Os equívocos do “GDO” condenam o Município e causam prejuízos aos cofres públicos. Desde o início, qualquer prefeito eleito deseja ser assertivo ao escolher seus secretários. Este colunista percebeu, desde o princípio, que a atual gestão estava fazendo uma “aposta”, que agora, no quarto tempo, provou a minha tese de que entrar em campo com jogadores “meia-bocas” só resulta em lambanças e prejuízos aos cofres públicos.

Os inúmeros e graves problemas na Saúde, Educação e Meio Ambiente são evidentes, com a capoeira e sede pelo comando do CMMA; infraestrutura inerte; uma Secretaria de Desenvolvimento que deveria ser chamada de Secretaria dos “Fechamentos”; a extinção da Secretaria de Comunicação; e a segurança de Toledo, que está na berlinda com os ‘andarilhos’, projetam muitas intempéries dentro da bolha do Centro Cívico Presidente Tancredo Neves.

Ainda bem que alguns vereadores de Toledo estão cumprindo seu dever de fiscalizar, para não deixar o pepino apenas para os contribuintes. Refiro-me ao vereador Professor Oseias.

Em 16 de março de 2023 – Notícia de Fato nº 0148.23.000449-8

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Eleição da diretoria do CMMA é anulada pelo Ministério Público

(Repostagem da coluna do dia 19 de abril de 2023)

Depois de o Ministério Público de Toledo receber uma ação pública cível, impetrada pelo vereador Professor Oseias Soares, a respeito das suspeitas de irregularidades na eleição do novo Conselho Municipal de Meio Ambiente – CMMA o MP decidiu:

1. Seja julgada procedente a presente Ação Civil Pública, declarando-se a nulidade da eleição da nova diretoria do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Toledo (exercício 2023-2025), aprovada na Reunião Ordinária do dia 27/02/2023, bem como seja declarada a ineficácia dos atos e deliberações aprovados, a contar da Reunião Ordinária do dia 27/02/2023, incluindo todos os atos posteriores praticados pela nova gestão:

2. Seja confirmada a tutela de urgência, consistente na designação, como Presidente interino do Conselho Municipal do Meio Ambiente, o assessor jurídico do referido. órgão colegiado, Dr. ANDRÉ DALANHOL, inscrito na OAB/PR n° 11.288, para que, no prazo de 60 (sessenta) dias, regularize a composição dos membros do Conselho Municipal e organize nova eleição do CMMA, respeitando os princípios da publicidade. Moralidade. Legalidade e  impessoalidade.

3. Para efetivo cumprimento da obrigação de fazer prevista no item anterior, seja fixa- da multa cominatória diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em caso de descumprimento da ordem judicial, sem prejuízo da posterior cominação de multa diária em sede de cumprimento de sentença para fins de efetiva reparação do dano ambiental;

4. Seja deferida a inversão do ônus da prova quando do saneamento processual e delimitação dos pontos controvertidos, nos termos do art. 6º, inciso VIII, da Lei nº 8,078/90 c/c o art, 373, § 1º do Código de Processo Civil;

5. A condenação dos réus ao pagamento de custas e demais despesas processuais.

Dá-se à causa o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por estimativa.

Giovani Ferri.

A sentença

Ora, viola a lisura administrativa manter-se um Presidente de um Conselho que fiscaliza e contração recursos públicos (cuja soma do fundo ultrapassa três milhões de reais, conforme seq. 1.2), sendo que o mesmo já tem vínculo direito com outro órgão de gestão, a FUNTEC – projeto que visa fortalecer o corpo técnico da região de Toledo, a fim de captar recursos (frise-se) para a geração de novas tecnologias competitivas no mercado nacional e internacional.

Falta de pagamento provoca demissão em massa no Hospital Regional

Nessa segunda-feira, todos os funcionários contratados para os serviços de manutenção do Hospital Regional, pediram demissão em massa. Também, com o mesmo problema de não pagamento dos salários, os vigilantes se demitiram. A informação foi dada ao repórter e apresentador Vanderlei Rodrigues, pela direção do HRT.

Surtou no ‘Mini’

Um dos meus ‘urubus’, que reside no Jardim Europa, confidenciou-me que testemunhou, segundo ele, a perda de controle de um usuário do sistema de saúde, no Mini-Hospital. Ele simplesmente não suportou o descaso e desrespeito, partindo para cima de todos e agredindo-os, o que forçou os servidores a se abrigarem em outras áreas. Um dos vidros acabou estilhaçado com uma pancada do paciente.

Surtou no ‘Mini’ I

Meu caro ‘urubu’, como já lhe afirmei há dias, o mau gerenciamento indica que os fluxos dos serviços de atendimento hospitalar estão doentes. Parece que eles estão determinados a empurrar os pacientes para o cemitério. É exatamente isso.

Caos no Hospital Regional: falta de pagamento provoca demissão em massa

No começo dessa semana, uma triste notícia ecoou pelos corredores do Hospital Regional de Toledo: todos os funcionários responsáveis pelos serviços de manutenção entregaram seus pedidos de demissão em massa. Não foi um ato isolado: os vigilantes, confrontados com o mesmo problema de não pagamento de salários, também se viram obrigados a tomar a mesma decisão. Essa drástica medida foi confirmada pela direção do HRT, deixando a instituição em estado de alarme e desamparo.

Enquanto os corredores do Hospital Regional se tornavam um palco de incerteza e caos, uma cena ainda mais perturbadora se desenrolava no Mini-Hospital, conforme relatado por um observador residente no Jardim Europa. O que ele testemunhou não foi apenas um incidente isolado, mas sim um sintoma do profundo mal-estar que assola o sistema de saúde local.

Segundo o relato, um paciente, tomado pela indignação diante do descaso e desrespeito enfrentados dentro das instalações do Mini-Hospital, perdeu completamente o controle. Em um acesso de raiva, ele partiu para cima dos presentes, desferindo agressões e causando pânico entre os servidores. A situação se tornou tão insustentável que os funcionários se viram forçados a buscar refúgio em outras áreas do estabelecimento, enquanto um vidro foi estilhaçado pelo impacto da violência do paciente.

O comentário cáustico de um observador, conhecido carinhosamente como ‘urubu’, ecoa como um grito de alerta sobre a crise que assola os serviços de saúde da região. O mau gerenciamento e a negligência parecem estar corroendo os alicerces do sistema de atendimento hospitalar, colocando em risco não apenas o bem-estar dos pacientes, mas também a segurança e o sustento dos próprios profissionais de saúde.

Diante desse cenário sombrio, é urgente que medidas sejam tomadas para enfrentar não apenas os sintomas visíveis dessa crise, mas também suas raízes profundas. Caso contrário, o destino parece ser apenas um: empurrar os pacientes não apenas para os leitos hospitalares, mas também, tristemente, para o cemitério.