Cerca de 14 acadêmicas visitaram o local, que é referência nacional na área de ressocialização por meio do trabalho e da capacitação profissional
Acadêmicas do curso de Direito da Universidade Paranaense (Unipar), de Toledo, visitaram a Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro – Unidade de Progressão (PIMP-UP), localizada em Cascavel, sendo uma unidade prisional masculina, referência em todo o Brasil pelo trabalho de ressocialização e capacitação profissional que realiza com as pessoas privadas de liberdade.
A visita foi realizada no dia 16 de outubro e reuniu cerca de 14 alunas, supervisionadas pela professora Edineia Sicbneihler. No local, as acadêmicas receberam orientação e acompanhamento dos agentes penais e puderam ingressar nas dependências da instituição, visualizando de perto todos os campos de trabalho, como a fabricação de roupas de cama, mesa e banho, botinas, gráfica, espaços de estudo presencial e virtual, ala de panificação, lavanderia, alojamentos, barbearia, quadra esportiva, local para visita íntima, salas para atendimento jurídico presencial e virtual, atendimento médico e dentário, entre outros, conforme explica a professora.
“Além dos esclarecimentos prestados pelo diretor da unidade, as acadêmicas tiveram a oportunidade de conversar com pessoas privadas de liberdade que relataram a importância de trabalhar e estudar para remição de pena e também oportunizar nova qualificação que poderá ser utilizada posteriormente na sociedade”, afirma a professora Edineia Sicbneihler.
Para Carla Louise Angelotti, aluno do 3º período do curso, a visita foi marcante durante sua jornada acadêmica: “Foi uma imersão quanto a realidade do sistema prisional e sua funcionalidade. O impacto é grande também, a realidade ‘por trás das grades’, é muito diferente daquela que vemos em filmes e seriados: a organização, a rotina, os projetos sociais, tudo dentro da penitenciária visa a ressocialização da pessoa privada de liberdade”.
Carla conta ainda que a expectativa tanto dela, como das colegas, era grande. “Até então, somente havíamos ouvido falar sobre o sistema através da professora de Direito Penal”.
Fonte: Unipar





