Em audiência pública realizada no auditório Acary de Oliveira, na Prefeitura de Toledo, na segunda-feira (15), a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental e Saneamento promoveu a discussão para aprovação da adesão ao Consórcio Intermunicipal para a Gestão e Tratamento de Resíduos Urbanos do Oeste do Paraná. A comunidade aprovou de forma unânime. Ao todo 33 municípios da região cumprirão de forma efetiva a Lei Federal de Resíduos.

A adesão tem como objetivo retirar problemas como a falta de Cooperação Federativa agravando os problemas sociais e urbanos nos municípios, aglomerados urbanos e nas regiões metropolitanas. Dessa forma, articulações de cooperação horizontais (município – município) e verticais (Estado-município, União-estado-município), se tornam necessárias para a viabilidade do desenvolvimento de diferentes políticas públicas.

A formalização deste consórcio dá a possibilidade para o município se manter no desenvolvimento e, uma solução em grupo, dando a oportunidade de planejamento regional para possível solução de problemas comuns, na gestão de atividades específicas. Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são aqueles que são de atividades domésticas, comercial, de serviços e limpeza, entre outros. A sua coleta pode ser realizada por transporte dos coletores apropriados e levados até o local correto de descarte.

O secretário de Desenvolvimento Ambiental e Saneamento Neudi Mosconi destaca que o município não pode ficar na contramão da política nacional, então, a deliberação de forma favorável e algo que já estava sendo aguardada. “Aguardávamos do ponto de vista estratégico e que isso representa em termos de evolução e crescimento da política de meio ambiente do município. Essa é uma solução para os resíduos”.

Mosconi reforça que a aprovação para Toledo sediar o Consórcio é uma garantia de uma oportunidade. “Essa ação voltada aos resíduos não podem ser vistos como um problema e sim como uma forma de negócios, estamos consumindo elementos da natureza, sejam eles produtos orgânicos ou industrializados, tudo isso pode ser convertido, reciclado em novas utilizações”, finaliza.

Vale destacar que ao invés de serem construídas 33 unidades de tratamento, será construída apenas uma, em Toledo, gerando economicidade para todos os participantes.

Fonte: Secom/ Pref. de Toledo