Milhões de reais foram bloqueados e apreendidos em todo o território nacional (Foto: polícia Federal)

Da Redação

O Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (31/08) a segunda fase da Operação Caixa Forte, para combater organização criminosa que tem atuação em todo o país.

Cerca de 1,1 mil policiais federais foram mobilizados para cumprir mais de 600 mandados  no Distrito Federal e em 17 Estados. No Paraná foram cumpridos mais de cem mandados em diversas cidades, incluindo algumas da região Oeste.

De acordo com a Superintendência da Polícia Federal de Minas Gerais, responsável por desencadear a megaoperação em todo o território nacional, em Toledo havia determinação judicial para o cumprimento de 05 mandados de busca e apreensão e de outros 05 mandados de prisão. Em Foz do Iguaçu foram cumpridos 03 mandados de busca e 04 de prisão. Em Guaíra, 01 de busca e outro de prisão. Para Medianeira, foram expedidos 02 mandados de busca e 02 de prisão, mesmo número de mandados executados em Céu Azul.

A região Oeste do Paraná é alvo da Polícia Federal, já que a facção criminosa investigada possui conexões e operações realizadas na região de fronteira, bem como a presença de alguns de seus líderes que se encontram em presídios próximos. Na primeira fase da Operação Caixa Forte, foi detectada dentro da quadrilha a existência de um núcleo denominado “Setor do Progresso”, que tinha como função promover a lavagem de dinheiro dos valores gerados com a atividade de tráfico de drogas.

Na ação de hoje, dos 623 mandados expedidos pela Justiça mineira, 422 tinham como objetivo a prisão preventiva de investigados e 201 buscavam apreensões. Também foi ordenado o bloqueio judicial de R$ 252 milhões que estariam sob posse do grupo. Grande volume dos recursos movimentados pelos criminosos foi apreendido, como a quantidade de R$2 milhões e US$ 730 mil, encontrados na cidade de Santos, no litoral paulista (foto) .

Os policiais também descobriram o chamado “Setor da Ajuda”, criado para recompensar membros da facção recolhidos em presídios e que mantinham contas bancárias para onde parte do dinheiro oriundo das atividades da organização era destinada. Em alguns casos, as quantias eram depositadas em contas de pessoas que não pertenciam ao grupo criminoso, para despistar as autoridades policiais.