Jadson Siqueira. Foto: Divulgação

Um cenário desafiador e que exige medidas de inovação e fortalecimento de parcerias. Esse foi o desafio do Sistema Regional de Inovação (SRI) Iguassu – Valley ao concluir o planejamento para 2021. Tudo isso acontece dentro do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), um sistema regional de inovação, baseado na Tríplice Hélice, para promover um ambiente favorável à inovação e ao desenvolvimento.

Dentro do SRI ocorrem interações entre universidades, empresas e outros órgãos que compõem a base dos sistemas de inovação, que coordenadas e estruturadas, contribuem para o desenvolvimento econômico, social, ambiental, científico e tecnológico do território Oeste.

O Coordenador do SRI, Jadson Siqueira, ressalta que a grande vantagem do planejamento é permitir que todos estejam alinhados com o que será executado em 2021. “Isso ocorreu de forma muito participativa, levando em consideração que o SRI é um elemento de conexão do ecossistema que partes multidisciplinares, multisetoriais, além de outros atores do processo. Desta forma fortalecemos o os pilares que são fundamentais ao fomento do empreendedorismo inovador”, explica.

Jadson lembra que entre as prioridades elencadas neste processo consta aumentar o capital de financiamento ao empreendedorismo inovador e a pesquisa. “Isso envolve ter capital disponível para a inovação em empresas já existentes, assim como para ser aplicados nas startups, que precisam muitas vezes de um capital de risco que nem sempre está presente no mercado”, destaca.

HITÓRICO DE CONTRIBUIÇÃO – De acordo com Consultor responsável pela temática de inovação da regional Oeste do Sebrae/PR, Alan Alex Debus, o SRI tem apresentado um crescimento considerável e determinante no desenvolvimento da Região Oeste. “O SRI auxilia no desenvolvimento de startups inovadoras desde 2016. Com o Desafio Inova Oeste e o Prêmio Inova Oeste com grandes premiações para as grandes médias e pequenas empresas, atuou incentivando empreendedores e resolvendo problemas das cadeias produtivas, organizando inúmeras ações de melhorias e integrações com missões técnicas em Florianópolis, Gramado e Recife, fazendo com que mais e mais startups usufruam dos recursos para seu desenvolvimento”, relata, resgatando o histórico de contribuição do SRI Oeste.
Alan Debus destaca que a organização e gestão dos grupos de trabalho é um importante passo dentro do planejamento. “O encerramento dos planos para 2021 do sistema Geral de Inovação que foi revalidado e a missão dos onze grupos de trabalho tem como objetivo entregas programadas das temáticas para que cada uma seja realizada ao longo do ano”, reafirma Alan Debus

PANDEMIA – O cenário pandêmico também impactou os trabalhos do SRI e medidas cautelosas foram necessárias. De acordo com Alan, foram criados nove grupos de trabalho exclusivos do Covid-19 foram organizados e coordenados para dar respostas rápidas e úteis para o desenvolvimento. Neste processo, envolveram-se quase 300 pessoas organizadas nos nove grupos de trabalho que fizeram inúmeras ações, entre elas a conexão entre universidades, empresas, empreendedores e prefeituras, para produção de máscaras em acrílico, produção de álcool em gel, entre outras iniciativas.
Alan Debus relata que esses grupos de trabalhos foram extraordinários e que uma ação como essa do SRI deixa um legado para Região Oeste, que inclusive atende a temática de cooperação, estimulando isso entre a Tríplice Aliança da região Oeste.

PARCERIAS E APROXIMAÇÃO – O planejamento considerou ampliações de parcerias e aproximação com outros setores, ações prioritárias do SRI que leva em conta e reforça a importância de uma maior conexão e principalmente a ampliação da participação das empresas âncoras nas grandes empresas aqui da região para o cenário da Inovação para o ecossistema.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Programa Oeste em Desenvolvimento