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‘Setembro Verde’: Conscientização e a importância de doar órgãos

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Por Marcos Antonio Santos

‘Setembro Verde’ é uma campanha de conscientização sobre a doação de órgãos, que acontece durante todo o mês de setembro no Brasil. O objetivo principal é sensibilizar a população sobre a importância desse ato de generosidade que pode salvar vidas.

O Paraná se mantém como o estado com o maior número de doações por milhão de população (pmp) no país, de acordo com relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). De janeiro a março, o estado registrou 41,6 doações pmp, seguido por Rondônia (40,5 pmp), Santa Catarina (39,4 pmp) e Rio de Janeiro (26,9 pmp). A média nacional é de 19,1 pmp.

No Brasil, a média de aceitação das famílias para fazer a doação é de 30%. No estado do Paraná, de cada 10 pessoas, 7 acabam dizendo sim. Na Hoesp/Hospital Bom Jesus, de cada dez entrevistas, 9,4 resultam em concordância com a doação de órgãos.

BOM JESUS – O coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) do Hospital Bom Jesus, Itamar Weiwanko, afirmou que se inicia o mês do ‘Setembro Verde’, alusivo à conscientização sobre a importância da doação de órgãos, com 3.871 pessoas aguardando por um órgão na fila no estado do Paraná. “São 3.871 pessoas aguardando por um órgão na fila no Paraná. Imagine você, neste momento, estar nessa lista. Viemos a público para manifestar a importância de se falar sobre a doação de órgãos durante o mês de setembro. O Paraná é um dos estados que possui a maior taxa de transplantes, devido ao número de pacientes diagnosticados, manejados, entrevistados e que, em seguida, acabam dizendo “sim” para o sistema. É só assim que o trabalho começa: quando a família diz seu “sim” para outras pessoas, mesmo sem saber quem são”, explica.

Bom Jesus tem profissionais capacitados e de forma ética consegue concluir todos os protocolos. Foto: assessoria

De acordo com Itamar, nos últimos oito anos, eles alcançaram 95% de consentimento familiar, com famílias que disseram sim para uma nova vida fora do ambiente hospitalar. “O Paraná vem se destacando nos últimos anos; Santa Catarina também faz um excelente trabalho, ficando na segunda posição em relação à doação de órgãos. Na nossa região, o Hospital Bom Jesus desenvolve um trabalho que precisa ser reconhecido no âmbito estadual e nacional. Nos últimos oito anos, tivemos 95% de consentimento familiar. As famílias disseram sim para uma nova vida fora do ambiente hospitalar. O nosso hospital, na 20ª Regional de Saúde, enquanto instituição, gostaria de agradecer a essas famílias que, no momento da dor, da perda, do luto e das despedidas, acabaram dizendo “sim” para o sistema, “sim” para a vida, para outras pessoas que estão na fila, desesperadamente aguardando um órgão para sobreviver”, afirma.

O coordenador da Cihdott comenta sobre a importância de as famílias conversarem entre si sobre a doação de órgãos. “É muito importante que, neste mês de setembro, você converse em casa com sua família sobre ser ou não doador de órgãos. Quando os profissionais de saúde, em caso de morte encefálica (quando a função cerebral cessa e nada mais pode ser feito, exceto a doação de órgãos), se aproximarem, é importante que a família já saiba a vontade do ente querido. A ciência médica ainda não desenvolveu nada para substituir esse órgão, seja em Toledo, no Brasil ou no mundo”, enfatiza Itamar Weiwanko.

Foto: arquivo pessoal

DOAÇÕES – Neste ano, o Hospital Bom Jesus registrou 24 notificações de doação de órgãos, 19 doadores elegíveis, 17 entrevistas familiares e 16 autorizações familiares, resultando em uma taxa de conversão de 94%.

FILA DE ESPERA – Atualmente, há 3.871 pessoas no Paraná aguardando por uma doação de órgão. O transplante renal é o que tem a maior fila: o rim tem um total de 2.134 pacientes (1.814 ativos e 320 semiativos). Para córneas, o total é de 1.420 (1.204 ativos e 216 semiativos); para fígado, o total é de 245 (162 ativos e 83 semiativos); para rim-pâncreas, o total é de 19 (13 ativos e 6 semiativos); para pâncreas, o total é de 2 (ambos ativos); para pulmão, o total é de 10 (8 ativos e 2 semiativos); e para coração, há 41 pacientes na fila de espera (37 ativos e 4 semiativos). O coração tem um tempo limite de 4 horas para ser transplantado e começar a bater no peito de outra pessoa, em qualquer lugar do Brasil; o fígado, 12 horas; os rins, 18 horas; as córneas podem ser conservadas por até 15 dias; e os ossos podem ser congelados por até cinco anos.

27 DE SETEMBRO – A escolha de setembro para essa campanha se deve ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro. Durante o mês, várias ações educativas são realizadas em hospitais, escolas, empresas e espaços públicos para esclarecer dúvidas, informar sobre os procedimentos e incentivar as pessoas a manifestarem sua vontade de serem doadoras para seus familiares.

Se você gostaria de contribuir para a campanha ou tem interesse em se tornar um doador de órgãos, pode procurar informações junto às secretarias de saúde locais, associações de apoio a transplantados ou até mesmo conversar com um profissional de saúde sobre o tema.

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Edição nº2785 – 18/06/2025

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