Foto: assessoria

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) participou do segundo dia do Summit Iguassu Valley – Latinoamérica 2024, em Foz do Iguaçu, evento que reuniu nessa quinta e sexta-feira (13 e 14), ações de ciência, tecnologia e inovação, contribuindo para gerar desenvolvimento e oportunidades de negócios para o mercado e a sociedade.

Durante a Mostra Universitária, a Unioeste estava composta por mais de 40 trabalhos. Um dos projetos que foram apresentados durante o evento foi o da valorização de cérebro suíno para obtenção de Hidrolisado Proteico com potencial farmacêutico, do campus de Toledo. A iniciativa desenvolvida pela pós-doutoranda em Engenharia Química, Carina Contini Triques, visa valorizar o subproduto no caso o cérebro suíno, que atualmente é considerado um resíduo destinado para ração animal. “O cérebro suíno tem um potencial muito grande, tanto a parte química dele, que é destinada para o tratamento de doenças neurodegenerativas quanto a parte proteica, onde podemos fazer um hidrolisado, fragmentar a proteína do cérebro suíno, fazendo isso de forma totalmente sustentável, usando processos mais rápidos, solventes menos agressivos, para conseguir obter esses dois produtos”, afirma.

Enquanto o projeto ‘O solo na escola’, do campus de Marechal Cândido Rondon, em exposição na Mostra Universitária pelo estudante do curso de Geografia, Dhyonne Pessoa, já atendeu mais de 4 mil alunos de educação básica dos municípios da Região Oeste do Paraná, desde 2017. “A gente atua nesse papel de popularizar a importância do solo como um recurso natural que está presente em toda a nossa vida, é muito gratificante expor esses projetos para que as crianças tenham esse conhecimento sobre a importância desse recurso e como a gente pode fazer para cuidar do solo. Já os atendimentos acontecem por meio de oficinas, levamos os materiais até a escola ou o professor pode levar os alunos até a universidade e utilizar nosso espaço e nossos instrumentos” finaliza.

Já o aplicativo “Xô Dengue”, desenvolvido pela estudante do curso de Enfermagem, campus de Foz do Iguaçu, Jheniffer de Andrade Barreto de Lima, tem como objetivo o rastreamento dos casos de dengue no município, através de um aplicativo. “Uma das vantagens é possibilitar o atendimento inicial do paciente, fazendo uma triagem inicial pelo aplicativo, auxiliando na diminuição da sobrecarga nas Unidades Básicas de Saúde. Também pelo aplicativo o paciente vai conseguir fazer a classificação do tipo de dengue, ver o calendário da doença e o momento da enfermidade ele está”, afirma.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social/Unioeste