Por Marcos Antonio Santos
Foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mês de janeiro, o município de Toledo fechou com um saldo positivo de 566 vagas de emprego, resultado de 3.496 admissões e 2.930 desligamentos. O número de trabalhadores com carteira assinada é de 62.688, o que representa uma variação relativa de 0,91% em comparação com o mês de dezembro, quando o número era de 62.141 trabalhadores vinculados à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Do saldo positivo, 298 vagas foram ocupadas por mulheres e 268 por homens.
SINE – Segundo o gerente da Agência do Trabalhador e diretor de Políticas de Emprego e Relações do Trabalho da Deseco, Rodrigo de Souza, os números do Caged de janeiro colocam Toledo em uma posição favorável, com um saldo positivo de 566 novas vagas.
“Há uma tendência de crescimento no número de vagas geradas. Crescemos 0,91% no total de pessoas empregadas no município, com um estoque geral de 62.688 pessoas contratadas. Além disso, o setor da construção civil, que também era muito esperado, teve o maior crescimento, de 4,33%, se comparado aos outros setores. No entanto, Toledo é impulsionado principalmente pela indústria e pelos serviços”, afirma Rodrigo.
CRESCIMENTO – Para Rodrigo, a cada ano Toledo vem registrando um aumento no número de habitantes, com uma expectativa, segundo o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), de que a população chegue a 200 mil habitantes nos próximos 15 anos. “Nosso mercado de trabalho também vem crescendo a cada ano. Acredito que podemos manter esses números positivos ao longo de 2025, com uma margem de crescimento de 2% a 3% por mês. Assim, ao fim do ano, esperamos apresentar um resultado muito positivo. Vale lembrar que o Caged agora apresenta um dado novo e interessante: uma análise do tempo médio de permanência no emprego. O dado revela que, em média, as pessoas que se desligaram ficaram aproximadamente 15 meses nas empresas. Isso também traz uma nova perspectiva sobre a permanência dos trabalhadores nas empresas”, conclui Rodrigo de Souza.
GRUPOS – O setor que mais contratou foi o de Serviços, com 1.367 admissões e 1.074 demissões, resultando em um saldo positivo de 293 vagas. São 25.634 trabalhadores registrados neste setor. Em seguida, está o setor da Construção, com 343 contratações e 203 demissões, gerando um saldo de 138 vagas, totalizando um estoque de 3.324 trabalhadores. O setor da Indústria também teve um saldo positivo de 73 vagas, com 959 admissões e 886 desligamentos, totalizando um estoque de 21.391 trabalhadores.
A Agropecuária fechou com um saldo positivo de 34 vagas, com 145 contratações e 111 desligamentos, totalizando um estoque de 1.648 trabalhadores. O Comércio teve um saldo favorável de 28 vagas, com 682 admissões e 654 demissões, totalizando um estoque de 10.691 trabalhadores.
O saldo positivo de vagas reforça a importância de Toledo como um polo econômico regional, contribuindo para a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes. Setores como Serviços, Construção e Indústria foram responsáveis pela maior parte das novas contratações, refletindo a diversidade e o dinamismo da economia local. Em particular, o setor de Serviços, com 293 novas vagas, e o da Construção, com 138, destacam-se como os principais responsáveis pelo bom desempenho do município.
Esse crescimento também está alinhado com os esforços contínuos da cidade em promover um ambiente favorável aos negócios e investimentos, consolidando Toledo como um município estratégico para o desenvolvimento econômico e a criação de empregos na região. O saldo de 566 novas vagas em janeiro de 2025 é, portanto, um indicativo positivo de que Toledo está no caminho certo para o crescimento sustentável e a melhoria da sua infraestrutura laboral, beneficiando não apenas os trabalhadores, mas toda a comunidade local.
Paraná abre 15,9 mil vagas de emprego em janeiro e chega a 124 mil nos últimos 12 meses
O Paraná abriu 15.918 vagas de trabalho em janeiro deste ano, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse é o resultado de 179.529 contratações e 163.611 desligamentos no período. Os números colocam o estado em 5º lugar no Brasil, atrás apenas de São Paulo (36.125), Rio Grande do Sul (26.732), Santa Catarina (23.062) e Mato Grosso (19.507).
Esse também é o melhor resultado do Caged nos últimos nove meses no Paraná, desde os 18.220 novos contratos de trabalho registrados em abril do ano passado. Ao longo dos últimos 12 meses, o Paraná soma 124.502 novos empregos, o quarto melhor resultado do Brasil, atrás apenas de Minas Gerais (131.498), Rio de Janeiro (130.437) e São Paulo (457.335).
O principal empregador do Paraná no período foi o setor de serviços, com 7.403 vagas, destacando-se os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7.177 vagas), e serviços de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1.269 vagas). Outros setores também apresentaram variação positiva: 5.469 vagas na indústria, 3.743 na construção e 1.029 na agricultura. O comércio, no entanto, registrou mais demissões, com um saldo negativo de -1.726 vagas.
REGIÕES – A geração de novas vagas de trabalho está capilarizada em todo o Paraná. Além das três maiores cidades do Estado (Curitiba, Londrina e Maringá) Cascavel (632) e Toledo (566), no Oeste; Pinhais (409), São José dos Pinhais (409), Colombo (252) e Almirante Tamandaré (201), na Região Metropolitana de Curitiba; Pato Branco (450), Palmas (274) e Capanema (488), no Sudoeste; Arapongas (475) e Apucarana (231), no Norte; e Sarandi (249), no Noroeste; foram as cidades que mais geraram empregos em janeiro. Confira as vagas criadas por município.
Brasil cria 137,3 mil postos formais de trabalho em janeiro
O Brasil registrou a criação de 137.303 empregos formais em janeiro, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta quarta-feira (26) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O saldo de empregos celetistas resultou de 2.271.611 admissões e 2.134.308 desligamentos.
De acordo com o ministério, o total de celetistas ativos no país (estoque) em janeiro era de 47.341.293 vínculos, o que representa uma variação positiva de 0,29% em comparação com o estoque registrado em dezembro.
No acumulado dos últimos 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro deste ano, o saldo também é positivo em 1.650.785 empregos celetistas, com 25.743.968 admissões e 24.093.183 desligamentos.
Salário
Segundo o Caged, o salário médio das admissões aumentou 4,12% de dezembro do ano passado para janeiro deste ano. Esse percentual corresponde a um acréscimo de R$ 89,02 no valor recebido pelos admitidos, resultando em um salário inicial de R$ 2.251,33.
Fontes: Caged Painel, AEN e Agência Brasil