Nesta segunda-feira (16), o Sindicato SerToledo, representado pela secretária-geral Marlene da Silva, pela secretária de Assuntos de Saúde, Condições de Trabalho e Políticas Públicas, Edinéia de Lima, e pelo assessor jurídico Dr. Márcio Gnoatto, compareceu a uma sessão de precatórios no Palácio da Justiça, em Curitiba, para acompanhar a situação dos pagamentos destinados aos servidores municipais de Toledo.

Durante a reunião, a equipe do Poder Judiciário informou que está empenhada em destinar os recursos orçamentários necessários para realizar os pagamentos ainda neste ano. Ao todo, restam cerca de 300 servidores a serem contemplados, somando aproximadamente 15 milhões de reais.

Vale destacar que, embora o sindicato entre em férias coletivas a partir do dia 19 de dezembro, a execução dos pagamentos seguirá conforme os depósitos efetuados pela Justiça. Para garantir que o processo continue de maneira eficiente, a secretária Marlene e o Dr. Márcio permanecerão à disposição dos servidores durante este período.

O SerToledo também aproveitou a oportunidade para dialogar com as assessorias de Curitiba sobre os processos e reuniões previstas para 2025, com o objetivo de organizar e planejar os pagamentos programados para o próximo ano.

Diplomados Mario Costenaro, Lucio de Marchi e os 19 vereadores eleitos e reeleitos.

A Justiça Eleitoral da 75ª ZE de Toledo diplomou os eleitos no pleito de outubro em Toledo. O prefeito eleito Mario Cesar Costenaro e o vice Lucio De Marchi receberam seus certificados ao lado dos 19 vereadores eleitos para a próxima legislatura.

O juiz eleitoral Marcelo Marcos Cardoso foi quem conduziu a diplomação. Ele destacou a importância do momento “para a democracia da nossa cidade e dos cidadãos que fizeram através do voto. As eleições são reflexo do engajamento de cada um de nós”, comentou o magistrado.

Mario Costenaro afirmou que o momento era de celebração sim, porém, na medida exata porque ele e toda sua equipe do futuro governo tem a noção exata da responsabilidade que terão a partir de janeiro de 2025. “Precisamos comemorar, mas também agora é preciso traçar um novo caminho, um caminho de desenvolvimento pleno da nossa cidade e da nossa população que tanto precisa”, disse o prefeito eleito de Toledo. Matéria completa AQUI.

Aos caçadores

Fica a pergunta: onde se meteu o grande caçador, denominado “Chucrute”? Depois da decisão do Ministério Público, que, nas entrelinhas, praticamente já sentenciou a tentativa de cassação dos cinco vereadores do Progressistas, onde estão seus comparsas? Será que ele está fugindo da ex?

Civismo

Mesmo não se elegendo lá estava o vereador Leoclides Bisognin sempre presente e, logico, fazendo piada de seu devido lugar a partir de janeiro. Mas, demostrando grande civismo e respeito.

Artistas, produtores e artesãos questionam resultados dos projetos da Lei Aldir Blanc

Recebi de um leitor (artista) diversas indagações sobre os critérios adotados pelos responsáveis na classificação e divisão de projetos indeferidos e muitas dúvidas sobre os projetos deferidos. Há questionamentos sobre casos em que o mesmo artista, grupo ou ONG foram beneficiados em mais de um projeto.

Meu leitor pergunta:

  • Pode uma servidora pública da Casa da Cultura ser contemplada duas vezes no mesmo edital?
  • Pode um projeto que homenageia uma bandeira de outro país receber verbas, enquanto bandas locais, que realizam ações sociais anuais, como eventos voltados aos cães e gatos desamparados, não serem contempladas?
  • Pode uma feira nacional, que envolve donas de casa, mestres em artes culturais e artesanais, ser rejeitada, enquanto um projeto de desfile de “divas” drag queens (nada contra) é aprovado?

Com a palavra, as autoridades responsáveis, que devem ser zeladoras do erário público, para esclarecer ou, no mínimo, solicitar a reavaliação dos resultados e garantir mais transparência nas pontuações e escolhas.

A transparência que não entrou em cena

Toledo, cidade de tantos talentos, onde a cultura deveria florescer como um jardim bem cuidado. Palcos, galerias e ruas vivem do esforço de artistas que, entre pincéis, partituras e roteiros, dedicam suas vidas a transformar o cotidiano em poesia. Mas, quando a luz dos holofotes se apaga e as cortinas permanecem fechadas, o que sobra é o vazio de perguntas sem respostas.

Chega o dia do resultado. A lista tão aguardada aparece. Nomes surgem como personagens de uma peça mal encenada, onde os critérios não são claros e os aplausos soam abafados. “Por que aquele projeto e não o meu?” – murmuram vozes que ecoam pelos corredores invisíveis da burocracia.

Não é a derrota que fere, mas a dúvida. A ausência de clareza pesa mais que qualquer crítica. A transparência, que deveria ser protagonista dessa história, não comparece. E sem ela, os editais tornam-se enigmas, os avaliadores, sombras, e os artistas, figurantes de um espetáculo onde não conhecem o roteiro.

No camarim, sonhos ficam pendurados como figurinos que jamais serão usados. Há cansaço nas mãos que escrevem projetos, há frustração em corações que só querem ser ouvidos, vistos e valorizados. A cultura pede palco, mas também respeito. E o respeito, nesse caso, veste-se de justiça e transparência.

O que custa dizer quem julgou? Mostrar os critérios, expor as notas, garantir que todos possam compreender o porquê dos escolhidos? A arte é plural e as escolhas podem até ser subjetivas, mas o processo não precisa ser. Quando a transparência existe, mesmo quem não sobe ao palco sai com dignidade, pois entende que o jogo foi limpo, a luz foi acesa, e ninguém atuou nos bastidores escondidos.

A cultura é resistência. E resistir é também exigir que as cortinas se abram por completo, que as luzes iluminem cada canto escuro e que o aplauso final, enfim, seja para a verdade. Até lá, fica a espera. A plateia silenciosa. O palco vazio. E a certeza de que Toledo ainda pode ser cenário de um espetáculo maior: o da confiança restaurada.