1º Round
O cenário de apoios ao atual gestor de Toledo parece estar fora de foco. Na primeira disputa para comandar o Conselho de Saúde de Toledo, os membros da “bolha”, começando pelo “maridinho 9mm”, que buscava controlar as verbas da saúde, não conseguiram obter êxito.
2º Round
Após um conturbado processo eleitoral que se arrastou por meses, finalmente a eleição para o SerToledo (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Toledo) foi realizada, resultando na recondução dos atuais dirigentes à diretoria da entidade e afastando novamente a influência da “máquina pública” sobre os servidores.
Mais 3 Anos
Sem dúvida, a disputa foi mais no tapetão do que nas urnas. Em maio, apenas a Chapa 1 havia se inscrito para o pleito, mas os opositores peticionaram a impugnação dos inscritos, o que levou a Comissão Eleitoral a remarcar a eleição.
Com a nova data estabelecida, duas chapas se inscreveram para o escrutínio. No entanto, a Chapa 2 parecia ser composta por pessoas manipuladas (laranjas) pelo grupo político que apoia a gestão do prefeito Beto Lunitti. A intervenção do advogado pessoal do prefeito, que chegou a ameaçar funcionárias do SerToledo, resultou em um Boletim de Ocorrência, reforçando a percepção de que os membros da Chapa 2 eram meros “laranjas”.
Durante o processo de votação, no dia 8 de agosto, ocorreu uma fraude perpetrada pelos mesários indicados pela Chapa 2, o que levou à anulação da eleição, com o reconhecimento e validação pela Justiça.
Nos dias 28 e 29 de agosto, a eleição transcorreu de forma tranquila. A apuração dos votos, concluída na manhã de sexta-feira (30), às 7h, revelou o seguinte resultado: a Chapa 1 recebeu 1.144 votos, enquanto a Chapa 2 obteve 806 votos. Com uma diferença de mais de 41% dos votos, a chapa liderada por Marlene Silva foi oficialmente declarada a vencedora da eleição.
A CHAPA 1 é composta seguindo a seguinte maneira:
Conselho Deliberativo
Titulares: Edineia de Lima, Ivanete Maria Pizzato, Lucenice Leite dos Santos, Maura Regina Teixeira, Maria Helena Arenhardt, Ronaldo Antônio Pereira dos Santos, Marlene da Silva, Marisa Salete Todescatt, Marcos André Portela de Andrade, Marcos Aparecido dos Santos, Rosemara de Oliveira Costa e Suelin Cristiane Schultz.
Suplentes: Andréia Aparecida Soares, Denis Junior Bell Aver e Joice Fernandes dos Santos.
Conselho Fiscal
Titulares: Salete Datsch, Sirlei de Brito Bortolini e Reni Hedi Probst Santos.
Suplentes: Ronaldo Vitalino Rodrigues e Renata Cristina Policiano Miquilino.
Neste sábado, terei o prazer de receber o vereador mais destacado de Toledo. E não é apenas minha opinião: são as sete vezes em que ele foi eleito como legítimo representante do povo que comprovam sua excelência.
Leoclides Bisognin não só consolidou sua posição como um ícone na política de Toledo, mas também no próximo dia 06 de outubro, busca registrar seu feito como o vereador com o maior número de eleições conquistadas.
A batalha pelo poder: A saga da eleição do SerToledo
No cenário político de Toledo, o jogo de poder muitas vezes se assemelha a uma batalha medieval, onde as estratégias são tão decisivas quanto as escolhas dos cavaleiros. Recentemente, assistimos a um capítulo digno das mais intrincadas tramas políticas, com o embate pela presidência do SerToledo, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Toledo.
A primeira cena se negativa aos cupinchas do prefeito desenrolou com um cenário que parecia um roteiro de intriga: a disputa pelo Conselho de Saúde. A tentativa do “maridinho 9mm” em assumir as rédeas do controle das verbas foi um claro reflexo da ambição desmedida. A estratégia dele parecia ser simples: usar o poder para influenciar e decidir, mas, como em toda boa trama, a realidade frequentemente supera a ficção. E assim, o plano dele falhou, deixando o palco livre para a continuidade da luta pelo poder.
O segundo ato, no entanto, revelou um enredo mais complexo. Após meses de um processo eleitoral tumultuado, o SerToledo finalmente teve sua eleição. O suspense estava no ar, com a promessa de um desfecho inesperado. A recondução dos atuais dirigentes foi recebida como uma vitória dos servidores contra a tentação da influência política direta. A máquina pública perdeu pela segunda vez os controles pretendidos, pelo menos por mais três anos.
No entanto, o verdadeiro clímax da trama se deu nos bastidores. Em um teatro de operações que mais parecia uma guerra de bastidores, a disputa eleitoral foi marcada por uma série de acontecimentos que podiam facilmente ser descritos como um roteiro de filme de ação.
A Chapa 1, que inicialmente parecia ser a única candidata, viu sua eleição ser adiada devido à impugnação dos opositores. Em um movimento quase de espionagem, a Chapa 2 entrou no jogo, mas com uma composição que sugeria ser um mero fantoche do grupo que apoia o prefeito Beto Lunitti.
A intervenção do advogado pessoal do prefeito, que não hesitou em usar ameaças para tentar manipular o processo, foi a virada que deu uma nova dimensão ao enredo. A fraude eleitoral orquestrada pelos mesários da Chapa 2 e o subsequente Boletim de Ocorrência adicionaram um toque de realidade crua ao drama.
Finalmente, nos dias 28 e 29 de agosto, o processo eleitoral foi retomado com a calmaria de uma manhã de verão. A apuração dos votos foi a cena final de um espetáculo que, felizmente, teve um desfecho mais claro do que muitos esperavam. A Chapa 1, liderada por Marlene Silva, emergiu vitoriosa com uma diferença significativa de votos. A vitória foi não apenas um triunfo eleitoral, mas um sinal de que, mesmo em meio ao caos político, a integridade pode prevalecer.
Assim, com a última cena encerrada e a poeira assentada, Toledo testemunhou mais um episódio de sua saga política. A batalha pelo poder pode ter sido dura, mas no final, a democracia, com todas as suas falhas e fraudes, ainda se mantém firme e forte, oferecendo a promessa de justiça e representação para todos. Que venha o 3º Round em 6 de outubro e que, a vitória, seja novamente da democracia.
Você precisa fazer login para comentar.