Na sessão plenária desta terça-feira (05), o deputado estadual Soldado Fruet (PROS) cobrou esclarecimentos do Governo do Estado, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) e do Comando-Geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR) sobre a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) contra 32 policiais militares de Guarapuava por comentários proferidos em um grupo de WhatsApp após o ataque criminoso contra o 16º Batalhão de Polícia Militar (16º BPM) e a empresa de transporte de valores Protege, no município do Centro-Sul do Estado no último dia 17 de abril. O IPM nº 709/22 foi aberto no último dia 1º de junho.
“Eu não quero acreditar no que acabei de receber: 32 policiais militares que estavam na situação de Guarapuava, em que perdemos um policial, estão passíveis de serem punidos por terem comentando ou batido palmas em um grupo de WhatsApp”, disse o Soldado Fruet. Ele complementou: “abriram um IPM contra nossos heróis, guerreiros, que quase morreram em Guarapuava, por comentarem sobre algo que eu mesmo questionei aqui em plenário, que não existiu plano de contingência”.
O IPM alega comentários desrespeitosos a superiores hierárquicos e outras autoridades, mas, em nota, os praças do 16º BPM argumentam que apenas questionaram quem seriam os responsáveis pela perda do sargento Ricieri Chagas, no dia da sua morte, e “sem faltar com o respeito ou ferir a honra de qualquer autoridade, expressaram de maneira firme o descontentamento e revolta que sentiam no momento”.
Conforme a nota dos praças do 16º BPM, “estes policiais militares denunciados de forma covarde, se forem condenados, além de terem todos os transtornos referentes a suas condutas, podem incorrer em crime militar, podendo até serem licenciados, a bem da disciplina”. Segundo eles, “não seria justo com quem lutou para defender a cidade de Guarapuava no dia 17 de abril, e vem com determinação cumprindo a atividade-fim da Polícia Militar”.
Fonte: Assessoria