A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, foi palco, no último sábado (21), da aula magna do curso de português para migrantes. A iniciativa marcou o início da 3ª Semana do Migrante no município, cuja programação segue até o próximo domingo (29) de junho.
Ao todo, 44 alunos de diferentes nacionalidades participam da capacitação, divididos em duas turmas: uma no período da manhã e outra à tarde. O curso terá duração média de três meses, com 40 horas de carga horária, concentradas em encontros semanais aos sábados.
Ministrada pelo professor Pierre Érick Bruny, do Centro de Ensino de Línguas de Toledo (Celto), da Unioeste, a atividade tem o objetivo de fortalecer a inclusão social e linguística da população migrante que vive em Toledo. “Neste período em que celebramos a Semana do Migrante, reafirmamos o compromisso com a valorização da diversidade, do respeito e da inclusão. Esta é uma oportunidade especial para reconhecer as contribuições sociais, culturais e econômicas que os imigrantes trazem para a nossa comunidade”, pontua a coordenadora de Políticas para Imigrantes e Outros Grupos Vulnerabilizados da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social (SDHS) de Toledo, Késsi Rudek.
A coordenadora entende que, mais do que uma data comemorativa, esta semana é um convite à reflexão sobre os desafios enfrentados por quem deixa sua terra natal em busca de novas oportunidades. “É também um momento para promover a empatia, o diálogo intercultural e o fortalecimento de políticas públicas que garantam os direitos e a dignidade de todos. Agradecemos a cada imigrante que, com coragem e esperança, escolheu fazer parte da nossa história. Que a Semana do Migrante nos inspire a construir uma sociedade mais justa, acolhedora e solidária”, salienta Késsi.
“Esse ano eu diria que o curso de português para migrantes apresenta uma oportunidade essencial para a inclusão social e o fortalecimento da integração dentro da nossa sociedade. Visto que a língua é o principal mecanismo que permite às pessoas comunicarem, compreenderem os seus direitos e deveres, além de facilitar o acesso a diversas oportunidades de trabalho, educação e serviços públicos”, explica o docente Pierre Érick.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unioeste
