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UPA de Toledo. Quando o atendimento público merece aplausos

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Raramente se vê — ou se noticia — casos de elogios calorosos e reconhecimento público aos serviços de saúde prestados em unidades públicas. No imaginário popular, as queixas costumam ocupar as manchetes, enquanto os acertos passam despercebidos. Pois bem, como sempre há uma primeira vez, Toeldo acaba de viver um exemplo digno de ser celebrado.

Sob a direção de Leandro Moura, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade tem mostrado que é possível aliar eficiência, acolhimento e humanidade. Moura introduziu mudanças simples, mas de grande impacto: começou cuidando da equipe, fortalecendo o espírito de colaboração e motivação. O reflexo disso? Um atendimento que chega de forma genuína aos pacientes.

O caso mais recente e simbólico ocorreu nesta semana: um morador, emocionado com os cuidados recebidos pelo pai — que passou cinco dias internado na UPA devido a uma fratura — retornou à unidade não para reclamar, mas para agradecer. E fez mais: doou uma televisão para uso coletivo, como forma de retribuir a atenção, o carinho e o profissionalismo que presenciou.

Segundo relatos internos, foram mais de 120 horas de cuidados contínuos, distribuídas entre quatro equipes, incluindo enfermeiros, técnicos, médicos e demais profissionais de apoio. Cada turno contribuiu à sua maneira para o conforto e a recuperação do paciente, combinando competência técnica com gestos de humanidade.

“Em um momento delicado, vocês não apenas trataram um paciente, mas acolheram um ser humano com respeito e empatia”, resumiu o filho, em agradecimento escrito.

A direção da UPA confirma que este não é um episódio isolado: a frequência de feedbacks positivos tem crescido, fruto de uma equipe motivada e comprometida. A boa energia é percebida tanto nos corredores quanto nos olhares de pacientes e acompanhantes.

Em um país onde a saúde pública ainda carrega tantas dificuldades estruturais, gestos como esse — tanto de atendimento exemplar quanto de reconhecimento por parte da população — são um sopro de esperança. E, mais que isso, um lembrete de que a excelência no serviço público não é um mito: ela existe, é possível e merece ser notícia.

Parabéns aos profissionais da UPA de Toledo — dos médicos aos técnicos, dos enfermeiros à equipe de apoio. Que este seja apenas o primeiro de muitos aplausos.

A quem interessa — e a quem não interessa — as cassações dos vereadores em Toledo?

A pergunta que circula pelos corredores políticos é mais incômoda que cadeira de plástico em sol de verão. Nos bastidores, os cochichos estão mais intensos que transmissão de rádio pirata. Toledo vive — como sempre viveu — uma polarização política crônica.

Harmonia? Só no hino nacional. A cada derrota, os derrotados se agarram a justificativas políticas, mas os ataques, invariavelmente, descem para o campo pessoal. E é exatamente isso que está acontecendo agora.

Os suplentes

Obviamente, torcem pela cassação. Afinal, cadeira vaga na Câmara é convite de formatura para quem está na fila.
Mas há um detalhe: só se beneficiam aqueles que tiverem coragem de ignorar pressões vindas de caciques partidários e “coronéis” políticos que, como sempre, querem mandar no voto e na postura de quem assume.

Opositores da atual gestão — os “derrotados”

Esses, curiosamente, não querem a cassação de jeito nenhum. E o motivo é simples: temem que novas investigações revelem ainda mais nomes de achacadores e novos empresários vítimas do mesmo esquema.

Entre os assuntos que podem emergir:

  • O “condomínio” que será instalado na saída para São Luiz.
  • A ampliação das áreas perimetrais em favor daquele que, molhou a mão. (Pedreira e áreas proximidades do clube caça-e-pesca que o diga)
  • Gastos exorbitantes feitos pelo “no-cego” e ex-presidente da Câmara quando estava no comando a começar pela alta grana liberada uma única emissora.
  • Retirada da obrigatoriedade de prestação de contas quadrimestral — uma transparência que virou fumaça.
  • Tentativas de amarrar a saúde pública com contratos terceirizados de empresas ligadas ao próprio grupo político.
  • Perseguição a servidores, incluindo pressão para que repassem informações internas da Câmara a um vereador específico (“bubu”).

Vale lembrar: um dos investigados afastados, quando ainda era suplente em gestão anterior, teria tentado, de forma vil e rasteira, aplicar um golpe de menor no então titular da cadeira para assumir a vaga — provando má índole antes mesmo de vestir o terno de vereador.

Além disso, planejam lançar denúncias contra membros do Conselho de Ética, vasculhando a vida pessoal de pelo menos dois nomes: Marcos Zaneti e Genivaldo de Jesus, tentando desqualificá-los como moralmente aptos a julgar o caso.

3. Os denunciantes — os “achacados”

Esses preferem seguir pelo caminho do Código Penal, na expectativa de ver corruptos limpos com a mesma força que se faz a faxina pós-festa do Porco no Rolete.
Eles aguardam que mais empresários apareçam e reforcem o coro de denúncias, para que a pressão não esfrie e a narrativa de combate à corrupção ganhe força.

4. O legislativo como instituição

Aqui está o enigma maior:

  • Estão jurídicos, assessores, presidência, mesa diretora e demais vereadores realmente jogando pelo time da verdade?
  • Ou, discretamente, estão defendendo o time da autoproteção?

Essa resposta, por enquanto, está tão nebulosa quanto ata de reunião feita às pressas.

Seja qual for a verdade, a disputa em torno das cassações já não é apenas jurídica: virou batalha de sobrevivência política. E, como sempre em Toledo, a luta pelo poder é temperada com doses generosas de vaidade, medo e vingança.

70 anos de história no ar


Neste sábado, 16 receberei no programa Gente & Poder, Dr. Sérgio Campagnolo para relembrar e contar curiosidades sobre as sete décadas da primeira emissora de rádio de Toledo.

O vereador de 7 mandatos
Também converso com Leoclides Bisognin, agrônomo e ex-vereador por sete mandatos, que vai falar sobre o MDB e comentar os bastidores e as atuais ocorrências políticas da sua cidade.

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Edição nº2789 – 08/08/2025

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