Quero apelar às nossas autoridades constituídas em Toledo, começando pelo Ministério Público, sobre uma grave informação: durante a reunião ordinária desta semana, um dos membros do Conselho Municipal de Saúde foi impedido de se manifestar.
Conselheiro de saúde cerceado? I
De acordo com o estatuto, o papel deste conselho é fiscalizar as ações do Município em relação ao controle e fiscalização das políticas de saúde de Toledo em todas as suas esferas. Ele deve ser composto por membros ligados à questão, incluindo os usuários do sistema público de saúde. Nesse caso, o conselheiro foi cerceado pelo presidente da Câmara de Toledo, que sequer foi convocado (não consta no edital) para a reunião ordinária.
Conselheiro de saúde cerceado? II
É completamente inaceitável que o presidente do Legislativo, o assessor jurídico do prefeito e até mesmo dois diretores do HRT compareçam a uma “reunião ordinária” para questionar e, surpreendentemente, impedir que um dos membros legítimos do conselho se manifeste. Que sede é essa de ter o controle dos conselhos, como ocorreu recentemente no caso do Conselho Municipal do Meio Ambiente?
Conselheiro de saúde cerceado? III
Qual é a verdadeira motivação dessa “tropa” do Executivo e do Legislativo ao marcarem presença na reunião ordinária? Estariam preocupados apenas com o “empenho” do valor de R$ 1,5 milhão destinado à IDEAS? Ou estariam preocupados com as “manobras” que estão ocorrendo em relação à direção das AIHs (Autorizações para Internações Hospitalares)? Qual foi o papel do senhor presidente do conselho ao permitir essa interferência externa?
Conselheiro de saúde cerceado? IV
Além disso, senhores membros do Conselho Municipal de Saúde de Toledo, começando pelo presidente, que tal promoverem uma reunião extraordinária para entenderem por que o Hospital Regional de Toledo atendeu 28 pacientes que vieram de fora da nossa 20ª Regional de Saúde (ANHAY, CASCAVEL, CAMPO MOURÃO, BRAGANEY, CAFELÂNDIA, CÉU AZUL, FOZ DO IGUAÇU, LINDOESTE, QUEDAS DO IGUAÇU, UMUARAMA e ALTO PARAÍSO)? Que tal também incluirem na pauta as famosas “planilhas” de gastos?
Recolhidos
Meus leitores estão atentos. Além de fiscalizaram os acúmulos dos lixos nas vias públicas, também informam quando eles são recolhidos. Nesse ponto, que está fixado em frente a uma unidade de saúde pública de Toledo, um grave erro dos gestores, os moradores ficam mais preocupados e pedem o apoio aos órgãos de imprensa. Lixo recolhido na quarta-feira, 21.
Do embaixador de Israel no Brasil
“É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez? […] Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então, continuará sendo persona non grata em Israel!”
Alvará de soltura do Sinop
Revogou-se a prisão preventiva do acuado mediante o comparecimento a todos os atos do processo, a manutenção de endereço atualizado e a aplicação da medida cautelar prevista no art. 319, III, do CPP, qual seja: proibição de manter qualquer contato com a vítima. Veja a história completa AQUI.
A voz silenciada
Era um dia dessa semana em Toledo, aqui no Paraná, quando os membros do Conselho Municipal de Saúde se reuniram para mais uma de suas ordinárias deliberações. No entanto, o que se desenrolou ali não foi nada ordinário.
No centro das atenções estava um conselheiro, ansioso para expressar suas preocupações e contribuir para as discussões em curso. Mas sua voz foi abafada, seu direito de manifestação cerceado por forças que se julgavam superiores.
O Conselho, cujo propósito é zelar pela saúde da comunidade, viu-se subitamente envolto em uma teia de interesses escusos. A presença de autoridades do Legislativo e do Executivo, bem como de representantes do hospital local, trouxe consigo uma sombra de suspeita.
O que estariam eles fazendo ali, questionava-se o conselheiro silenciado. Seria apenas uma preocupação com os números, com o destino dos recursos destinados à saúde da população? Ou haveria algo mais obscuro, algo que se escondia nas entrelinhas das planilhas de gastos?
O presidente do Conselho, figura central nesse embate, parecia ter sucumbido à pressão externa, permitindo que a voz da comunidade fosse abafada pela interferência política e institucional.
Resta agora aos membros do Conselho Municipal de Saúde de Toledo tomar as rédeas da situação. Convocar uma reunião extraordinária, onde possam discutir abertamente não só o episódio lamentável que ocorreu, mas também todas as questões citadas que afligem a saúde de nossos habitantes
Enquanto isso, a comunidade aguarda, na esperança de que sua voz seja novamente ouvida, de que a transparência e o compromisso com o bem-estar de todos prevaleçam sobre quaisquer interesses particulares.