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Toledo celebra 73 anos resgatando memórias dos pioneiros e revisitando o cotidiano dos primeiros moradores

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Foto: Gazeta de Toledo

Por Marcos Antonio Santos

No Museu Willy Barth, a nova exposição “Verso Municipal” revive objetos, costumes e transformações da década de passadas, período marcante na urbanização da cidade

Toledo completa 73 anos neste domingo, dia 14 de dezembro, e, junto com a celebração, ganha destaque a memória dos primeiros pioneiros que desbravaram a região Oeste e deram início a uma cidade que cresceria rapidamente. Os primeiros anos do município foram marcados por casas simples de madeira, móveis artesanais, máquinas de escrever, rádios de válvula e os primeiros televisores que reuniam famílias inteiras em torno de uma novidade tecnológica que mudaria hábitos e comportamentos.

Para contar parte dessa história e aproximar o presente do passado, o Museu Histórico Willy Barth apresenta, neste mês de dezembro, a exposição “Verso Municipal: Registros Históricos de Toledo nas décadas passadas”, que ocupa o Piso Acima e celebra os dez anos do atual prédio do museu. A mostra revisita um período decisivo de transformação econômica, cultural e urbana da cidade.

O historiador do Museu Willy Barth, Felipe de Andrade Sanches, explica a proposta da exposição e reflete sobre o significado dessas memórias para uma Toledo que cresceu rápido, diversificou sua economia e continua acolhendo novos moradores.

“É uma nova exposição que foi inaugurada este ano, porque o prédio do museu completou dez anos agora, no dia 1º de outubro. Este prédio já fez dez anos de existência. E o museu começou suas atividades mesmo em 1984. Claro que a lei é anterior, mas ele saiu do papel em 1984.”

Felipe detalhou o foco da mostra e o período histórico que ela retrata:

“Recriamos uma exposição no andar de cima do museu, uma exposição de longa duração, dando um pouco mais de ênfase aos anos 80 aqui na região Oeste do Paraná e de Toledo, porque era uma época de transformação. Toledo ficava mais urbana do que rural. O próprio modo de vida começava a mudar, porque o fogão a lenha começava a dividir espaço com o fogão a gás.”

Fotos: Gazeta de Toledo

O historiador comentou sobre os hábitos das famílias e a importância da televisão na época:

“Os televisores passaram a ser um ponto de atenção. O pessoal se reunia para assistir TV. É um passado não muito distante, mas que já mostra muita transformação. As novas gerações que a gente recebe aqui no museu, principalmente as crianças, veem aquilo como outro mundo. As novas gerações — até mesmo quem chegou em Toledo há 20 ou 24 anos — às vezes acham que a cidade já nasceu pronta.”

Felipe destacou ainda o caráter interativo da exposição:

“Essa exposição também tem uma parte mais interativa. Alguns objetos podem ser tocados. Então, para quem quiser ter nostalgia, está com saudades de datilografar, temos uma máquina de escrever funcionando. As crianças acham curioso. Às vezes tentam digitar tão rápido que acabam travando a máquina.”

Sobre os objetos antigos, Felipe contou experiências curiosas com os visitantes:

“O telefone de discar também causa curiosidade. Vejo que elas têm dificuldade. Já ensinei algumas como usar. É uma experiência bacana, porque, quando eu tinha a idade delas, eu usava esse telefone.”

Fotos: Gazeta de Toledo

O historiador refletiu sobre a história de Toledo e a relevância da exposição:

“Essa exposição faz a gente refletir sobre o que é Toledo. A cidade vai completar agora, no dia 14 de dezembro, 73 anos. E muitos desses 73 anos passam por essa exposição, acredito eu. Toledo já tem muita história para contar. Começou do zero e cresceu para uma cidade que hoje está com quase 160 mil habitantes.”

Felipe comentou também sobre o desenvolvimento econômico e social da cidade:

“É um caso de crescimento econômico e de desenvolvimento de uma economia forte e diversificada. Toledo não vive somente de uma única atividade econômica. Claro que o agronegócio é o carro-chefe, mas existem outras atividades que também movimentam a cidade.”

E concluiu destacando a diversidade e o crescimento populacional:

“O que eu vejo é uma diversidade muito grande. Diversas pessoas estão vindo para cá e fazendo desta terra o seu lar.”

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