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Unioeste de Toledo realiza análises de metanol em bebidas e reforça importância da segurança no consumo

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Foto: Unioeste

Nas últimas semanas, casos de intoxicação por metanol em bebidas estão preocupando a sociedade e autoridades sanitárias em diferentes regiões do Brasil. A substância, altamente tóxica, tem causado internações e mortes, principalmente em situações de consumo de bebidas destiladas de produção irregular. Diante desse cenário, o Laboratório de Química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo vem oferecendo um serviço essencial de análise de metanol em bebidas por meio do cromatógrafo gasoso com detector de ionização de chama (FID), equipamento de alta precisão utilizado para identificar e quantificar compostos voláteis.

Segundo o professor e coordenador do laboratório, Douglas Dragunski, o trabalho realizado pela equipe tem papel decisivo na prevenção de riscos à saúde. “O Laboratório de Química da Unioeste conta com equipamentos capazes de realizar análises detalhadas de diversos componentes químicos. Um deles é o metanol, substância que pode estar presente em bebidas alcoólicas e causar graves intoxicações”.

Segundo o pesquisador, o laboratório consegue separar o metanol do etanol por meio de técnicas que consideram a polaridade e volatilidade de cada composto. “Essa análise é fundamental, já que, no organismo humano, o metanol se transforma em ácido fórmico, um composto altamente tóxico que pode provocar cegueira, falência renal e até a morte. Já o etanol, por outro lado, gera ácido acético, bem menos nocivo ao corpo”, menciona.

O cromatógrafo gasoso com detector FID é considerado um dos instrumentos mais eficientes para detectar impurezas em bebidas alcoólicas. O método permite separar e identificar componentes voláteis, como o etanol e o metanol, fornecendo laudos técnicos com base científica. As análises podem ser solicitadas tanto por empresas como órgãos, especialmente em situações de suspeita de contaminação.

A preocupação com o tema cresceu após diversos casos de intoxicação por metanol começarem a aparecer, principalmente no estado de São Paulo. Até 6 de outubro de 2025, 17 casos de intoxicação por metanol foram confirmados no Brasil, e há 200 casos em investigação, incluindo 12 óbitos suspeitos, chamando atenção para a importância de análises laboratoriais antes da comercialização ou consumo de bebidas de origem duvidosa.

A diretora do campus de Toledo, professora Patrícia Sala Battisti, destaca a relevância desse tipo de ação para fortalecer a presença da Unioeste na comunidade regional. “Iniciativas como essas da análise de metanol em bebidas, realizada em um de nossos Laboratórios do campus de Toledo, reforçam de forma exemplar o papel da universidade pública junto à sociedade. Elas demonstram que o conhecimento produzido na Unioeste ultrapassa os limites das salas de aula e dos laboratórios, transformando-se em ações concretas de proteção à saúde pública e de apoio às instituições responsáveis pela fiscalização e segurança alimentar. É essa presença ativa e comprometida que consolida a confiança da comunidade na Universidade. e reafirma a importância do investimento em ciência, pesquisa e extensão voltadas ao bem comum”, afirma.

Fonte: Unioeste

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