Duas capacitações foram desenvolvidas no mês de outubro com as merendeiras de Itaipulândia e com manipuladores de alimentos em agroindústrias. O objetivo é compartilhar conhecimento e auxiliar na oferta de produtos mais saudáveis e com maior segurança fitossanitária. As atividades foram propostas pela Administração Municipal de Itaipulândia e desenvolvidas pela Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), contratada da Itaipu Binacional pelo Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável.

As boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos foram abordadas por intermédio de uma palestra. “Dentro da metodologia houve destaque às formas de manuseio e cuidados, tanto nas cozinhas das instituições de ensino, quanto na produção, nas agroindústrias”, destaca a técnica responsável, Karina de Carvalho. 

Dentre os temas estiveram os cuidados de higiene, manipulação e estocagem de alimentos.

Produtos sem adição de açúcar

Em outra atividade foi desenvolvida uma oficina de produtos agro transformados, sem adição de açúcar. A parte prática foi destinada à conversação, com as merendeiras e produtores das agroindústrias do município, com explicação das receitas propostas. Em seguida houve a produção de pães e biscoitos, sem adição de açúcar, sem glúten e sem lactose, e dos doces sem adição de açúcar.

A última parte possibilitou à experimentação dos produtos, com avaliação da possível aceitabilidade.

Com este trabalho é proporcionado aos produtores e merendeiras produzirem alimentos que atendam às demandas das instituições de ensino e também a promoção às práticas mais seguras de produção.

Resolução federal

Conforme a Resolução nº 6, de 08 de maio de 2020, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em parte de sua redação destaca que, “É proibida a oferta de alimentos ultraprocessados e a adição de açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas para as crianças até três anos de idade, conforme orientações do FNDE”.

Desta forma, a oficina de produtos agro transformados, sem adição de açúcar, também atende a exigência da legislação federal.

Fonte: Comunicação Biolabore