dinheiro por falta de gestão adequada.
Um exemplo gritante da ineficiência dessas gestões é a compra de equipamentos caros que estão parados, enquanto a saúde pública carece de procedimentos simples, como exames de raio-X.
Lançamento do Colega de Profissão
Juntamente com outros colegas de profissão, tive a satisfação de prestigiar o lançamento da pré-candidatura do colega jornalista Batista Franco para o cargo de vereador. Ele foi surpreendido por familiares e amigos que organizaram um evento para apoiar sua pre-candidatura e destacar seu papel como porta-voz da imprensa.
Pane no Sistema
A audiência em que o Juiz Dr. Marcelo Rosa faria as oitivas dos réus no processo do Hospital Regional, marcada para quarta-feira, 24 de julho, foi adiada para o dia 24 de setembro. O motivo do adiamento foi um pane no sistema PROJUDI. Resta saber se essa falha ocorreu apenas naquele horário e se foi restrita a Toledo.
A Igreja Católica e as Invasões
O presidente do Sindicato Rural de Palotina (SRP), Edmilson Zabot, decidiu confrontar a situação de frente. Ele acredita que a Igreja Católica tem estado por trás dos movimentos de sem-terra, alegando que, embora a missão da Igreja seja ajudar os necessitados, ela não deveria proteger e conivenciar com grupos que, segundo ele, agem de maneira desonesta sob a bandeira do PT.
Em um áudio que circula nas redes sociais, Edmilson afirma ter encontrado panfletos indicando áreas a serem invadidas dentro de sua paróquia em Palotina. Ele procurou o Pároco, Padre André Kasper, conhecido em Toledo por suas posições esquerdistas e por criticar aqueles que produzem e sustentam a Igreja.
Neste sábado, no programa Gente & Poder, irei entrevistá-lo para discutir os detalhes da reunião com o Bispo de Toledo e sobre o encontro realizado em Guaíra, que contou com a presença de vários representantes governamentais e proprietários de terras invadidas.
Ciscopar: O retrato do descaso e da negligência na saúde pública de Toledo”
Mais um cenário desolador se desenrola nos corredores e salas chaveadas do Ciscopar, onde milhões em equipamentos médicos apodrecem, testemunhas silenciosas das negligências administrativas. É como se um filme de suspense se desenrolasse, mas sem o alívio do final feliz.
Todos os dias, a Gazeta de Toledo é bombardeada por denúncias, cada uma mais alarmante que a outra. As irregularidades na administração do Ciscopar são tantas que formam um mosaico perturbador de desperdício e desrespeito com o dinheiro público. E quando essas denúncias são expostas, uma nuvem de intimidação se abate sobre os denunciantes, servidores acuados, ameaçados por fazerem a coisa certa.
O atual diretor, Rodrigo, nomeado a partir do prefeito de Assis Chateaubriand é quase uma figura fantasmagórica, raramente visto nas dependências do Ciscopar. Em vez de estar presente para garantir o bom funcionamento da instituição, ele é frequentemente flagrado em outros lugares, deixando um rastro de descaso. E enquanto isso, equipamentos valiosíssimos, destinados a um centro cirúrgico que nunca se materializou, continuam trancados, deteriorando-se dia após dia.
A pergunta que ecoa pelos corredores do Ciscopar é simples, mas perturbadora: esses equipamentos estão abandonados por incompetência ou há algo mais sinistro em jogo? Seriam interesses ocultos, sabotando a operacionalização para beneficiar alguns fornecedores de serviços?
A situação é agravada pela falta de fiscalização eficaz. A saúde pública, que deveria ser uma prioridade, é tratada com descaso. O versículo bíblico que diz “Diga-me com quem andas, que te direi quem és” parece ecoar nas paredes do Ciscopar, refletindo essa e outras gestões marcadas por incompetência e falta de compromisso com o bem-estar da população.
A mudança é urgente. O Ciscopar precisa de uma revolução administrativa que coloque a saúde dos cidadãos em primeiro lugar, que trate os usuários com humanidade e dignidade. Os erros do passado não podem continuar a ditar o presente. É preciso quebrar o ciclo de negligência e corrupção, para que o Ciscopar possa, finalmente, cumprir sua missão de ser um farol de esperança e saúde para Toledo e dos demais 17 municípios. Acordem prefeitos!
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