Sem EXPOTOLEDO. Sem FEIRA SHOPPING. Sem FEMAI.

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Publiquei aqui na Gazeta de Toledo no dia 12 de julho de 2018, artigo questionando a inércia de nossas entidades representativas a começar pela Prefeitura, ACIT e SRT sobre a não realização dos eventos que são responsáveis em dar vitrine a nossa produção agro, comercial e industrial como por exemplo: a EXPOTOLEDO, FEIRA SHOPPING, FEMAI entre outras. 

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Para comprovar minha tese de que é necessário “inovar” sempre, não só nas tecnologias e equipamentos, no ano passado disse, escrevi e assinei que muitas entidades de Toledo precisam de novos gestores, que esses gestores estejam com tesão, que tenham visão e que não sejam pequenos. Mais que nunca, se faz necessário renovar também as pessoas que estão cansadas, velhas, retrógadas para que, nossa cidade não caia nesse marasmo de ser taxada de “terra de gente fraca”, incapaz se quer de realizar eventos de exposição e feiras que projetem nossa economia.

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Aqui em Toledo as inversões das categorias estão nítidas. Os postes mijam nos cachorros, quem deveriam ser fomentadores, passaram a serem coveiros e ajudam enterrar quem quer produzir. De que adianta sermos à 9ª em arrecadação de ICMS e maior PIB agro do Paraná e não sermos capazes de realizar eventos com a desculpa de “pseudo-crise”.

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Vejamos, nessa semana, mais um evento que projetava nossos empresários do ramo de automação batizada como FEMAI e teve seu inicio quando o Shopping Panamby ainda estava em construção com finalidade de mostrar, projetar fomentar as “inovações tecnológicas” no ramo de automação, agendado para dias 18, 19 e 20 de setembro, foi cancelada. Lastimável!

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Vejam, só, justamente um evento que está diretamente ligado a ACIT, órgão que, deveria bancar a qualquer preço não só a FEMAI como também a FEIRA SHOPPING, pois todos sabem que, dinheiro existe, basta tirar das aplicações, que ao meu ponto de vista, não deveria ter saldo positivo em bancos e sim, na fomentação econômica como consta no artigo 1º do estatuto, concordar com os já cantados responsáveis no adiamento e, sem duvidas, logo, o cancelamento.

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Saindo da seara comercial, lembro-me que escrevi um artigo e publiquei neste jornal em 17 de outubro de 2017 e reproduzi em 12 de julho de 2018 que a Expo Toledo precisava ser repensada, mas, não cancelada. No ano passado, os números davam aquele brilho nos olhos de todos, produtores por sermos pelos 9 anos consecutivos o maior PIB agropecuário e mostrava a força e a capacidade da produção agropecuária, agroindustrial e comercial.

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Éramos e somos um dos maiores organizadores de eventos do setor no Paraná, graças à diversidade e produtividade de seu setor primário. O evento de Toledo tornou-se um marco para todo o Brasil, por representar na época (2018), 0,39 % de toda a produção nacional, por ter crescido 2,36% em nível de Paraná contra 1,7 % de todo o estado tornando-nos assim a “capital do agronegócio” consolidando o título do município com maior VBP do Paraná, ou seja, em 2017 R$ 2,184 bilhões, 2018 R$ 2,166 bilhões e agora, julho de 2019, 2,2 bilhão na produção bruta agropecuária.

Toledo, melhor PIB agropecuário do Paraná e pior município em valorizar quem produz.

Essas decisões de gente cansada, vão contra todos os esforços individuais e coletivos daqueles que há 10 anos tornaram a cidade líder na produção agropecuária, dos quais 8 anos sucessivamente. Será que não se pode formar uma comissão especial, e repensar em não cancelar a EXPOTOLEDO? Será que a SRT, vai escrever um novo oficio (172A 2019) dizendo que a crise nacional, mais a falta de tintas novas nas paredes do Centro de Eventos e a construção da PR 163 são responsáveis pelo cancelamento?