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PUCPR Toledo desenvolve projeto de extensão para acolhimento de mães de bebês prematuros

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Foto: divulgação

Iniciativa do curso de Psicologia auxilia famílias durante a internação neonatal, fortalecendo o vínculo mãe-bebê e oferecendo apoio emocional qualificado

O Brasil está entre os dez países com maior número de partos prematuros no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, em 2024 quase 300 mil bebês nasceram antes das 37 semanas de gestação. Nesse contexto, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Câmpus Toledo desenvolveu um projeto de extensão voltado ao acolhimento de mães de bebês prematuros, com foco no fortalecimento do vínculo afetivo e na atenção aos impactos físicos e emocionais da prematuridade.

A iniciativa é conduzida por estudantes do Projeto de Extensão em Psicanálise, sob orientação de professores, e atende mães de bebês internados no Hoesp/Hospital Bom Jesus. “Quando um bebê precisa permanecer afastado da mãe devido a uma internação necessária para sua sobrevivência, esse vínculo é adiado. Muitas vezes ele se restabelece naturalmente, mas em outras situações podem surgir dificuldades na amamentação, na interação e no cuidado diário. O projeto busca apoiar a mãe e o pai nesse processo”, explica a professora e doutora Miriam Izolina Rosa, do curso de Psicologia da PUCPR Toledo.

Criado em 2023, o projeto envolve estudantes da graduação e da pós-graduação, que atuam em conjunto com a equipe multiprofissional do hospital. Para Miriam, essa experiência amplia tanto o repertório técnico quanto a compreensão clínica dos futuros profissionais. “O atendimento exige uma escuta qualificada, especialmente porque muitas mães estão emocionalmente vulneráveis. É essencial acolher sem patologizar a experiência da maternidade em contexto de prematuridade”, destaca.

Os atendimentos acontecem quinzenalmente no hospital e, desde o início da ação, mais de 100 famílias já foram beneficiadas. A vivência no ambiente hospitalar também contribui para a formação dos estudantes, ajudando na escolha da área de atuação. “A experiência é enriquecedora. O contato com os pacientes e a prática clínica foram fundamentais para eu me identificar com a área hospitalar e me sentir preparada para atuar nela no futuro”, comenta a estudante Laura Klein Paludo.

Para quem segue na especialização, a iniciativa também representa um espaço importante de aprimoramento. “Esse acompanhamento permite identificar indicadores de risco ao desenvolvimento infantil em bebês prematuros. O fortalecimento do vínculo afetivo contribui para a constituição psíquica e até para o neurodesenvolvimento. Como psicóloga clínica, vejo o projeto como uma ferramenta valiosa tanto para minha formação quanto para a promoção e prevenção de riscos psíquicos na infância”, afirma Joislaine Gonçalves Rech, estudante da pós-graduação em Psicanálise da PUCPR.

Fonte: PUCPR

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