Velho conhecido no setor policial, homem retornou ao cárcere neste fim de semana. Foto: Guarda Municipal de Toledo

Apesar de aposentado, ele vive em situação de rua e pratica furtos em função da dependência química

Por Fernando Braga

Na noite de sábado (26/08), a Guarda Municipal de Toledo prendeu um indivíduo que era, pela 12ª vez, procurado pela Justiça.

Por volta das 21h, uma viatura da GM realizava patrulhamento pela Avenida Parigot de Souza quando os agentes foram abordados por um homem, que os informou sobre um indivíduo que estava em atitude suspeita nos fundos de um restaurante localizado na mesma avenida, na região do Teatro Municipal.

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A equipe foi até o local para averiguar e encontrou o sujeito, que embora estivesse na área externa do estabelecimento, se encontrava nos fundos do mesmo. Durante a abordagem, o indivíduo foi revistado, não sendo encontrado nada de ilícito consigo.

Indagado sobre o que estaria fazendo nos fundos do restaurante, o homem disse que estava coletando latinhas para vender. Identificado como O. P. D. S., o sujeito tem 39 anos e possuía contra si um mandado de prisão expedido pelo crime de furto, conforme apontou o sistema informatizado de segurança consultado pelos guardas municipais.

Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a 20ª SDP, dando entrada posteriormente na Cadeia Pública de Toledo.

A Gazeta de Toledo teve acesso ao sistema de segurança pública e descobriu alguns detalhes da vida pregressa do preso que chamam a atenção para um problema que afeta a sociedade em geral, a drogadição. Velho conhecido no setor policial, O. P. D. S. é viciado em crack e pratica furtos para adquirir o entorpecente. Ao todo, já foram cumpridos 12 mandados de prisão contra ele, sempre pela prática de furto.

Também verificamos que ele vive em situação de rua e que apesar de ter 39 anos, já está aposentado. Contudo, a dependência química é tão danosa que mesmo recebendo aposentadoria, ele não consegue manter uma vida longe das ruas, das drogas e da criminalidade.

Consultando seu histórico médico, que está arquivado no prontuário mantido pela SESP (Secretaria de Segurança Pública), constatamos que o homem é portador do vírus da imunodeficiência humana [HIV] e que a precariedade em que se encontra, somada à saúde debilitada, possibilitou a aposentaria precoce.

Agora ele se encontra novamente sob custódia do DEPPEN (Departamento de Polícia Penal), permanecendo à disposição da Justiça.