Alguns gabinetes na Câmara Municipal de Toledo parecem realmente necessitar de uma espécie de “bênção” para melhorar o ambiente. Na minha perspectiva, o principal problema reside nos ocupantes desses espaços. Eles precisam passar por um verdadeiro “exorcismo” espiritual para abrir suas mentes e eliminar a parte “tóxica” que só contribui para o mal-estar e as intrigas.
O que caracteriza uma pessoa tóxica?
Trata-se daquele indivíduo que assume comportamentos indesejáveis, como atitudes de desagrado, violência psicológica, física e emocional, crueldade, negativismo, manipulação, egoísmo e vitimismo, entre outros.
Essas características e despreparo para lidar com pessoas prejudicam não apenas o ambiente de trabalho, mas também o bem-estar geral da equipe e a eficiência dos órgãos públicos. Portanto, é crucial promover um ambiente mais saudável e colaborativo nos gabinetes municipais. No entanto, ao que se vê, tanto lá quanto cá, são inumeras “lambaças”.
As “lambanças” tóxicas
Começo pela presidência da Casa Legislativa, que demonstrou competência na questão organizacional, mas na parte funcional e de gestão de pessoas, apenas gerou desconforto para todos os servidores, tanto os de carreira quanto os de comissão. Das inúmeras “lambanças”, cito apenas a contratação da agência de publicidade. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) que o diga!
As “lambanças” tóxicas I
Quanto ao gabinete número 03, da vereadora “Chourinda”, esse espaço sim, parece necessitar de uma profunda intervenção. Não por ser fisicamente desconfortável, mas devido à postura da vereadora, que comprovadamente enfrenta problemas de relacionamento interpessoal. Explico: Por esse gabinete, já passaram 12 pessoas (um recorde), e a maioria delas pediu exoneração por não suportar as violências psicológicas e emocionais causadas por ela (MAKTUB). Quem foram eles?
Estagiários
Brandon Renan Castillo de Mattos, Vanice Rebéca Schaefer, Mayra Maria Zotti, Adiel Felipe Felisberto, Mariana Batista de Lima.
Assessores e chefe de gabinete
Edina Dallabrida, Sérgio Roberto Ferreira, Edna Nunes da Silva, Lucas Gabriel Farias Kanopp, Gabriela Caroline Borges Pedroso e Vania Gois de Oliveira.
PORTARIA N° 22/24
Art. 1° – Exonerar, a pedido, dos respectivos cargos em comissão da Câmara Municipal de Toledo, com efeitos a contar de 19 de janeiro de 2024:
I – Gabriela Caroline Borges Pedroso, Chefe de Gabinete da Vereadora Olinda Fiorentin;
II – Vania Gois de Oliveira, Assessora Parlamentar da Vereadora Olinda Fiorentin.
PORTARIA N° 20/24 traz outra alteração promovida em gabinete
Nomeia Irineu Gilmar Hennig no cargo em comissão de Assessor Parlamentar do Vereador Beto Scain em substituição de Mariana Schmidt Profeta Pensonato.
Crônica: “Entre lambanças e exorcismos”
Os corredores da Câmara Municipal de Toledo se tornaram palco de uma narrativa peculiar, onde as nuances dessa gestão se entrelaçam com dramas pessoais. Os gabinetes, longe de serem apenas espaços de trabalho, revelam-se teatros de lambanças e desafios emocionais.
A presidência da Casa Legislativa, sob o olhar atento dos cidadãos, ostenta competência organizacional, mas ao adentrar à dimensão funcional e de gestão de pessoas, a competência parece se perder. A contratação de uma agência de publicidade e a notoriedade do Tribunal de Contas do Estado testemunham as escolhas questionáveis que criaram uma atmosfera desconfortável para os servidores.
Em um dos gabinetes, o número 03, a narrativa assume contornos mais intensos. Sob o comando da vereadora “Chourinda”, o espaço se torna alvo de críticas, não pela sua estrutura física, mas pela personalidade da edil. Uma líder com problemas de relacionamento interpessoal, cujas “violências psíquicas e emocionais” levaram à exaustão de doze pessoas, deixando um rastro de nomeações e exonerações.
Nesse palco político, as lambanças se mesclam com a necessidade de exorcismos simbólicos.
A gestão eficiente parece ser ofuscada pela turbulência dos relacionamentos e pela necessidade de uma purificação emocional nos corredores do poder local.
Os nomes que ocupam as cadeiras desses gabinetes não são apenas de servidores, mas de personagens de uma história repleta de nuances, onde a política se entrelaça com as complexidades da natureza humana.
E assim, a vida pública continua a tecer seus dramas cotidianos, entre lambanças que clamam por redenção e exorcismos que prometem resgatar a dignidade perdida nos corredores da Câmara Municipal de Toledo.