Está agendada para o dia 12 de novembro, às 18h15, uma reunião extraordinária no Auditório do Conselho Municipal de Saúde, situado na Rua Santo Campagnolo, 1216, Edifício Alberto Santos Dumont – Vila Industrial. A pauta inclui a deliberação sobre a proposta de contratação de uma Organização Social qualificada no Município de Toledo para a gestão e operacionalização da UPA, mediante aprovação do Conselho Municipal de Saúde (CMS), além da alteração do Plano Municipal de Saúde.

Estudos técnicos – ETP
Foi realizado um Estudo Técnico Preliminar (ETP) que deu parecer favorável à contratação de uma Organização Social na área de saúde. No entanto, surge o questionamento: por que essa proposta é apresentada agora, no final do mandato? Seria por já se ter a certeza de vitória nas urnas, garantindo a continuidade da atual gestão, ou trata-se de uma medida para beneficiar “parceiros” específicos?

O pedido de “dispensa” de tramitação.
O vereador Professor Oséias manifestou discordância em relação à emenda proposta, que modifica os procedimentos de apresentação e tramitação de requerimentos, indicações e projetos, dispensando a análise prévia pelas comissões parlamentares. A emenda propunha que esses itens fossem diretamente à votação em plenário, sem discussão nas comissões. Segundo o vereador, as comissões desempenham um papel essencial ao avaliar e endossar as propostas antes de serem levadas à plenária.
Oséias destacou que o processo é muito complexo e que não se pode alterar as “regras do jogo” em apenas 20 minutos, ressaltando a necessidade de serenidade em decisões desse tipo.

Mise en scène (“encenação”)
Em relação ao tema mencionado, o atual presidente do Legislativo de Toledo recebeu uma “invertida” de seu próprio líder, que o deixou ainda mais desconcertado após a perda do apoio da prefeitura. Bisognin, que já possui mais de sete mandatos, utilizou a palavra “teatro” e chegou a afrancesar, chamando de uma “mise en scène” — em protesto contra os gritos e as cenas do vereador “budu babosa/nó/chfio/pistola”, ao tentar impor uma emenda sem a devida análise das comissões.

Mise en scène (“encenação”) I

Bisognin afirmou que, embora as emendas lhe parecessem “simples”, questionou por que elas não foram distribuídas a todos os vereadores para análise. “Tivemos eleições municipais, entramos em recesso, e essas emendas não apareceram nas comissões. Por isso, é necessário que elas retornem para análise antes de serem votadas na plenária.”

“Não vai enrolar”
Visivelmente mais exaltado, Bisognin desafiou o presidente, afirmando: “Não vai enrolar este vereador de sete mandatos, porque eu nunca enrolei ninguém e também nunca fui enrolado por ninguém!” Esbravejou que respeita o trabalho das comissões e, ironizando, disse: “Se eu perguntar aqui na plenária se algum dos vereadores recebeu essas emendas (rindo), talvez nem precisemos aplicar a regra dos ‘9’. Alguém vai passar vergonha aqui, e não serei eu.”

“Guaipeca”
O efeito colateral número “621” foi avassalador. Desde que foi aplicado, em 06 de outubro, ele transformou um “guaipeca” que antes era dócil em um verdadeiro “raivoso”. Nas sessões, ele esbraveja e fala tanta merda que até seu próprio líder teve que dar-lhe um “colóquio” para acalmá-lo. Há tá, esqueci das eleições da presidência da câmara. Os cargos estão por trás? E, tem vereadores que acreditam.

Receita:
“O número “621” carrega consigo um efeito particular, capaz de gerar sensações de desequilíbrio e alterar o equilíbrio natural ao nosso redor. Essa influência pode ser sentida em diversas áreas, tanto emocionais quanto físicas, e costuma ser associada a uma sensação de instabilidade. Explorar o significado e o impacto desse número pode ajudar a entender melhor suas implicações e a desenvolver formas de lidar com seu efeito no cotidiano”.


Eventos oficiais de final de ano em Toledo
Na próxima segunda-feira, 11, as 8h, haverá uma coletiva a imprensa na Prefeitura de Toledo, para apresentar o calendário de eventos e os principais shows que serão realizados até o próximo mês de dezembro. A pauta inclui a apresentação Natal Encantado de Toledo, Virada Cultural, Shows de Aniversário do Município e o tradicional Réveillon.


Investimentos na ordem de R$ 91,1
Nessa quinta-feira, 07 de novembro o Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (FUNDEPAR), anuncia oficialmente o investimento de R$ 91,1 milhões destinado a obras e reformas no Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo. O evento será realizado no Anfiteatro Moacir Galante, no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Toledo.


Investimentos na ordem de R$ 91,1 – I

O investimento abrange um conjunto de construções, ampliações, reformas e a substituição de estruturas escolares, dentro do programa Escola Mais Bonita. Serão R$ 3,1 milhões destinados a melhorias em 39 unidades escolares, e R$ 55,4 milhões em grandes obras que devem ser concluídas entre 2024 e 2026, destacando projetos em Palotina, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Guaíra.


Investimentos na ordem de R$ 91,1 – II

Além das reformas em andamento e das obras de substituição de salas de madeira por ecoconstruções, o governo dará detalhes sobre as intervenções já concluídas e as que estão em fase de contratação, reforçando o compromisso com a educação de qualidade e a infraestrutura sustentável.


O efeito do número “621” e seu potencial para o desequilíbrio


As eleições têm um curioso efeito nos bastidores do poder. A cada ciclo, renovam-se promessas, alimentam-se esperanças, mas o que ninguém parece prever é o inevitável desequilíbrio que se instala depois que os votos são contados e os novos “jogadores” ocupam o palco. A cena recente no Legislativo de Toledo é um espetáculo à parte. Não se trata mais de quem ganha ou perde a cadeira, mas de quem comanda o enredo do espetáculo parlamentar, onde egos, emoções e até algumas “mise en scènes” tomam o centro do palco.
O vereador Professor Oséias, como um protagonista racional em meio ao caos, contestou uma emenda que tentava alterar as regras da tramitação das propostas, praticamente expulsando as comissões do processo. Era, segundo ele, como mudar as regras do jogo no meio da partida. A serenidade exigida em decisões complexas foi ignorada em nome da pressa, mas Oséias soube apontar o absurdo disso com a calma de quem vê o tabuleiro sendo desestabilizado sem necessidade.
Do outro lado da disputa, o experiente Bisognin, em seus sete mandatos, não deixou por menos. Com a ironia de quem já viu de tudo no parlamento, questionou o porquê de ninguém ter recebido as emendas para análise e provocou: “Não vai enrolar este vereador de sete mandatos!” A fala ecoou no plenário, soando como um brado de quem já dançou nesse teatro outras tantas vezes e conhece o peso das encenações no jogo político.
E eis que surge o tal “guaipeca”, um personagem raivoso, resultado direto das disputas internas e das mudanças rápidas. Antes dócil, agora tornou-se incontrolável, latindo contra o sistema e desafiando e desrespeitando até seus próprios líderes com palavras gritadas, ressentimentos e, em certos momentos, pura comédia involuntária.
Mas o desequilíbrio após as eleições não é apenas desse “guaipeca”. Ele reflete um rompimento mais profundo, onde lealdades mudam, alianças se reconfiguram, e os sentimentos que antes uniam agora afastam.
Quando as comissões são ignoradas e o teatro político vira a regra, a verdadeira questão é: quem é o público dessa peça? Enquanto os vereadores se perdem em cenas de gritos e ironias, quem perde é o povo, que vê suas expectativas de mudança se dissolverem num palco repleto de “mise en scènes” sem propósito real propostos por alguns e aceito pelos mais “adestrados”.
Assim segue o Legislativo, onde o espetáculo do poder nos lembra que, mais do que debates, estamos diante de um jogo de vaidades e desacordos, onde o equilíbrio é apenas uma promessa que se desmancha a cada nova cena para quem não merece estar lá.