A reunião realizada nesta quarta-feira, 9 de julho, no Centro de Eventos Desiree Refosco, na Grande Vila Pioneiro, foi marcada por um momento único para Toledo e toda a região. Estiveram presentes o deputado federal e atual secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Alexandre Curi; e o líder do Governo na Alep, deputado estadual Hussein Bakri.
O evento também contou com a presença de diversos prefeitos e vereadores da região. Representando os vereadores de Toledo, o professor Oseias Soares foi o escolhido para discursar em nome de todos. Em sua fala, destacou o sentimento de gratidão, relembrando grandes feitos de ex-prefeitos e a atuação de Alexandre Curi, que no passado fez dobradinha com o então deputado federal Dilceu Sperafico, quando concorreu ao cargo de deputado estadual.
Entre os prefeitos presentes, Jhon Nodari, de Pato Bragado, foi quem assumiu a palavra, enfatizando os importantes investimentos e a liberação de recursos por parte dos representantes do governo estadual.
O prefeito Mario Costenaro, anfitrião do encontro, agradeceu às lideranças empresariais e representantes da sociedade civil, pelo apoio e pela parceria, especialmente na agilidade para apresentar projetos prontos ao governo estadual — como é o caso do novo trevo entre a Rua 1º de Maio e a Avenida Egydio Munareto. Mário, também agradeceu o Deputado Dilceu Sperafico pelos grandes incentivos e repreentatividade junto as autoridades do estado e da União.
Essa nova obra é considerada estratégica, pois promete não apenas modernizar o acesso viário, mas também valorizar toda a região leste da cidade. O projeto prevê uma reformulação completa, com foco em mobilidade urbana, segurança viária e estímulo ao desenvolvimento imobiliário e comercial — uma sinalização clara de que Toledo continua atraindo investimentos e a atenção do alto escalão do governo do Estado.
Xadrez das sombras
Há no ar político de Toledo certos ranços antigos que, mais uma vez, ameaçam contaminar a escolha de nossa representatividade – especialmente em nível estadual.
Confesso: a cada movimento que observo, percebo que há uma nova armadilha escondida. Nada é o que parece. Os sorrisos são calculados, as alianças, volúveis, e as peças desse jogo já se movem nas sombras.
Nome fora?
Assim, do nada, um nome foi riscado das investigações sobre as páginas “fakes”.
“Terra da Gente” ou terra para a bandidagem?
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) subiu o tom das críticas ao governo federal ao apoiar o requerimento de urgência para a tramitação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 205, de 2024. O projeto tem por objetivo sustar os efeitos do Decreto nº 11.995, que criou o programa “Terra da Gente”, voltado à incorporação de imóveis rurais à Política Nacional de Reforma Agrária.
Terra da Gente ou Terra para a Bandidagem? – I
Segundo parlamentares da bancada do agro, a medida fere diretamente o direito constitucional à propriedade privada, gerando insegurança jurídica e abrindo caminho para ações arbitrárias sob o pretexto da reforma agrária. Na visão desses críticos, o programa escancara a porteira para uma “invasão institucionalizada” de terras produtivas — uma ameaça real ao produtor que cumpre seu dever e sustenta a economia nacional.
Terra da Gente ou Terra para a Bandidagem? – II
Para a oposição, o “Terra da Gente” não passa de uma tentativa maquiada de legalizar ocupações irregulares, fragilizar o agronegócio e fomentar conflitos fundiários no país. Em vez de promover justiça social, a proposta aprofundaria a instabilidade no campo, afastando investimentos e colocando em risco a paz rural. Diante disso, a esperança recai sobre o Congresso Nacional — majoritariamente alinhado ao setor produtivo — para barrar esse retrocesso travestido de política pública.
Terra da Gente ou Terra para a Bandidagem? – III
Entre os parlamentares que subscreveram o requerimento de urgência está o deputado federal Dilceu Sperafico (Progressistas-PR), figura histórica da defesa do agronegócio brasileiro. Para Sperafico, a propriedade privada e a segurança jurídica são pilares inegociáveis para a estabilidade no campo. “Sem isso, não há como produzir, investir ou gerar empregos”, afirma o deputado, que defende a revogação imediata do decreto como forma de garantir respeito à lei e ao trabalho de quem produz.