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Vida longa aos fungicidas multissítios

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Em uma das estações foi apresentado o panorama geral da ferrugem da soja e sobre outras doenças que acometem a cultura, com ênfase na utilização de fungicidas multissítios para melhorar a performance dos fungicidas sítios específico, e ainda, para minimizar os riscos de resistência e garantir a longevidade destes. Além disso, foram abordadas outras ferramentas e estratégias que podem e devem ser utilizadas dentro do manejo integrado de doenças na cultura da soja.
De acordo com o engenheiro agrônomo José Marcelo Fernandes Rubio, da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), a safra 2019/2020 foi um pouco diferente em relação a ferrugem asiática, influenciada pelo clima seco que causou plantio mais tardio. “Contudo, a ferrugem é uma doença que requer atenção. Nesta safra, não tivemos muitas perdas só que a doença continua presente e poderá ser totalmente diferente na próxima safra”, destaca. O agrônomo ressalta que a ferrugem não é a única doença que deve ter atenção. A mancha púrpura ou cercospora, a septoria e, principalmente, a mancha alvo também podem causar prejuízos às lavouras.
Nesse sentido, a recomendação é para a utilização de fungicidas multissítios, que que afetam diferentes pontos metabólicos do fungo e apresentam baixo risco de resistência. “São produtos que tem ação sobre outros fungos que, também, vêm apresentando resistência aos fungicidas específicos. “É importante a rotação de mecanismo de ação. Cada ano é diferente e cada região tem a sua particularidade. Sempre tem uma determinada doença que predomina e quanto mais diversificar e rotacionar os produtos, mais protegidas ficam as lavouras e com mais eficiência.”
A estação contou com a participação dos pesquisadores na área de fitopatologia da Embrapa/Soja, Claudia Vieira Godoy e Rafael Moreira Soares. Claudia observa que cada safra deixa uma lição e que é sempre importante monitorar a situação das doenças antes de tomar qualquer medida. “A ferrugem é a principal doença da soja, mas tem outras que também são preocupantes. A principal ferramenta é o monitoramento. O produtor tem que acompanhar o clima, a evolução do plantio e os possíveis aparecimento de focos da doença para que possa definir o controle”, pondera.
Rafael lembra que embora a safra 2019/2020 tenha sido mais tranquila para a ferrugem, é preciso atenção, pois se trata de uma doença agressiva e de difícil controle. “Os fungicidas multissítios são uma ferramenta importante nesse processo aliado a outras práticas como, por exemplo, respeitar o vazio sanitário, fazer a rotação de fungicidas conforme o modo de ação. Os trabalhos devem ocorrer de modo preventivo para que a doença não se prevaleça.”
O QUE SÃO FUNGICIDAS MULTISSÍTIOS? 
São fungicidas que afetam diferentes pontos metabólicos do fungo e apresentam baixo risco de resistência.
SAIBA MAIS: 
– Fungicidas multissítios são imóveis na planta (não são absorvidos)
– Permanecem no local da aplicação
– Possui característica de formar uma camada protetora sobre a superfície da folha
– Atua de forma preventiva
– Necessita de boa cobertura no momento da aplicação
– São laváveis pela chuva e por isso seu “residual” é menor
POR QUE UTILIZAR FUNGICIDA MULTISSÍTIO? 
– Aumentar performance no controle
– Proteger os fungicidas sítios específicos contra o surgimento da resistência
– Tem ação sobre outros fungos que também vêm apresentando resistência aos fungicidas específicos
Fonte: Coamo

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Edição nº2786 – 24/06/2025

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