Que tal requererem informações detalhadas de todas as repartições públicas de Toledo, solicitando relatórios com os nomes e cargos de servidores, sejam eles comissionados ou efetivos, que atuaram nas últimas eleições? É fundamental verificar a compatibilidade e legalidade de suas atuações, conforme as normas eleitorais.
Detalhe importante: Há registros de um candidato que, em evidente má conduta, utilizou-se da máquina pública de maneira questionável. Tal ato foi devidamente registrado em imagens, mas, curiosamente, não constou nas prestações de contas eleitorais.
Outro ponto relevante: Mesmo em casos de atuação gratuita ou voluntária, a legislação eleitoral, especialmente o disposto no art. 22 da Lei nº 9.504/1997 e no art. 56 da Resolução TSE nº 23.607/2019, exige que todos os recursos, serviços ou contribuições recebidas sejam devidamente registrados nas prestações de contas, sob pena de irregularidade e possível penalização.
Essa análise é essencial para garantir a transparência e a lisura do processo eleitoral, bem como para resguardar o correto uso da máquina pública.
Tranquilidade?
Como jornalista que acompanha as atividades dos vereadores, devo confessar que é difícil acreditar que algo assim venha a ocorrer. O que se observa, na prática, é um “marasmo e conivência” que permite à situação agir sem maiores questionamentos ou freios, aproveitando-se da apatia para “deitar e rolar” no uso da máquina pública.
Tranquilidade? I
Para piorar a situação, é incompreensível o comportamento dos edis oposicionistas. Muitos têm acatado e aprovado projetos que não apenas fortalecem seus adversários, mas também podem favorecer interesses obscuros por trás das leis aprovadas. Além disso, mesmo estando sob processo na Justiça Eleitoral, continuam cometendo a ingenuidade de confiar no mesmo “nó-cego” que já demonstrou não ser digno de confiança.
Muitos computadores da EMDUR na UTI?
Parece que as últimas obras da autarquia, é a manutenção de computadores, estão recolhendo cpus de alguns setores para “manutenção. Dar pau nesse momento? Cadê os “fiscais” do povo?
Uma nova Toledo de um futuro promissor
Nas primeiras horas de uma manhã tranquila e ensolarada, o prefeito eleito Mario Costenaro reuniu sua equipe futura para desenhar, talvez com um lápis mais seguro, os contornos de uma Toledo renovada.
Com olhos atentos e ouvidos receptivos, os convidados escutaram Costenaro relembrar o porquê de estarem ali: “Entender o propósito do porquê fomos eleitos.” Não era uma reunião comum, mas quase um batismo de ideias. Um ritual inaugural para alinhar mentes diversas a um só objetivo: reconstruir com propósito.
O retrovisor e a janela do futuro
Na política, há quem viva olhando pelo retrovisor, preso ao passado, e há quem prefira abrir janelas para o futuro. Costenaro escolheu a segunda opção, reconhecendo que o presente exige ação imediata, mas que não se pode avançar sem uma visão clara do que se deseja construir. Com humildade, admitiu a necessidade de aprender com o que já foi feito, valorizando ferramentas deixadas por gestões passadas. “Não faremos nada sozinhos”, declarou, com a sabedoria de quem entende que governar é, antes de tudo, somar.
O associativismo: tecendo laços de transformação
Na reunião, o prefeito trouxe um convidado especial, Tiago Rockembach Oliveira, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Toledo (Codet). A intenção era clara: apresentar o associativismo como uma experiência capaz de transformar realidades. Costenaro acredita que a conexão entre setores não é apenas benéfica, mas essencial para criar uma cidade onde a dignidade humana esteja no centro.
As palavras de Rockembach ecoaram pela sala, trazendo o peso do planejamento estratégico, mas também a leveza de uma visão compartilhada. “Cada secretaria receberá um documento com os desafios e diretrizes futuras,” anunciou. Era como um mapa para guiar a expedição rumo à Toledo que todos desejam.
O fio condutor de um plano de governo coletivo
Entre as linhas do discurso, a essência da nova gestão ficou clara: integrar, planejar, construir. Não do zero, mas aproveitando cada experiência prévia como alicerce para algo maior. O Plano de Governo, segundo Costenaro, não é a visão de um só, mas o produto de debates, contribuições e sonhos coletivos. Ele reconheceu os fios condutores, mas deixa espaço para a adaptação, para que as necessidades reais da população moldem as ações futuras.
O orgulho de pertencer
Por fim, entre ideias e ideais, Costenaro lançou o desafio mais nobre: fazer de Toledo uma cidade onde as pessoas sintam mais orgulho de viver. Não se trata apenas de políticas públicas, mas de criar um ambiente de pertencimento, de dignidade, de prosperidade. Uma Toledo para todos.
Fazer uma gestão técnica prometida não era só um conceito, mas um compromisso. Entre olhares trocados e palavras anotadas, havia ali o embrião de algo maior: um futuro promissor. Uma Toledo que olha para frente, com um coração que bate no presente e uma cabeça que aprende com o passado.
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