Aos 83 anos, faleceu a pioneira cartorária Clenar Terezinha Viezer Formighieri. Ela sofreu um AVC e estava internada na cidade de Cascavel, onde veio a falecer na tarde desta terça-feira, 23 de abril. Seu corpo será velado na sede social da Catedral Cristo Rei. Pioneira que chegou com seus pais em Toledo no ano de 1948, vinda da cidade de São Marcos, RS, sempre foi ativa em nossa sociedade, especialmente em ações sociais e religiosa ligadas à Igreja Católica.
Última homenagem pública
Clenar teve seu trabalho reconhecido pela então vereadora Eliane de Lima Bombardeli, que propôs uma homenagem em 2022. Durante a sessão da Câmara de Toledo realizada em 17 de outubro, Eliane entregou uma moção de aplausos à cartorária Clenar Formighieri pelos serviços prestados aos munícipes de Toledo.
Garoto maroto
Recebi de um “pequenez” ligado à atual gestão municipal o seguinte recado:
“Seu velho ‘gaga’, vá cuidar de sua horta, que deve estar cheia de tampinhas de garrafa, em vez de ficar achando que entende de saúde e só ficar atacando a Secretaria de Saúde.”
Meu caro “doguinho” domesticado pelo GDO, eu agradeço sua preocupação com minha horta, mas, para seu conhecimento, ela só produz maduras verdades, dentro e fora das garrafas.
Quanto às “tampinhas” de meus chopes, são destinadas ao Rotary para serem trocadas por cadeiras de rodas, enquanto a sua “turma” as usa para tentar tapar os furos daquela “bolha” e para criar “larvas”.
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Três anos e três meses depois!
Meu “urubu-remédio” estava de “pena arrepiada” por causa da demora na conclusão da reforma, ampliação e entrega da Farmácia Comunitária do Jardim Coopagro, no bairro Santa Maria. Segundo ele, a atual gestão, que assumiu em 2020/21, levou mais de três anos para concluir a obra que, segundo ele, já estava licitada e com a empresa contratada.
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Três anos e três meses depois! I
Conforme documentos obtidos via Portal da Transparência, confirma-se que o primeiro edital de concorrência foi publicado em 22 de outubro de 2020 e a ata de classificação em 02 de novembro do mesmo ano. Veja:
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Três anos e três meses depois! II
É impressionante que ainda pensem em colocar na gaveta os projetos dos ex-prefeitos, para tirarem proveito às vésperas das eleições, achando que os eleitores são “desconectados”. Mais um tiro nos cascos!
Três anos e três meses depois: A saga da farmácia comunitária
O sol parecia bater mais forte naquela manhã da inauguração, como se também estivesse impaciente pela conclusão de uma história que se arrastou por longos três anos e três meses.
Lá no Jardim Coopagro/Santa Maria, meu “urubu-remédio” estava agitado. Suas penas pareciam estar arrepiadas de indignação.
A razão para tanto alvoroço? A demora na conclusão da reforma e ampliação da farmácia comunitária. O “urubu-remédio” não economizou nas críticas à atual gestão, que assumiu em 2020/21, acusando-a de levar um tempo excessivo para concluir uma obra que já estava licitada e com a empresa contratada.
Nessa ação contra a inércia administrativa, o “urubu-remédio”, com as provas e documentos obtidos via Portal da Transparência, confirmou suas suspeitas acerca de má intenção em protelar a obra: o primeiro edital de concorrência foi publicado em 22 de outubro de 2020, e a ata de classificação em 02 de novembro do mesmo ano. As evidências estão claras como água cristalina.
Mas o mais frustrante para meu “urubu-remédio” não era apenas a burocracia e a demora, mas sim o jogo político por trás disso tudo. Era como se os projetos dos ex-prefeitos fossem tratados como cartas esquecidas numa gaveta, até que alguém veja vantagem em resgatá-los próximo às eleições, como se os eleitores fossem meros “desconectados”, desprovidos de memória.
Cansado de ser espectador passivo, o meu “urubu-remédio” continuou a espalhar suas críticas, pois sabia que cada voz era um tiro nos cascos da apatia, cada denúncia uma tentativa de despertar a consciência cívica de sua comunidade e dos pacientes que precisavam dos remédios, que ali não estavam.
E assim, enquanto a farmácia comunitária ainda engatinhava em sua jornada de construção, o “urubu-remédio” permanecia firme em seu posto, um guardião incansável da verdade e da justiça local. Afinal, não se trata apenas de uma farmácia, mas sim do símbolo de uma comunidade que merece ser cuidada com diligência e respeito. Viva a má gestão da Saúde de Toledo!
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