Foto: assessoria

A Câmara de Toledo realizou nessa quarta-feira, 24, audiência pública quadrimestral de prestação de contas do Fapes/Toledoprev, conforme estabelece a Lei 2.575/2023. 

A audiência esteve a cargo da CSS-Comissão de Seguridade Social e Cidadania, integrada pelos vereadores Gabriel Baierle, presidente; Olinda Fiorentin vice-presidente; Marly Zanete, secretária, e os membros Leoclides Bisognin e Chumbinho Silva, com a ausência das duas vereadoras em função de missão oficial do Poder Legislativo. A audiência também contou com as presenças dos vereadores Marcelo Marques e Professor Oséias, além da presença do prefeito Beto Lunitti. 

A exposição dos dados foi feita pela coordenadora do Fapes/Toledoprev, Roseli Fabris, contando com explanações do atuário Ronaldo Oliveira, que apresentou resultados da política de investimentos e da atuária Michele Dall´Agnol, da Athena Atuarial, que fez uma avaliação atuarial anual do Fapes/Toledoprev. Os presidentes do Conselho de Administração, Leandro Marcelo Ludvig, e do Conselho Fiscal, Jaldir Anholeto, também participaram da audiência, além de servidores e populares.

A audiência expôs um caixa que fechou 2023 em R$ 552 milhões, com 3.739 servidores ativos e 1.308 aposentados. A rentabilidade dos recursos atingiu 14,69% em 2023 diante de um desempenho mínimo esperado de 8,72%. O Fapes/Toledoprev está no nível 2 do Pró-Gestão, o qual avalia os fundos de previdência e os classifica em quatro níveis, o que permite acesso a produtos financeiros de rentabilidade maior. Os recursos estão 81,48% em renda fixa, com R$ 449,8 milhões, além de 5,48% em renda variável, ou R$ 30,25 milhões e ainda R$ 30,9 milhões em investimentos no exterior num fundo de ações multimercado nos EUA.  

Além da arrecadação, número de servidores e aposentados e pensionistas, os temas debatidos incluíram a expectativa média de vida dos servidores e servidoras, idades de aposentadoria e a PEC-Proposta de Emenda Constitucional n° 38/2023, que modifica as regras dos regimes próprios de previdência social dos servidores dos municípios e deve motivar ajustes municipais.  

Fonte: assessoria de comunicação da Câmara