Por Marcos Antonio Santos
A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta cães domésticos e selvagens. É também conhecida como “vírus da esgana canina“
Nessa quinta-feira, 20, a Gazeta de Toledo contou a história de uma cachorrinha que seria morta para evitar gastos com veterinário, mas foi resgatada em Toledo.
O setor de Meio Ambiente da Delegacia de Polícia Civil recebeu a denúncia por meio da Secretaria de Meio Ambiente do Município.
A coordenadora do programa de proteção e defesa dos animais, Tainá Minuzzo, afirmou que a cadela foi diagnosticada com cinomose e está sendo tratada em uma clínica veterinária da cidade.
“Encaminhamos essa cachorrinha para a clínica veterinária parceira do município, onde foi realizado o atendimento inicial. Ela estava com muitos carrapatos, por isso foi administrado um antiparasitário para o controle. Além disso, apresentou secreção ocular no exame físico. Trata-se de uma cachorrinha filhote, possivelmente sem histórico vacinal e com acesso à rua. Realizamos o teste rápido pré-diagnóstico de cinomose, que deu positivo, conforme o diagnóstico”, explicou.
“A cinomose é uma doença viral que pode ser prevenida. A prevenção é feita por meio do protocolo vacinal correto. Filhotes são suscetíveis a essa doença quando não vacinados. No caso dessa cachorrinha, ela acabou sendo acometida. Ela já está recebendo tratamento, mas acredito que teremos que aguardar alguns dias para ver como será a evolução do quadro clínico. A cinomose é uma doença respiratória e, em alguns casos, ataca o sistema nervoso. Ela está sendo medicada, mas teremos que avaliar como será o desenrolar da doença”, enfatizou Tainá.
ADOÇÃO – De acordo com a coordenadora, depois que a cachorrinha estiver curada e fortalecida, ela será colocada para adoção. “Buscamos um tutor que realmente se responsabilize pelo animal. Hoje, uma das coisas que mais destacamos é que, por vezes, as pessoas pegam os animais quando são filhotes e acham que o animal nunca terá problemas. Eu sempre digo que o animal é como uma criança. A criança, ao longo da vida, vai adoecer e vai precisar de atendimento médico. O animal é a mesma coisa. Quando for adotar, deve-se estar ciente de que será necessário gastar financeiramente com o tratamento do animal em algum momento da vida dele. Não apenas com o tratamento de doenças, mas também com cuidados preventivos, como vacinas anuais e antiparasitários, tanto internos, para prevenção de vermes, quanto externos, para pulgas e carrapatos. Deve-se ter esse cuidado ao adotar um animal, e esse cuidado acaba demandando um gasto financeiro que muitas vezes as pessoas não esperam. Adotam o animal e acreditam que ele só precisará de comida e um pouquinho de água, mas é preciso ter essa cautela”, ressaltou Tainá Minuzzo.
CASO – Segundo o relato, a moradora do Jardim Panorama tinha uma cachorrinha ferida por atropelamento, muito debilitada e sem atendimento veterinário. O denunciado afirmou que a tutora procurava alguém para matar o animal, pois não queria gastar com veterinário. A tutora, uma jovem de 18 anos, foi identificada e conduzida à 20ª SDP.