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União Brasil e PP oficializam ‘superfederação’, que terá as maiores bancadas do Congresso e mais de 1,3 mil prefeitos

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Evento de anúncio da federação entre União e PP, em abril — Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

União Progressista também terá a maior fatia de recursos públicos para campanha. Desembarque do governo Lula deve ser discutido em outra oportunidade

Uma convenção conjunta entre União Brasil e Progressistas (PPoficializou nesta terça-feira (19) a criação de uma federação partidária entre as legendas.

Antes do encontro, pela manhã, dirigentes das siglas também aprovaram, em reuniões separadas, o estatuto da aliança, documento que vai guiar o funcionamento e a atuação da federação.

A chancela ao texto era uma das etapas necessárias para formalizar a aliança, anunciada há quase quatro meses, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com o documento em mãos, a federação deve dar entrada no registro formal na Corte Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Chamada de União Progressista, a aliança será a maior força partidária do país. A federação terá a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e as maiores fatias de recursos públicos para campanhas e despesas partidárias.

Ainda nesta semana, com a filiação da senadora Margareth Buzetti ao PP, a aliança deve ultrapassar PL e PSD e alcançar 15 senadores — a maior bancada na Casa.

Dirigentes da federação afirmam que a aliança deverá se posicionar de forma crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os presidentes do PP (Ciro Nogueira) e do União Brasil (Antonio de Rueda) têm defendido o lançamento de uma candidatura de centro-direita em 2026.

O União tem um pré-candidato: o governador de Goiás Ronaldo Caiado. Mas Ciro Nogueira é um dos defensores de uma costura em torno do nome de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e filiado ao Republicanos, para o Planalto.

‘Superfederação’ em números

As tratativas entre União Brasil e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da aliança nas campanhas de 2026.

A “superfederação”, como tem sido chamada por lideranças de outros partidos, terá direito a receber a maior fatia, entre os 29 partidos registrados pelo TSE, do fundo público de financiamento de campanhas.

União Progressista em números:

  • 109 deputados federais — maior bancada na Câmara dos Deputados
  • 14 senadores por ora — deve chegar a 15 nesta semana e se tornar a maior bancada do Senado
  • 1.335 prefeitos em todo o país — maior número de prefeituras, superando o PSD (889)
  • 7 governadores — à frente de todos os outros partidos
  • R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — maior fatia da distribuição e R$ 67 milhões a mais do que o segundo colocado, o PL
  • R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) — maior volume de recursos, superando o PL

Sem vetos a estar no governo

Internamente, membros das siglas defendem que a federação discuta — mais à frente — a presença da União Progressista no governo Lula.

Hoje, os partidos possuem indicados em diversas camadas da administração pública. União e PP também contam com quatro ministros na gestão Lula.

O estatuto aprovado pelas siglas não traz qualquer veto à participação de membros no atual governo petista. Segundo dirigentes, o tema deve ser, no entanto, discutido em outra oportunidade.

Em 2026, segundo o documento, as candidaturas da federação para presidente e vice-presidente serão feitas pela direção nacional da aliança, a partir de indicações de cada partido.

Eventual coligação do grupo a outra candidatura ao Planalto também será decidida pela direção, ainda de acordo com o estatuto.

  • As federações partidárias são um modelo de aliança que une duas ou mais siglas. Segundo as regras, os partidos passam a atuar como um só por, no mínimo, quatro anos.
  • Também devem ter alinhamento nas campanhas — ou seja, a federação deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente as candidaturas.

O manifesto de lançamento da federação afirma que o grupo terá como objetivo a “responsabilidade fiscal e responsabilidade social”.

Divisão de comando

O estatuto da federação estabelece que, até o fim de 2025, o comando será compartilhado entre Rueda e Ciro.

Além deles, nestes primeiros meses de funcionamento, a “superfederação” também terá em sua direção nacional:

  • ACM Neto;
  • Arthur Lira;
  • Davi Alcolumbre;
  • Ronaldo Caiado;
  • Pedro Lucas Fernandes;
  • Dr. Luizinho;
  • Cláudio Cajado; e
  • Ricardo Barros.

O estatuto também estabelece que, entre 2026 e 2029, a presidência será exercida exclusivamente por Antonio de Rueda. Ciro Nogueira ficará com a vice-presidência do grupo.

Levando em conta os valores distribuídos em 2024, uma eventual federação entre PP e União faria jus a quase R$ 1 bilhão em recursos públicos.

A aliança terá o maior número de deputados federais, um total de 109 parlamentares. A bancada, no entanto, pode reduzir no próximo ano com a janela partidária.

Fonte: G1

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