Após 11 meses desta nova gestão em Toledo, fica evidente que a cidade não cresce por impulso. Cresce por método, planejamento, credibilidade e decisão política. Uma constatação que, inicialmente, passou pelo filtro do ceticismo deste colunista — não por descrença gratuita, mas por prudência. Dei o devido tempo para que os fatos falassem por si, porque apenas o tempo desmascara discursos e valida gestões.
Em um país ainda marcado pela insegurança institucional que trava investimentos, Toledo se apresenta como exceção. Uma verdadeira “anormalidade positiva”, onde a soma entre gestão pública, setor produtivo e capital humano passou a gerar desenvolvimento real, mensurável e contínuo ao longo deste período de observação.
Uma cidade fora da curva
Toledo há muito tempo deixou de caber nos parâmetros convencionais dos municípios brasileiros. Reconhecida nacionalmente como a Capital do Agronegócio, por liderar por doze anos consecutivos o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária, a cidade também figura entre as mais desenvolvidas do país, segundo o índice da Firjan.
Essa condição “anormal” não nasce por acaso. Ela é resultado direto da convergência entre gestão pública eficiente, ambiente de negócios estável e credibilidade institucional — uma combinação rara no Brasil, mas que, em Toledo, vem sendo construída com método.
Os dados mais recentes do CAGED, apresentados pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Darisbo, ao lado do diretor de Indústria e Comércio, Rodrigo Souza, e do diretor do Sine, Vandelei Timotheo, confirmam aquilo que a cidade já sente no cotidiano: Toledo vive um ciclo real, consistente e acelerado de crescimento.
Credibilidade política e visão estratégica
A credibilidade política da atual gestão se apoia em três pilares objetivos: previsibilidade administrativa, responsabilidade fiscal e clareza de rumo. Governar, em Toledo, tem significado organizar, remover entraves e não criar crises artificiais.
Mais do que administrar, a cidade adotou uma estratégia clara de desenvolvimento. Renúncias fiscais, isenções tributárias, programas de incentivo e expansão de áreas industriais são tratados não como perdas de arrecadação, mas como investimentos estruturantes para ampliar o parque produtivo.
Outro eixo central é o investimento em capital humano. A qualificação profissional recebe recursos constantes, próximos a R$ 300 mil por ano, alinhando formação de mão de obra com a necessidade real da economia local. Em tempos de discursos vazios, Toledo pratica a lição básica: gente qualificada sustenta crescimento.
Fomento e ambiente de negócios: a credibilidade empresarial
No campo empresarial, a credibilidade nasce da eficiência. Toledo possui hoje um dos menores tempos de abertura de empresas do Paraná — menos de três horas, em média. A desburocratização, a digitalização dos processos e a reorganização permanente dos fluxos internos colocaram a cidade entre as mais ágeis do Estado.
A liberdade econômica já contempla quase mil atividades. Na prática, o empresário começa a produzir antes de enfrentar o labirinto típico da máquina pública. Soma-se a isso a política ativa de entrega de infraestrutura, serviços, apoio técnico e áreas industriais planejadas.
O resultado é objetivo: confiança. Confiança de quem investe, de quem contrata, de quem consome e de quem acredita que Toledo é, hoje, um ambiente seguro para empreender.
Resultados econômicos e credibilidade do fomento
Os números de 2025 dão materialidade ao discurso. De janeiro a outubro, o saldo positivo de empregos alcançou 4.833 novas vagas, representando um crescimento de 123% em relação ao ano anterior.
Proporcionalmente ao número de habitantes, este é o maior saldo do Paraná — superando a capital. A cidade também aparece como a segunda com menor taxa de desocupação do Estado.
A Agência do Trabalhador, totalmente digitalizada, tornou-se a terceira mais eficiente do Paraná, aproximando vagas e trabalhadores com velocidade e precisão. O saldo positivo não se resume ao consumo: ele reflete uma expansão estrutural das cadeias produtivas.
Outro dado simbólico é a absorção de 432 trabalhadores estrangeiros, cerca de 9% do saldo, mostrando que Toledo cresce além de suas fronteiras. O crescimento acumulado de 7,8% em 2025 não é apenas estatística: representa famílias, empresas e trajetórias de vida impactadas diretamente por esse ciclo econômico.
Thiago Darisbo e o perfil técnico da gestão

A coordenação desse processo passa, naturalmente, por lideranças técnicas e, está dando certo até o presente momento. Thiago Darisbo, além de secretário de Desenvolvimento Econômico, também atua como coordenador da Câmara Técnica de Ambiente de Pequenos Negócios (POD) e na gestão de projetos e parcerias estratégicas.
Dono de uma formação sólida e multidisciplinar, construída entre as áreas exatas, humanas e gestão, ele acumula um dos currículos mais robustos do serviço público regional. Com raciocínio analítico apurado e visão estratégica rara, reúne base acadêmica de excelência, alto domínio técnico e larga experiência em planejamento, gestão e tomada de decisão. Um perfil que une método, inteligência e capacidade real de transformar conhecimento em resultado.
Ao seu lado, Rodrigo Souza atua diretamente no fortalecimento da política industrial e comercial, enquanto Vanderlei Timotheo lidera o Sine em uma verdadeira ponte entre vagas e trabalhadores.

Conclusão
Toledo não cresce por acaso. Cresce por decisão política, método, planejamento e credibilidade institucional. Em um país onde a insegurança ainda freia investimentos e destrói ciclos de desenvolvimento, a cidade se consolidou como exceção. Uma “anormalidade positiva”, onde poder público, setor produtivo e capital humano caminham na mesma direção — e entrega.
O edital Kit Propina
O Conselho de Ética da Câmara finalmente conseguiu aquilo que nem a curiosidade pública alcançou: localizar o “expert” do kit-propina por edital. Só assim! O representado, Edmilson Dias Barbosa, agora tem prazo, protocolo, testemunhas e um detalhe doloroso: vai ter que falar com documento, não com versão. Sumir era estratégia. Agora, responder virou obrigação.
O outro especialista
O segundo “expert” do kit segue firme na sua especialidade: aparecer só quando convém. Para opinar, tem sinal. Para responder, entra em modo avião. O edital caiu, o processo andou, o silêncio aumentou.
Clássico: valentia em off, covardia em on.





