Neste sábado, 04, o Gente & Poder recebe o deputado Dilceu Sperafico para uma conversa direta sobre os rumos da região Oeste a começar por Toledo. Com atuação marcada, o parlamentar atende cerca de 60 municípios e trouxe só para Toledo, R$ 51,1 milhões.
A conversa passa por temas que definem o futuro da região: direito de propriedade, anistia no campo, representatividade política e eleições de 2026. Sperafico também atua em importantes relatorias, como:
- Anistia no campo
- CPMI da Vaza Toga
- IRPF isento para quem ganha até R$ 5 mil
Além disso, o deputado destaca que representatividade política é essencial para que recursos cheguem aos municípios e a região siga fortalecida. A seguir, um aquecimento para o debate — direto e sem rodeios.
PL 2.908/2023 — Terra não se toma sem decisão judicial
O projeto defendido por Sperafico garante que nenhuma propriedade poderá ser retirada do dono sem sentença transitada em julgado. Para uns, é segurança jurídica; para outros, anistia disfarçada. A pergunta que fica: proteção ao produtor ou blindagem contra reintegrações?
Segurança no campo — Produzir virou risco de vida?
Invasões, roubos e violência rural voltaram ao radar. Sperafico reforça que não existe agronegócio forte sem proteção efetiva ao produtor. Mas quem vai garantir isso: polícia, lei ou pistola?
Representatividade local — Até quando Toledo vai votar para fora?
Enquanto cidades menores elegem seus próprios defensores, Toledo ainda exporta votos e importa promessas. O deputado garante que representatividade não é luxo, é seguro político. Mas será que a população concorda?
R$ 51 milhões já garantidos — E se não tivesse?
Sperafico sustenta que mais de R$ 51 milhões já vieram para Toledo graças à sua articulação em Brasília. Um argumento clássico contra os críticos: “sem representatividade, Toledo ficaria com migalhas”. Verdade ou discurso eleitoral antecipado?
Justiça tributária ou populismo fiscal?
A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda foi celebrada como vitória dos que ganham menos. Sperafico apoia e diz que quem sustenta o país não pode sustentar sozinho o governo. A pergunta que fica: quem paga a conta da renúncia fiscal?
Herança, poupança e dividendos fora da conta
A nova regra exclui do cálculo do IR heranças, poupança, indenizações e até aplicações financeiras isentas como LCI e Fiagro. Na prática, muita gente que seria considerada “alta renda” escapa da mordida. O alívio é geral — a dor de cabeça, da Receita Federal.
Alívio no campo: só 20% da renda rural vai para o Leão
Entre todas as mudanças, Sperafico destacou como vitória do homem do campo: 80% da renda proveniente da atividade rural ficará isenta de imposto. Justiça com quem produz ou privilégio setorial? O campo agradece. O governo rende-se… por enquanto.
Segurança se discute com a comunidade – e não apenas nas redes

Enquanto muitos seguem reclamando da violência atrás do teclado, em Toledo a segurança pública vai para a mesa — e com cadeira aberta para toda a comunidade. Foi lançado o edital que convoca a Assembleia Geral de Fundação do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do município.
A reunião está marcada para o dia 20 de outubro de 2025, às 19h, na futura sede do Conseg, na Rua Santo Campagnolo, 1216, no Centro.
Na pauta, nada menos que a base legal e organizacional da entidade: aprovação do Estatuto Social e definição dos primeiros encaminhamentos.
Ou seja: chegou a hora de transformar crítica em participação. Porque segurança pública não é responsabilidade apenas da polícia ou do prefeito — é construção coletiva. Quem comparece ajuda a decidir; quem se omite depois não pode dizer que não foi chamado.
Toledo quer ser exemplo de cidadania ou continuará terceirizando responsabilidades?
177 municípios reconhecidos… e a capital da produção Agro ficou onde?
Durante o PRacelerar 2025, realizado em Foz do Iguaçu, nada menos que 177 cidades paranaenses foram destacadas pelo Sebrae dentro do Programa Cidade Empreendedora, por avançarem na melhoria de seus ambientes de negócios.
Lideranças municipais comemoraram, consultores exaltaram os resultados, e exemplos de sucesso pipocaram de norte a sul do estado — da inclusão produtiva à desburocratização, do apoio ao MEI à inovação.
Mas, diante de tanta celebração, fica a pergunta que não quer calar:
Cadê a capital da produção agro?
Será que quem mais produz não pode ser premiado?
Ou falta quem defenda e inscreva quem realmente faz a roda girar
Quantos ambientes MEI o agro gera?
Quantos ambientes SUSTENTABILIDADE o aro gera?
Reconhecimento também é política pública. E quem produz riquezas não pode ficar de fora do palco quando chegam os aplausos.




