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São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja, rogai por nós

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Dom João Carlos Seneme, Bispo da Diocese de Toledo. Foto: Divulgação

Neste domingo (29/06), celebramos a Solenidade de São Pedro e São Paulo. Eles representam duas vocações na Igreja, duas dimensões do apostolado – diferentes, mas complementares que foram capazes de construir a Igreja universal.

Suas experiências de fé no mistério pascal, tão semelhantes apesar de uma grande diversidade, permitem à “Igreja de Deus” (Gl 1,13) reencontrar continuamente o caminho para aprofundar seus passos rumo ao Reino. Apesar de terem encontrado, seguido e servido ao Senhor Jesus por caminhos muito diferentes, o itinerário espiritual que os levou a compreender “o que estava acontecendo” com eles foi comum: uma maravilhosa “realidade” (At 12,9) suscitada por Deus e não dependente de seus méritos ou da força de suas motivações.

Nas leituras deste domingo, tanto Pedro quanto Paulo nos são apresentados em um momento particular de sua experiência de seguimento. Pedro “estava preso, mas a Igreja rezava continuamente a Deus por ele” (At 12,5). Paulo chega a dizer, com grande consciência: “já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento da minha partida” (2Tm 4,6). Os dois apóstolos experimentam uma intervenção capaz de transformar o momento difícil que estão vivendo. O tempo da angústia se transforma em ocasião de manifestação de quanto e como “o anjo do Senhor se acampa ao redor dos que o temem e os salva” (Sl 33,8).

É justamente um anjo que, com um “toque” libertador, solta Pedro, enquanto é o próprio Senhor Jesus quem se apresenta, à noite, a Paulo, para lhe dizer: “Coragem”. Pedro pensa que está sonhando quando “as correntes lhe caíram das mãos” (At 12,7), mas era tudo real. Paulo, por sua vez, compartilha com seu discípulo uma das experiências mais intensas de sua vida (At 23,11). Ele escreve sobre isso como uma memória capaz de desfazer os nós do medo e os apertos da angústia: “O Senhor, porém, esteve ao meu lado e me deu forças… e assim fui libertado da boca do leão” (2Tm 4,17).

Por um momento, seria bom concentrar nossa atenção nos sentimentos profundos que animam o coração dos dois apóstolos diante da clara e forte presença de um Deus que liberta. Também nós, como discípulos, precisamos, nos momentos mais delicados e difíceis, de uma força divina que nos sustente. Os apóstolos Pedro e Paulo são a memória viva de que aquilo que dá solidez e firmeza ao edifício da Igreja são, sem dúvida, as colunas que somos cada um de nós, mas sobretudo a Viga Mestra, que é Cristo.

Tornar-se discípulo e testemunha, até o ponto de doar a própria vida, significa superar completamente qualquer lógica de oposição ou rivalidade, para viver como verdadeiros irmãos. Podemos dizer, com razão, que os apóstolos passaram, pouco a pouco, por essa experiência: foram libertos do medo, dos preconceitos e das ideias fixas, a tal ponto que suas vidas se transformaram profundamente. Por isso, Pedro pôde afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,15), e Paulo, mesmo acorrentado, declarou com convicção: “O

Neste domingo ocorre a coleta para o Óbolo de São Pedro.  Celebramos o dia do Papa e, como forma de apoio e contribuição à missão do Pontífice, somos convidados a realizar doação para a caridade e o bem da Igreja no mundo todo.

Dom João Carlos Seneme, css

Bispo de Toledo

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Edição nº2786 – 24/06/2025

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