Na 1ª safra o Brasil colheu 25,5 milhões de toneladas de milho; na 2ª devem ser 73,5 milhões de toneladas, na 3ª 1,4 milhão de toneladas. O volume é superior a 100 milhões de toneladas e coloca a safra 19/20 como a maior já registrada pelo Brasil no cultivo do cereal. Os números são do 10º balanço de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Na 1ª safra os problemas climáticos na Região Sul prejudicaram o potencial produtivo das lavouras, sobretudo as do Rio Grande do Sul, reduzindo a produtividade média do país em 3,2%, comparado à safra passada. Já na 2ª safra o clima também atrasou a implantação das lavouras fazendo com que parte da semeadura tenha sido feita fora da janela ideal. Cerca de 25% da colheita está concluída.

Em Mato Grosso, principal estado produtor, as condições climáticas foram menos favoráveis que na safra passada, o que não permitiu às lavouras expressarem todo seu potencial produtivo. Mesmo assim a safrinha deve fechar com alta de 9,2% ou 33,8 milhões de toneladas.

O crescimento na área plantada deve compensar as influências negativas na cultura. Só a safrinha cresceu 6,3% em área, impulsionada pelo mercado aquecido.
Nesta ampliação do produto, o Brasil passa registrar uma terceira safra do cereal, puxada pela região produtora de Sergipe, Alagoas e pelo nordeste da Bahia (Sealba). Com a semeadura concluída, o desempenho depende das condições climáticas nos próximos meses.

Fonte: Agrolink