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Toledo na vanguarda dos biocombustíveis

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A nova usina de etanol de milho que reposiciona Toledo no mapa do agronegócio.

Toledo está prestes a receber um dos maiores impulsos de sua história recente com a confirmação da intenção de instalação de uma usina de etanol de milho, projeto conduzido pela empresa Hydrographe S.A., de Cuiabá (MT). O investimento previsto é de R$ 1,18 bilhão, iniciativa que mobilizou lideranças políticas e representantes do setor agro.

O prefeito Mario Costenaro, o deputado federal Dilceu Sperafico, vereadores, secretários e autoridades do agronegócio comemoraram o anúncio como um verdadeiro presente para os 73 anos de Toledo, celebrados em 14 de dezembro. Entre os mais entusiasmados está o agrônomo Natan Sperafico, que, há mais de dois anos, atua na articulação institucional que viabilizou a chegada da empresa ao município.

Toledo bioetanol – a nova força industrial do oeste

A planta, batizada de Toledo Bioetanol, representa um marco na expansão da matriz energética brasileira. A escolha por Toledo se deve à força da agricultura regional e à posição de destaque do município como maior produtor de milho do Paraná.

Após dois anos de estudos e tratativas formais, o projeto avança com projeções robustas: geração de milhares de empregos diretos e indiretos e a atração de dezenas de empreendimentos satélites.

Mega investimentos que transformam a região

O aporte de R$ 1,184 bilhão deve gerar aproximadamente R$ 213 milhões em ICMS ao Estado, parcela que retorna ao município ao longo dos próximos anos.

Além da usina principal, espera-se a instalação de outras 31 empresas de diversos segmentos no entorno do complexo, fortalecendo ainda mais a economia regional e consolidando Toledo como polo industrial, logístico e agro energético.

Por que Toledo foi escolhida

A decisão de instalar a unidade em Toledo levou em conta fatores como: perfil econômico sólido, cadeia de proteína animal altamente estruturada; logística privilegiada; maior produção de milho do Paraná.

A usina deverá iniciar suas operações com capacidade para processar 1.500 toneladas de milho por dia, gerando: 200 mil m³ de etanol por ano; 18 mil toneladas de óleo de milho; 160 mil toneladas de DDGS, subproduto proteico destinado à alimentação animal.

Atualmente, o etanol de milho representa 20% de toda a matriz nacional, com projeção de alcançar 50% até 2034.

DDGS: o subproduto que valoriza a cadeia produtiva

Um dos grandes diferenciais da planta é o DDGS (Dried Distillers Grains) – um farelo seco, de baixa umidade e com teor de proteína superior ao farelo de soja.

Por que o ddgs é tão estratégico?

  • alimentação animal de alta qualidade, com aroma levemente adocicado;
  • aumento do desempenho produtivo em aves, suínos e bovinos;
  • valorização dos grãos locais;
  • redução dos custos na cadeia agroindustrial.

Todo o DDGS produzido será direcionado à já consolidada cadeia animal de Toledo, reforçando a posição do município como referência estadual e nacional na produção de proteína.

Projeto ambientalmente limpo

A usina é considerada um empreendimento não poluente, por não gerar efluentes. Todos os insumos utilizados no processo são convertidos em produtos finais — etanol, óleo e DDGS.

Por isso, o licenciamento ambiental é mais simplificado, conduzido pelo Instituto Água e Terra (IAT) por meio do PCA (Plano de Controle Ambiental).

O chefe do IAT em Toledo, Volnei Bisognin, informou que o processo receberá prioridade máxima, mas reforçou a necessidade de que a empresa agilize a outorga hídrica, etapa essencial para o prosseguimento do licenciamento.

A visão de Natan Sperafico “Toledo, capital paranaense do agro”

O agrônomo Natan Sperafico, um dos protagonistas na articulação para a chegada da empresa, destaca que Toledo confirma agora o título que ele próprio cunhou: capital paranaense do agronegócio.

Segundo ele, a instalação da planta reproduzirá os impactos já observados no Mato Grosso e no Maranhão, onde usinas semelhantes transformaram a realidade dos produtores, valorizando o milho, reduzindo custos e impulsionando as cadeias de aves e suínos.

“A articulação que reposicionou Toledo”

Sperafico lembra que unidades desse modelo revolucionaram regiões inteiras, garantindo competitividade pela oferta do DDG, proteína estratégica que supera o farelo de soja em desempenho nutricional.

“Trabalhei para garantir que Toledo estivesse entre as poucas cidades paranaenses escolhidas”, afirma Natan. “É desenvolvimento, é benefício ambiental e é etanol mais barato para o consumidor.”

“Tecnologia que transforma o campo”

Para ele, a nova planta é moderna, limpa e totalmente alinhada ao potencial logístico e produtivo do município.

“Só vejo pontos positivos. Essa usina valoriza o produtor, fortalece o agro e consolida Toledo como referência nacional”, resume.

Energia limpa para um novo ciclo de desenvolvimento

A chegada da Toledo Bioetanol não representa apenas um investimento bilionário, mas a consolidação de um projeto estratégico que envolve tecnologia, energia limpa, desenvolvimento regional e fortalecimento de toda a cadeia de proteína animal.

O avanço só foi possível graças à articulação consistente e ao trabalho conjunto das lideranças públicas e privadas — com destaque para o empenho dos atuais gestores Mario e Lucio, do agrônomo Natan Sperafico, do deputado Dilceu Sperafico, dos vereadores e das entidades representativas do setor. Toledo dá, assim, mais um passo seguro rumo ao futuro do agronegócio brasileiro.

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