Foto: Reprodução

Segundo o economista do ISAE Escola de Negócios,Carlos Magno Andrioli Bittencourt, a leve queda do PIB no 2º trimestre não deve interferir nas próximas safras

A elevada produtividade do agronegócio brasileiro aliada à adoção de tecnologias inovadoras e a profissionalização e qualificação da mão de obra produtiva têm sido características determinantes para o aumento do índice de confiança do agronegócio, que cresceu 2,4 pontos no 2º trimestre de 2021. Agora, os números positivos são os principais responsáveis pela alta demanda de crédito rural, que impactam positivamente as cooperativas de crédito e de agronegócio.

“Os índices de confiança mensuram a expectativa dos agentes do setor em relação ao negócio e ao ambiente econômico de forma geral, abordando a demanda e a oferta. A partir disso, os empresários conseguem tomar decisões estratégicas que conduzirão para o sucesso do empreendimento ligado ao agronegócio”, aponta Carlos Magno Andrioli Bittencourt, economista docente do ISAE Escola de Negócios.

Ao atrelar a confiança no agronegócio com a alta demanda de crédito rural, o especialista explica que já é possível apostar em uma colheita favorável na próxima safra agrícola. “Vale salientar que, mesmo com a alta da confiança, o PIB do 2º trimestre do agronegócio apresentou uma leve queda, mas foi um fator pontual. As expectativas são positivas para uma safra de elevada qualidade, produtividade e quantidade”, afirma.

Segundo os primeiros estudos da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, haverá uma safra recorde e os números consideram a projeção das safras de soja, arroz, milho, algodão e feijão, que correspondem a cerca de 94% do total de grãos do país. “O impacto também ecoa às cooperativas de crédito, que veem o fluxo de recursos circulando no setor”, complementa o especialista do ISAE Escola de Negócios.

Fonte: Assessoria