Credito Magikas Alana Morgana

Tenho acompanhado toda a movimentação política ou dos políticos para as eleições municipais e tenho notado que não há nada de novo, haja vista que os nomes que estão mais em destaque já são figurinhas carimbadas ( )…mas minha intuição, de quem acompanha há anos a política local, diz a próxima eleição de Toledo se chamará “imprevisto” ou “sangue novo”.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? I

Digo isso, ou melhor, escrevo, com embasamento nas opiniões que ouço nas minhas visitas comerciais, jornalísticas e nos meus momentos de lazer ou de fé. Em todos os cantos de Toledo ouço as mais diversas opiniões e chego à conclusão que temos, sim, bons nomes para a disputa da cadeira hoje ocupada pelo prefeito Lúcio de Marchi, e não apenas os das figurinhas carimbadas.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? II

Tenho encontrado pessoas que possuem bons requisitos para filiarem-se a uma sigla e irem as ruas pedir votos, mas que, por motivo de ordem pessoal ou mesmo em razão das atividades empresariais, não querem ou não podem dedicar seu tempo a política, mas quando os indago e peço suas opiniões “SANGUE NOVO” é o que está sendo replicado pela população.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? III

As opções dos eleitores de Toledo por nomes mais conhecidos é quase que natural, por serem figuras carimbadas por já terem feito sua parte, mas, quando fazem alguns comparativos de “gestão”, se vê e se sente que eles clamam por esse “SANGUE NOVO” dizendo: “temos de sair do “tradicional”.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? IV

O que seria esse “sangue novo” e o “tradicional” na cabeça do eleitor? Muitos responderam que o “novo” não seria apenas uma questão de idade, mas que o pretendente ao cargo seja uma pessoa com ideias inovadoras, com boa formação acadêmica e que tenha propostas sincronizadas com o desenvolvimento e crescimento de Toledo, enfim, que o postulante ao cargo público saia do trivial “prometo”, para apresentação de programas e “propostas concretas”, concatenadas à nossa realidade econômica e social.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? V

Já as respostas para o tradicional foram bem diretas: os que já estiveram no poder, ou estão, precisam entender que renovar não é ficar se “digladiando” para provar quem fez e para ser o “pai da criança”. Claro que não podemos desmerecer o trabalho daqueles que estão e estiveram no poder, cada um deu a sua contribuição, de maneira, formas e condição à sua época ou escolhas diferentes.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? VI

Sergio Abranches, em seu livro “a era do imprevisto”, afirma que “o mundo vive uma conturbada transição” em torno de três revoluções: a sócio estrutural, econômica e política das sociedades, da científica e tecnológica e a digitalização da sociedade. Tudo é tão “imprevisível quanto fascinante”, escreveu o autor, e, creio que em Toledo, iremos passar por essas possíveis transições.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? VII

Seguindo nessa tônica, em cotejo com os anseios do que ouço da população, é muito provável que neste pleito municipal de 2020, apesar de, até o presente momento ouvirmos a mídia colocar nomes bem conhecidos, teremos novidades que seguem o caminho em busca do “novo”, em busca de um viés alternativo para os eleitores, viés que pode surpreender muitos inclusive grandes possibilidades de junções antagônicas (água e óleo)

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? VIII

Vejo com bons olhos os nomes citados a mim, diante da proposta dos eleitores que tenho ouvido. Os nomes que mais se identificam com essas “opiniões” feitas pelos eleitores são começam com aqueles que já foram aprovados nas urnas, ou que recém chegaram: Rodrigo Salles (Progressista), Marcos Zanetti (PDT, mas com indicativo de mudança de partido), Gabriel Baierle (PTB e se filiando ao DEM), Janice Salvador (PSDB e provável filiação no DEM), Simone Sponholz (sem partido), Graziela Gobato (Republicanos) e Leoclides Bisognin (MDB) e Ademar Dorfschimidt.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? IX

Percebe-se que os eleitores, quando falam do novo, não estão necessariamente falando no novo na política, mas do novo para alçar o executivo, fugindo daqueles nomes tradicionais, apesar de termos que lembrar-se, que nossa “cultura” local é de que temos apenas dois grupos políticos e eles serão os únicos protagonistas no pleito que, poderá ser quebrada no próximo dia 04 de outubro.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? X

Meus amigos, façam suas apostas, lembrando que dos nomes aqui citados já estão cogitando possíveis “dobradinhas” entre eles. Será?! Se isso efetivamente se concretizar, teremos, sim, surpresas, onde o clamor do eleitor será confirmado da mesma forma que ocorreu na escolha do presidente Bolsonaro.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? XI

Claro que para isso acontecer será necessário dobrar alguns dirigentes que se “apropriam” de algumas siglas partidárias. Sim, meus amigos, infelizmente é essa realidade que se vive em determinados partidos, onde os “caciques” fazem jus ao “título”. “Aqui eu mando, filio quem eu quero e é candidato quem eu escolher”. Isso ocorre na maioria dos partidos políticos de Toledo e espero que esses domínios também sejam quebrados na próxima eleição.

Sangue “novo” ou “imprevisto” ? XII

Ainda, não bastasse essa situação, existem os famosos rachas internos. Vários exemplos poderiam citar Toledo, onde partidos que nem bem se formou e já existe uma disputa, estando de um lado vereadores e seus fiéis discípulos, que não acredita nas informações do “urubu de pena azul” e de outro, os demais membros da executiva. Durmam com um barulho desses!

Eliseu Langner de Lima – Jornalista – MTPR 11737