Da Redação
Nesta terça-feira, 30, aproximadamente 60 Policiais Civis e Militares estiveram nas ruas de Toledo, Cascavel, Guarapuava e Goioerê, dando cumprimento a 21 Mandados Judiciais expedidos pela Comarca de Toledo, na ‘Operação Top Fake’, coordenada pela 20ª Subdivisão Policial de Toledo a qual visa desarticular organização criminosa atuante nestas cidades, envolvida em crimes de Tráfico de Drogas e outros conexos. A ação contou ainda com apoio do Grupamento de Operações Aéreas da PCPR.
Em Toledo, além da prisão da líder de uma organização criminosa, mais nove integrantes foram presos. De acordo com a polícia, eles utilizavam uma empresa de fachada para realizar a distribuição das drogas.
OPERAÇÃO – O delegado da 20ª SDP, Leandro Stábile, confirma que a operação, teve início há aproximadamente três a quatro meses. “A análise inicial dos dados encontrados nos telefones celulares indicou a existência de uma organização criminosa. As investigações envolveram diligências em diversos locais, incluindo estabelecimentos como um serviço de entrega e um restaurante. Com base nessas investigações, nosso grupo de inteligência realizou diversas análises e audiências, possibilitando a identificação de uma organização criminosa estruturada, com atuação nos municípios de Toledo, Cascavel, Goioerê e Guarapuava”.
MANDADOS – De acordo com o delegado, a partir dessas informações, foram expedidos 21 mandados judiciais, dos quais 12 foram cumpridos. “Desses, 10 encontram-se em cumprimento. Dois indivíduos estão fora do nosso alcance, além das prisões preventivas. Além disso, foi possível apreender aproximadamente R$ 2 mil em valores. Também apreendemos entorpecentes, materializando a prática de tráfico de drogas, e uma arma de fogo em posse de um dos presos preventivos”.
Ele ainda confirmou que o principal líder foi preso. “Trata-se de uma mulher, que era responsável pela organização. Identificamos três principais coordenadores dessa atividade criminosa. A principal prisão ocorreu nesta terça-feira. O núcleo central se estruturou em Toledo, com uma articulação considerável entre os membros. A maioria das negociações ocorria entre Toledo e Guarapuava. A partir da investigação, e com base em dados relevantes, foi possível identificar a lavagem de dinheiro. Foi crucial analisar as transações financeiras realizadas pelos integrantes da organização, o que nos permitiu identificar os principais responsáveis, chegando a um total de duas pessoas”, afirma o delegado Leandro Stábile.
O delegado-chefe da 20ª SDP, Alexandre Macorin, disse que se apresentaram evidências que devem influenciar outros centros de referência, em especial, crimes contra a família e contra o patrimônio. “Esses locais acabam funcionando como receptação de objetos oriundos de atividades criminosas. Desejo parabenizar a equipe do Programa de Estado e o pessoal do Grupo de Inteligência pela atuação”.