Analisando atentamente as várias manifestações dos membros do grupo “liderança” de Toledo, sobre a recente proposta de privatização das praças de pedágio nas rodovias BR-163 e BR-467 entendi que foi gerado forte reação negativa. Nossa região, segundo os números é considerada uma das mais produtivas do estado que agora se preocupa com o impacto econômico e social do novo modelo de concessão rodoviária.
Para muitos, o retorno do pedágio mais caro no estado é visto como uma “catástrofe anunciada”. A insatisfação foi amplificada pelo que é considerado um esquecimento da região por parte do governo estadual. Segundo alguns membros, “as rodovias que deveriam ser modernizadas continuam com infraestruturas precárias e desatualizadas”. “Já tínhamos alertado para essa tragédia! O que nos resta agora é exigir que os recursos arrecadados sejam reinvestidos na nossa região, que é essencial para o PIB do estado”, declarou um representante local, apontando que o modelo de privatização não atende às necessidades econômicas do Oeste.
Além disso, houve críticas ao que é percebido como promessas não cumpridas pelo governo estadual. Durante seu primeiro mandato, o governador Ratinho Junior afirmou que o Paraná teria estradas melhores que as dos Estados Unidos. “Hoje, parece que estamos longe dessa realidade. A BR-277, que deveria ser um exemplo, é tecnologicamente ultrapassada”, ressaltou empresário e membro do grupo “ledera”.
As demandas dos demais membros do “lideranças” incluem rotas alternativas sem pedágio e investimentos em uma nova rodovia moderna, capaz de atender às exigências do século XXI. “É inaceitável que continuemos com rodovias tão atrasadas enquanto pagamos tributos e pedágios altos”, destacou um empresários participante.
Embora o governador Ratinho Junior seja um dos líderes estaduais com maior índice de popularidade, sua gestão enfrenta críticas no Oeste mas, em Toledo a revolta é maior devido a sua ineficácia ao município. Além do modelo de concessão rodoviária, o aumento de impostos no estado também é motivo de descontentamento.
Para os moradores e representantes locais, a luta por melhorias e maior atenção à região continuará sendo uma prioridade. “Não podemos aceitar que o Oeste, com sua importância econômica, continue esquecido”, concluíram.
O peso da promessa na estrada
As rodovias cortam nosso velho Oeste do Paraná como artérias de um corpo pulsante, carregando o sangue do progresso e da produtividade. Mas, ultimamente, as batidas desse coração têm soado descompassadas. Onde antes fluía esperança de desenvolvimento, agora há o travo amargo de uma promessa descumprida.
Há alguns anos, o governador Ratinho Junior, cheio de entusiasmo, prometeu-nos estradas melhores que as dos Estados Unidos. Era um sonho que nos fez olhar para o horizonte com otimismo. Imaginamos asfalto liso como um lençol estendido ao vento, vias modernas onde nossos caminhões carregados de soja e milho passariam sem soluços, como se deslizassem em um tapete mágico rumo aos portos e mercados.
Mas o tempo passou, e as promessas ficaram pelo caminho. O que temos hoje? Rodovias precárias, buracos como cicatrizes no asfalto e, como se não bastasse, a volta dos pedágios, agora mais caros. O peso desse custo não é apenas financeiro. É simbólico. É o peso de uma região que dá tanto ao estado e, em troca, recebe o silêncio e a poeira das estradas esquecidas onde rolas os grãos esparramados pelos caminhões transportadores.
Mesmo nosso Oeste sendo gigante, sua voz muitas vezes parece abafada. Produzimos riquezas que alimentam o Brasil e o mundo, mas, quando se trata de infraestrutura, somos tratados como coadjuvantes em um roteiro que privilegia outros cenários.
Enquanto isso, as lideranças locais tentam resistir, como aqueles que constroem diques para conter uma enchente. Pedem rotas alternativas, clamam por investimentos, exigem respeito. Mas será que seremos ouvidos? Ou seguiremos nessa estrada onde o progresso é uma placa enferrujada e o futuro parece sempre estar na próxima curva?
A estrada não é apenas um caminho. É uma metáfora. E hoje, aqui no Oeste do Paraná, ela nos diz muito sobre quem somos e, principalmente, sobre como somos vistos. Talvez seja hora de pararmos de esperar promessas e começarmos a construir nossos próprios destinos, mesmo que isso signifique enfrentar buracos, pedágios e a inércia do poder. Afinal, quem mais pode dirigir o futuro da nossa região senão nós mesmos? Quem venham as eleições de 2026!
Show de R$ 795 Mil: Prioridade ou Desperdício?
É inadmissível retirar dos cofres públicos quase R$ 1 milhão em um momento tão delicado da economia nacional. Com tantas obras inacabadas, filas de espera e uma dívida de R$ 9 milhões no Hospital Regional de Toledo (HRT), fica difícil acreditar na seriedade dos gestores públicos.
Investir valores tão altos em um único show, quando há excelentes artistas e duplas que poderiam realizar apresentações por cerca de R$ 300 mil, seria uma escolha muito mais sensata e responsável. Porém, o que estamos testemunhando parece ser uma atitude de “terra arrasada”, como se o objetivo fosse esvaziar os cofres para prejudicar a próxima gestão.
O pagamento de R$ 795.000,00 (setecentos e noventa e cinco mil reais) para a apresentação de Israel e Rodolffo, marcada para o dia 31, é um exemplo claro de desconexão com a realidade econômica preocupante que enfrentamos no Brasil.
Se estivesse no lugar do prefeito, eu redirecionaria esse montante para beneficiar diretamente a população, como oferecendo descontos no IPTU, em vez de gastar de forma tão questionável, afinal, um show pode até ser inesquecível, mas, para quem já está em campanha eleitoral, reduzir valores nos impostos poderia dar mais retorno político.
Juiz Eleitoral nega pedido de cassação
Contudo, ao se analisar o histórico eleitoral da representada, observa-se que o resultado atual não destoa substancialmente de suas participações em pleitos anteriores. Em 2016, a representada obteve 18 (dezoito) votos; em 2020, 15 (quinze) votos. Assim, o número reduzido de votos no pleito atual, embora possa parecer peculiar à primeira vista, não constitui elemento isolado capaz de comprovar, por si só, a existência de candidatura fictícia. O baixo desempenho eleitoral, por si só, não caracteriza fraude ou desvio de finalidade, sendo necessário demonstrar a ausência de atos de campanha ou a participação meramente formal no processo eleitoral. Veja a integra da decisão
Mais uma ação eleitoral desprovida de senso
Meu “urubu-afinidade” me garantiu que ouviu e viu muita “besteira” vinda de pelo menos três derrotados nas últimas eleições. Um deles, incapaz de aceitar laços de parentesco com filhos de terceiros, estará na fila do SINE a partir de 1º de janeiro. Já contando com o ovo antes de a galinha botar, acreditam “desastrosamente” na cassação dos cinco vereadores do Progressistas.
Como se não bastasse, colocaram em prática um segundo plano: também pediram a cassação da chapa do PRD sob a mesma acusação de “cota de gênero”. Pasmem: apresentaram um processo com 2 mil páginas!
De olho em uma vaga
Segundo o pensamento deles, se a cassação dos vereadores do PP fosse confirmada e, ainda, se a Justiça Eleitoral acatasse essa segunda ação, o atual vereador Marcelo Marques, futuro secretário de Administração da próxima gestão, perderia seu cargo. O grande beneficiado seria Rodrigo Priesntz, candidato do PT. Sonho dequele assessorzinho que tem uma incrível semelhança ao “smeagol” do famoso filme “senhor do aneis”, ele sempre encontrou conforto no PT e nos braços do PCdoB. Mas como dizem por aí: “Aceitem que dó Alguns nomes que na pode ficar de jeito nenhum.
Lista Negra
Alguns nomes que ocupam cargos e recebem gratificações na EMDUR — desde licitações, pintura, oficina, frotas e até a pedreira — estão, aparentemente, em uma espécie de “lista negra”. Os motivos? Ainda estão registrados em vídeos da festa da vitória do atual prefeito. Como diz o velho ditado: “Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.”
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