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Embaixada Solidária Marca Presença no Primeiro Dia da VI Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial

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Participantes da VI Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, em Foz do Iguaçu, celebrando a diversidade cultural e o compromisso com a construção de uma sociedade mais igualitária. Foto: Nerisson Artiste

“A VI Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial reúne vozes diversas na construção de políticas públicas que promovem a justiça social e o respeito à equidade racial no Paraná.”

Nessa terça-feira, dia 15 de julho, teve início a VI Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, em Foz do Iguaçu, um evento de grande importância para as discussões sobre justiça racial e políticas públicas no Paraná. A Embaixada Solidária teve uma presença destacada, com a participação de sua fundadora e presidente, Edna Nunes, juntamente com os delegados eleitos na conferência municipal de Toledo – Pierre-Erick Bruny, advogado haitiano e Diretor Jurídico da Embaixada, e Pedro Chimuco, psicólogo angolano.

O evento, que segue até o dia 17 de julho, se concentra em três eixos principais: Reparação, Democracia e Justiça Racial. A presença da Embaixada Solidária no evento reafirma o compromisso da organização com a promoção da igualdade racial e a construção de políticas públicas inclusivas, especialmente voltadas àqueles que enfrentam discriminação e marginalização.

Abertura e Cultura

O primeiro dia da conferência foi marcado por uma programação enriquecedora, iniciada com a recepção dos participantes, seguida de apresentações culturais que celebraram a diversidade. O grupo de Maracatu, que se apresentou, envolveu os participantes em uma celebração vibrante da cultura afro-brasileira, ressaltando a importância dessa cultura na construção de uma sociedade mais igualitária.

Educação e Inclusão

O destaque do primeiro dia foi a palestra magna do Professor Natanael dos Santos, responsável pelo Grupo Griô Educacional. Com uma sólida trajetória na promoção de uma educação inclusiva, Natanael compartilhou as iniciativas de seu grupo, que visa à valorização da cultura afro-brasileira nas escolas e à inclusão de populações historicamente marginalizadas.

Foto: Nerisson Artiste / Embaixada Solidária

Em sua fala, o Professor Natanael sublinhou a educação como ferramenta essencial de reparação histórica e transformação social. Ele ressaltou que, para alcançar a verdadeira justiça racial, é imprescindível que todos tenham acesso a uma educação que valorize suas identidades culturais e promova o respeito mútuo entre os povos. Sua reflexão incentivou os participantes a se envolverem ativamente na construção de uma educação mais inclusiva e transformadora.

A Embaixada Solidária também valorizou o trabalho do jornalista e fotógrafo haitiano Nerisson Artiste, que acompanhou o evento para registrar e documentar o impacto da conferência. Nerisson, com seu olhar atento e sensível, contribui não apenas com sua experiência como jornalista, mas também com sua habilidade em capturar momentos cruciais de transformação social por meio de suas fotografias. Seu trabalho é uma valiosa ferramenta de visibilidade para as questões que envolvem os direitos dos migrantes e refugiados e a luta pela igualdade racial, trazendo à tona as histórias daqueles que são muitas vezes invisibilizados.

Edna Nunes, fundadora e presidente da Embaixada Solidária, ressaltou a importância do trabalho de Nerisson, afirmando: “O jornalismo tem o poder de dar visibilidade a histórias que precisam ser contadas. O trabalho do Nerisson é fundamental para que possamos compartilhar as vozes dos migrantes e suas trajetórias de superação, sempre com respeito e dignidade.”

A fundadora e presidente da Embaixada Solidária, Edna Nunes, acompanhou sua equipe no evento e sublinhou a importância do protagonismo da população migrante na luta pela igualdade racial. Edna destacou que, além de enfrentar desafios, migrantes e refugiados possuem um papel fundamental nas discussões sobre igualdade, pois suas realidades e trajetórias enriquecem as políticas públicas que visam combater o racismo e a exclusão social.

“É essencial que a população migrante tenha uma voz ativa na construção de políticas públicas que realmente representem a diversidade de experiências e necessidades dessa população. Eles devem ser reconhecidos como protagonistas na transformação social e na busca por um futuro mais inclusivo e justo”, afirmou Edna.

Foto: Nerisson Artiste / Embaixada Solidária

A Falta de Democracia e a Migração Forçada

Pierre-Erick Bruny, delegado da Embaixada Solidária e Diretor Jurídico da organização, trouxe uma reflexão importante ao destacar que a falta de democracia é um dos principais fatores que impulsionam a migração forçada. Para muitos migrantes, deixar seus países de origem não é uma escolha, mas uma necessidade gerada por contextos de repressão política, violação de direitos e ausência de liberdade.

“A migração forçada de muitas pessoas é resultado da falta de democracia e da violação de direitos humanos. Muitos são forçados a deixar suas casas e famílias em busca de um lugar onde possam viver com dignidade, liberdade e segurança. O Brasil, com sua diversidade cultural, se apresenta como um espaço de acolhimento para essas pessoas, mostrando que, ao integrar etnias diferentes, podemos construir uma sociedade mais forte e justa, onde todos têm as mesmas oportunidades, independentemente de sua origem”, afirmou Pierre.

O Caminho à Frente

O primeiro dia da VI Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial marcou o início de discussões significativas que se aprofundarão nos próximos dias, com votações de propostas e a eleição dos delegados que representarão o Paraná na Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, a ser realizada em setembro, em Brasília.

A Embaixada Solidária, com seu compromisso com a justiça social e o acolhimento de migrantes e refugiados, seguirá acompanhando o evento, contribuindo para as discussões e reforçando seu papel na luta por um futuro mais justo e igualitário. A organização permanece empenhada em garantir que todos, especialmente os migrantes e refugiados, tenham acesso pleno aos seus direitos e possam ser agentes ativos na construção de políticas públicas que promovam a equidade racial.

Fonte: assessoria

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