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Itaipu assina com Ministério do Turismo Pacto contra exploração sexual de crianças e adolescentes

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Enio Verri assina adesão de Itaipu ao Código de Conduta Brasil. Foto: William Brisida/Itaipu Binacional

II encontro de Turismo Responsável vai de 2 a 5 de junho em Foz do Iguaçu (PR). Nesta terça-feira (3), seminário com o tema prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes reuniu mais de 200 participantes

A Itaipu Binacional assinou, nesta terça-feira (3), o termo de adesão ao Código de Conduta Brasil e à carta do Movimento Turismo que Protege, iniciativas do Ministério do Turismo voltadas ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no setor turístico. A assinatura, realizada durante o Seminário Internacional sobre a Prevenção da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, no Centro de Recepção de Visitantes (CRV) da Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), teve a participação da secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, que representou o ministro Celso Sabino de Oliveria; do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri; e reuniu autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir estratégias de enfrentamento a esse crime.

O seminário teve como objetivo reforçar o compromisso do País com o Código de Conduta Brasil, um documento que consolida esforços nacionais e internacionais para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. Enio Verri destacou a relevância do compromisso assumido pela empresa. “Essa assinatura é um símbolo das políticas que já desenvolvemos e queremos ampliar. Itaipu não é apenas uma usina de energia; temos uma missão socioambiental que inclui a proteção da infância e juventude, especialmente em uma região como a Tríplice Fronteira, onde a exploração é uma realidade que não podemos admitir”, explicou.

Fotos: William Brisida/Itaipu Binacional. Foto: William Brisida/Itaipu Binacional

Para a secretária executiva do Turismo, Ana Carla Lopes, a adesão da Itaipu tem impacto simbólico e prático. “Quando uma empresa do porte de Itaipu, que além de gerar energia, demonstra uma forte preocupação socioambiental, isso (adesão ao movimento) se torna ainda mais significativo. Sua influência é poderosa e acaba reverberando positivamente em outras áreas”, avaliou. Ela lembrou que a Itaipu foi a primeira grande empresa a participar do movimento “Turismo que Protege”, ampliando a abrangência das políticas públicas de prevenção.

Yuri Benites, diretor de Turismo do Itaipu Parquetec, responsável pela gestão do turismo na usina, ressaltou que a adesão formaliza uma prática já existente na empresa. “Para nós é a formalização de uma missão que já nos foi dada há algum tempo. O nosso modelo de operação de turismo, com esse olhar de sustentabilidade, foi reconhecido pela própria ONU Turismo como um modelo referência,” disse.

Estiveram presentes na cerimônia de abertura o diretor jurídico da Itaipu, Luiz Fernando Delazari; o diretor superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo; o secretário estadual do Turismo do Paraná, Leonaldo Paranhos; a diretora de Articulação Interfederativa do Ministério da Igualdade Racial, Isadora Bispo; e outras autoridades.

Enio Verri (Itaipu), Yuri Benites (Itaipu Parquetec) e Ana Carla Lopes (Ministério do Turismo). Foto: William Brisida/Itaipu Binacional

Caminhos de Cuidado e Resistência

O seminário também contou com painéis que discutiram realidades desafiadoras e inspiradoras, como o trabalho desenvolvido na Ilha de Marajó (PA). O coordenador do Programa de Iniciação e Incentivo ao Trabalho (PIIT) da Itaipu, Vinícius Ortiz, foi o moderador do painel “Marajó – Caminhos de Cuidado e Resistência”. Ele explicou que a discussão visava “abordar a violência e a exploração sexual à criança ou adolescente e as estratégias de luta e ações de combate a esse tipo de violência e exploração, através de um exemplo bastante rico, que é o que é feito na ilha de Marajó”.

Carolina Maciel, diretora executiva do Instituto Mondó, que atua em Marajó, enfatizou a necessidade de uma abordagem integral: “A gente tem inicialmente a perspectiva que a transformação de um território tem que se dar de maneira sistêmica, ou seja, multidimensional”.

Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante, fundadora do Instituto de Direitos Humanos Dom José Luiz Azcona e presidente da Rede Solidária, com forte atuação em Marajó, compartilhou sua experiência no local, principalmente no enfrentamento da violência sexual de crianças e adolescentes e alertou para o agravamento do problema com a popularização de novas tecnologias, como as redes sociais.

O painel seguinte tratou do tema: “Infância Livres – Caminhos Inovadores na Prevenção da Exploração Sexual no Turismo”.

Carolina Maciel, Vinícius Ortiz e Marie Henriqueta Cavalcante no painel Painel “Marajó – Caminhos de Cuidado e Resistência”. Foto: William Brisida/Itaipu Binacional

Durante a programação da tarde, a gerente da Divisão de Iniciativas de Responsabilidade Social da Itaipu, Luciany dos Santos Franco, participou do painel “Conexões que Protegem: A experiência de Foz do Iguaçu”, juntamente com Mirna Utzig, da Rede Proteger e da Secretaria Municipal de Assistência Social. A discussão foi mediada por Laís Campelo, do Ministério do Turismo. Luciany comentou que hoje a Itaipu Binacional tem realizado mais de 40 ações e convênios em todo o Estado, atendendo muitos adolescentes diariamente. “Estamos mudando a forma de atuar na proteção da criança e do adolescente, trabalhando com a capacitação de rede de proteção, técnicos, convênios e professores”, explicou.

A programação ainda incluiu painéis de discussão com especialistas e representantes do Grupo de Ação Regional das Américas (GARA), que reúne 15 países da América Latina e do Caribe, além de instituições como a ECPAT Internacional e o Instituto Interamericano del Niño, la Niña y Adolescentes (IIN-OEA). Esses debates abordaram estratégias regionais para a prevenção da exploração sexual no turismo.

Luciany dos Santos Franco (à direita) no painel “Conexões que Protegem: A experiência de Foz do Iguaçu”. Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional

Outras ações da Itaipu

A Itaipu Binacional,  por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), atua desde 2003 na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em todo o Paraná e no Mato Grosso do Sul. O trabalho da binacional  visa a proteção da criança e do adolescente e a garantia dos seus direitos, bem como a promoção do desenvolvimento por meio de ações de inclusão, como por exemplo:

  1. Meninos do Lago: Inclusão social por meio da prática da canoagem;
  2. Trilha Jovem: Capacitação de jovens em vulnerabilidade para a vida profissional e desenvolvimento pessoal.
  3. Jovens Atletas: Apoio a  crianças e adolescente em 27 modalidades de atletismo, incluindo pessoas com deficiência.
  4. Velejar é Preciso: Inclusão social de crianças e adolescentes por meio da prática da vela e acompanhamento psicossocial;
  5. Basquete sem Fronteiras: Inclusão social de crianças  e adolescentes por meio do esporte.
  6. Kimono Amigo: Judô gratuito para crianças a partir de 3 anos, promovendo a integração familiar e o desenvolvimento pessoal.
  7. Xadrez para Todos: Atividade extracurricular desenvolvido em espaços públicos.
  8. Programa de Educação em Diabetes: Educação em diabetes para crianças e adolescentes e fornecimento de sensor de glicose;
  9. Complexo Terapêutico Arturo Paoli: Atendimento de adolescentes em situação de drogadição com atividades terapêuticas e desenvolvimento profissional;
  10. Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculos: Atendimento de cerca de 3.000 crianças e adolescentes com atividades no contraturno e serviços psicossocial para elas e suas famílias;
  11. Atividades de esporte, cultura e integração familiar: Programas integrados que atendem toda a família, mas principalmente crianças e adolescentes com atividades culturais, esporte, lazer e desenvolvimento pessoal e profissional;
  12. Maestro da Bola: inclusão social por meio da prática do futsal e de programa de desenvolvimento escolar;
  13. Futebol de Rua: atividades esportivas e de lazer de contraturno para crianças e adolescentes;
  14. PCD: programas esportivos e de desenvolvimento pessoal para a inclusão de crianças e adolescentes com deficiências física e intelectual;
  15. Prevenção à violência: programas de prevenção à violência e abuso contra a criança e o adolescente por meio de instrumentalização delas, capacitação da rede de proteção, professores e familiares;
  16. Atendimento a vítimas de violência: atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual;

A Itaipu também participa e atua anualmente de campanhas de conscientização, como o Maio Amarelo – Mês  Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual (18 de maio), das campanhas contra a exploração da mão de obra infantil e campanhas trinacionais na Tríplice Fronteira com foco na proteção da crianças e do adolescente.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Itaipu Binacional

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