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Ações que fazem do Paraná o Estado mais sustentável do Brasil

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Deputado federal Dilceu Sperafico (PP). Foto: Assessoria

Por  Dilceu Sperafico*

 Aos que apontam o agronegócio como principal responsável pelo aquecimento global, uma informação importante. O Paraná, como maior produtor e exportador de alimentos do Brasil, pelo 4º ano consecutivo é o Estado mais sustentável do País. O desenvolvimento sustentável do Estado foi alcançado com ampliação da área verde, rigor no combate ao desmatamento ilegal, cuidados com usos da água, reciclagem, coleta seletiva e destinação final do lixo urbano e proteção à fauna silvestre, garantindo ao Paraná nota máxima no Ranking de Competitividade dos Estados, em agosto de 2024, pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

Ampliação da área verde foi alcançada com geração de emprego e renda e desenvolvimento social e econômico do Paraná, sempre ligados à agenda ambiental. Qualquer empreendimento no Estado, tem como condicionante cuidados com a natureza. Normalmente no caso de obras estruturantes, como usinas de geração de energia ou construção de aterros de resíduos sólidos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, através do Instituto Água e Terra (IAT), exige a ampliação da cobertura vegetal. O mesmo ocorre com obras de infraestrutura, como a duplicação de rodovias, com a indicação de passagens subterrâneas para fauna, construção de pontes ou de aeroportos.

Assim, segundo o Map-Biomas, universidades, organizações não governamentais (Ongs) e empresas de tecnologia, 75% dos municípios do Estado ampliaram áreas de mata nos últimos anos. No combate ao desmatamento ilegal, de 2021 para 2024, os Autos de Infração Ambiental de crimes contra a flora nativa aumentaram em 65% no Estado, passando de 3.183 para 5.252. O valor total das multas também cresceu, de 78.797.343 reais para 134.067.876 reais em 2024, com incremento de 70%, segundo o IAT. Assim, a derrubada de matas nativas sofreu redução de 64% em 2024 e 71% dos municípios do Paraná tiveram desmatamento zero no ano passado. O Paraná também tem ótimo desempenho no controle da perda de água em seus diversos usos.

De acordo com relatório do Instituto Trata Brasil, o Estado alcançou um dos menores índices de desperdício de água do Brasil, com 100% do esgoto coletado nos sistemas operados pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), recebendo tratamento adequado. Há também programas como o Água no Campo, que desde 2019 perfurou 676 poços em 163 cidades paranaenses. Mais 200 poços serão entregues a partir de 2025. Além disso, o Paraná ampliou a cobertura de matas ciliares em 12% nos últimos anos. O Estado passou de 1,25 milhão de hectares de cobertura florestal nestas áreas em 2008 para 1,41 milhão de hectares em 2021, com o plantio de 3,9 milhões de mudas em áreas de preservação permanente e a recuperação de mais de 6,9 mil nascentes de rios.

Já na reciclagem, coleta seletiva e destinação do lixo urbano houve avanços com incentivo à união de municípios para reestruturação dos aterros sanitários e à melhoria da gestão de resíduos sólidos, com redução de custos das prefeituras, seja com execução de projetos ou a viabilização financeira de novos aterros consorciados. Na proteção de animais domésticos, houve atendimento de 31.448 cães e gatos e na proteção à fauna nativa, a rede coordenada pelo IAT com diversos centros de apoio, triagem e reabilitação em todo o Estado, salvou 1.483 animais silvestres nos primeiros quatro meses de 2025, o que equivale a 40% dos 3.735 atendimentos de 2024.

*Dilceu Sperafico é deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado

E-mail: dilceu.joao@uol.com.br

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Edição nº2784 – 28/05/2025

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