Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Fonte de dados meteorológicos: Wettervorschau 30 tage
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Secretário Helio Wirbiski destaca planejamento estratégico e gestão eficiente durante entrevista à Gazeta de Toledo

h

Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Secretário de Estado do Esporte, Helio Wirbiski. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Por Marcos Antonio Santos

A cidade de Foz do Iguaçu sediou, nesta semana, a Conferência Estadual do Esporte do Paraná, evento que reuniu cerca de 1,6 mil participantes e marcou a definição das diretrizes do setor para a próxima década. Promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte (SEES), a conferência foi o espaço em que gestores, atletas, paratletas, profissionais da área e representantes da sociedade debateram, votaram e aprovaram propostas que darão base ao Plano Decenal do Esporte 2026–2035.

O secretário de Estado do Esporte, Helio Wirbiski, foi entrevistado pelo jornalista da Gazeta de Toledo, Eliseu Langner de Lima, que esteve em Foz do Iguaçu acompanhando a conferência. (Entrevista apresentada no Instagram da Gazeta de Toledo).

PLANEJAMENTO – Ele disse que o grande objetivo da conferência é o planejamento estratégico, pensando na próxima geração. “No Brasil, infelizmente, as gestões são imediatistas e trabalham muito em cima do assistencialismo. Nós, no esporte do Paraná, orientados pelo governador Ratinho Junior, trabalhamos em cima de planejamento estratégico, para que possamos ter futuro. O governador sempre diz que quem planeja tem futuro, quem não planeja tem destino – e incerto. E o esporte do Paraná tem. O esporte do Paraná hoje também tem dinheiro, porque nós temos R$ 50 milhões de isenção do ICMS e do Estado, que vai para projetos através de meritocracia. Então, mais de mil projetos foram atendidos aí na nossa gestão. É claro que você tem que fazer o projeto, você tem que ter uma instituição legalizada para que tenha acesso a esse dinheiro. Tem a Geração Olímpica, que é o nosso projeto de bolsas, que atende desde a formação até o auge, o alto rendimento, inclusive treinadores. São R$ 5 milhões por ano. Isso ajuda bastante”, afirma.

Foto: SEES

Conforme o secretário, para formar um fundo no município – e Toledo já tem, já fez a lição de casa – é preciso fazer um diagnóstico. “Para você saber quantas quadras o esporte domina lá, como é que é. A partir do diagnóstico, você sabe que tipo de material você vai poder comprar, o que vai dever colocar. E você daí também faz uma política municipal. Porque você tem uma política municipal, você reúne a comunidade esportiva e você vê o que é melhor para o município. Tem muitos municípios que exibiam bola de basquete e sequer tinham quadra de basquete. Então, isso era um absurdo que acontecia anteriormente. E hoje, não. Nós otimizamos e nós entregamos o material esportivo junto com as etapas que ele vai fazendo. É do esporte que queremos que venha a nossa política pública. Depois disso, ele faz um conselho. O conselho no município ajuda na gestão, porque ele vai decidir democraticamente junto onde investir. O dinheiro é pouco, nós temos que saber como otimizar. E termina com o fundo. Ele tem no fundo, nós fazemos repasse fundo a fundo das economias do esporte per capita: R$ 7 para os municípios menores e, para os maiores, claro, um pouco menos, para que haja cuidado nesse repasse”, esclarece.

GESTÃO ESPORTIVA – O Paraná é reconhecido nacionalmente pelo sucesso na gestão esportiva. O Estado implementa as diretrizes da Lei Geral do Esporte, investindo em diversos eventos como Jogos Escolares, da Juventude, Abertos, de Aventura e Natureza e dos Idosos. O Paraná também se destaca no paradesporto, com centros dedicados e capacitação de professores para inclusão.

Para Wirbiski, o governo federal ainda não fez essa gestão, mesmo com as chamadas “bets” tendo lucro de R$ 17 bilhões no primeiro semestre de 2025. “Será que não daria para pegar um percentual pequeno disso e montar um fundo robusto do esporte nacional, para que, através de fundo a fundo, o esporte pudesse ter sucesso? Porque muita gente cobra atletas olímpicos. Sim, o Brasil vem melhorando em algumas áreas. Mas são atletas que são fora da curva. Na formação, nós ainda temos dificuldade porque falta investimento. No Paraná, nós cuidamos dos Jogos Escolares, são 130 mil jovens que nós pagamos alimentação, transporte, estadia, tudo isso, uniforme e organização. Jogos da Juventude: 20 mil. Jogos Abertos: 15 mil. Jogos de Aventura e Natureza, que nós cuidamos da federação em regiões que têm vocação turística: em torno de 30 mil. E, assim, joga até os Jogos dos Idosos, que hoje nós recebemos mais de 4 mil idosos nos nossos jogos”.

“No paradesporto, o esporte do Paraná é referência nacional. Nós temos 10 centros paradesportivos no Paraná. Cada centro paradesportivo é para receber um deficiente, mas ele é recebido ontem, ele é recebido na escola. Então, nós capacitamos os professores para que recebam esse deficiente e o encaminhem para o centro, para que ele possa ter inclusão, para que ele possa ter respeito. Eu digo sempre que a deficiência está lá, ou ela veio, mas o que não pode ser deficiente é a gestão. Então, por isso, nós temos que ser eficientes, temos que otimizar o pouco dinheiro que temos, mas dar exemplo com planejamento e organização. Deputado e secretário, você fez a baixa”, relata.

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

PLANO DECENAL NO ESPORTE – O Plano Decenal discutido na conferência visa revolucionar o esporte no Brasil, permitindo que municípios reivindiquem recursos para eventos, reformas e equipamentos. “As pessoas agora estão entendendo – o secretário de esporte do pequeno município, do grande – que ele tem direito a ter a volta do imposto dele, que eu acho que é o que há de mais sagrado que nós temos na democracia: políticas públicas de qualidade no esporte. Então, ele, pelo fundo, pode reivindicar um evento esportivo, uma reforma, uma quadra, um ginásio de esportes. Trabalhar, daí, com um pouco de folga na área dele. Ele pode receber esse repasse que nós fazemos, independente de qual município seja, para que ele use esse dinheiro livre para comprar material esportivo ou para fazer um evento esportivo, enfim, para o que o secretário municipal quiser. E aí, o secretário municipal passa a ser uma pessoa importante na sua cidade, porque ele cuida das crianças, ele cuida dos idosos, ele cuida de uma cadeia esportiva que hoje tem o PIB maior do que o da cultura. O PIB do esporte hoje está cada dia aumentando mais. Basta ver: estamos em Foz do Iguaçu, neste momento. Eu trago um evento por mês para Foz, com mais de mil pessoas, hospedando, alimentando e trabalhando. Claro que essas pessoas não vêm sozinhas, elas vêm com a família, vêm com tudo isso. Então, o esporte, além de tudo, além de todo o conceito que traz, virou um grande indutor do turismo e de fomento à economia”.

O secretário de Estado do Esporte, Helio Wirbiski, ainda disse que, juntamente com o governador Ratinho Junior, estará presente na Festa Nacional do Porco no Rolete, que será realizada no domingo, 14 de setembro, no Clube Caça e Pesca, em Toledo.

Veja também

Publicações Legais

Edição nº2798 – 14/11/2025

Cotações em tempo real