A Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano (SMDH), realizou, na manhã dessa terça-feira (4), uma mobilização de combate ao assédio sexual e à violência contra a mulher. A ação, que contou com o apoio tático da Guarda Municipal, ocorreu no cruzamento das ruas Primeiro de Maio e dos Pioneiros, na Vila Pioneiro, e faz parte da campanha estadual “Se toca! Não é não!”, promovida pela Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi).
Durante a mobilização, foram distribuídos materiais informativos e brindes a condutores de veículos que paravam no semáforo. A campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de combater o assédio sexual em espaços de lazer, como boates, casas noturnas, eventos esportivos e shows.
As ações da campanha se estenderão até o final de fevereiro, com pelo menos mais duas mobilizações programadas em pontos estratégicos da cidade. Além disso, banners serão afixados em locais de grande circulação de jovens, como as universidades, que também receberão materiais informativos fornecidos pela Semipi nos próximos dias.
A campanha está alinhada à Lei Federal nº 14.786/2023, conhecida como protocolo “Não é Não”, que entrou em vigor em junho de 2024. A legislação estabelece procedimentos para prevenir e combater o assédio sexual e a violência contra a mulher, além de criar o selo “Não é Não – Mulheres Seguras”, que será concedido a empresas que adotarem o protocolo de proteção.
A diretora de Políticas de Cidadania e Desenvolvimento Humano da SMDH, Cristina Becker, explica que essa campanha é realizada um mês antes do Carnaval com o objetivo de estimular que existam denúncias de qualquer tipo de abuso contra mulheres, informando-as sobre os telefones de emergência. “Com estes canais, conseguimos coibir a prática de imediato, mas precisamos fazer a informação chegar na base, razão pela qual vamos levar as informações deste protocolo a alunos do 5º e 6º anos do Ensino Fundamental, falando com eles sobre abusos que eles presenciam e podem vir a reproduzir quando forem adultos. Ação semelhante já é feita há alguns anos em nosso município e agora será executada com uma abordagem diferente”, analisa Cristina Becker.
Fonte: Decom/Pref. de Toledo