UTI do Hospital Bom Jesus. Foto: Divulgação

A Hoesp/Hospital Bom Jesus é referência no atendimento em alta complexidade na 20ª Regional de Saúde, uma região que compreende mais de 500 mil habitantes. Um dos setores do hospital que atende uma grande demanda da alta complexidade é a Unidade de Terapia Intensiva.

Em 2022, 993 pacientes de toda região utilizaram um leito de UTI na Hoesp, uma média de 2,73 pacientes que internaram por dia na unidade. “A demanda é crescente, e são pacientes de várias especialidades, ou seja, requer também uma equipe especializada”, avalia o enfermeiro coordenador da UTI, Marcelo Giovane Biet.

Nesse setor, o maior número de internamento são pacientes neurológicos. “Mas por aqui também passam vítimas de politrauma, insuficiência renal, entre outros, que também demanda um atendimento especializado”, afirma Marcelo.

Hoje são 24 leitos na Hoesp, uma estrutura completa e uma equipe especializada 24 horas por dia para realizar o atendimento necessário. “Não há divisão de patologias, portanto todos os pacientes são monitorados com todos os parâmetros possíveis dentro da UTI, e isso demanda uma rotina intensa. Para entender a diferença entre uma UTI e uma enfermaria, por exemplo, na enfermaria temos prescrições de medicamentos com 4 a 6 itens, em uma UTI temos até 40 itens na prescrição, o que requer um cuidado muito maior de toda a equipe”, explica.

Para tornar o atendimento ainda mais eficaz, há também a realização de diálises beira leito dos pacientes internados na UTI. “Uma média de 100 diálises por mês, também uma grande demanda no setor”, diz.

Os pacientes internados na UTI da Hoesp tem uma média de permanência de cerca de 10 dias. “E com toda a demanda podemos afirmar que nunca há leito vago na UTI. Assim que temos uma alta, já temos pacientes aguardando por esse leito”, comenta Marcelo.

Para humanizar o atendimento, as visitas na UTI são permitidas uma vez ao dia, momento em que a família recebe também as informações do estado de saúde do paciente. E para aqueles pacientes que estão acordando ou estão agitados, o tempo de visita é estendido. “A conversa com a família nesses momentos complicados tem um resultado muito bom, por isso, convidamos a família a ficar mais tempo para tentar acalmar esse paciente”, ressalta Marcelo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Hoesp